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A LUCY - TV


Não. Não é a moça alvo do desejo de Drácula. Falo da portuguesa Luciana Abreu que agora adoptou uma nova versão para o nome. Antigamente haviam as bonecas Cindy, Tucha, a famosa Barbie... nomes de duas sílabas apenas, para entrar facilmente na memória das crianças. Acho que é nesta linha de pensamento que surge Lucy. Caso já não haja por aí uma boneca da figura, está aberta a porta do mercado.


Luciana Abreu trabalha num programa para crianças, a passar na sic ao fim-de-semana, que calhei ver hoje. Fiquei surpresa. Não muito, mas um tanto, ao ver a falta de jeito da moça para o simples acto de falar num programa. A voz não ajuda. Há algo naquele timbre que é desagradável. Parece que arranha. Esta é talvez a pior coisa que se pode dizer a quem tem aspirações de cantora.
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Foi a impressão que me passou. Sem preconceitos, sem malícia, sem nada. Só de ver, ouvir e absorver. Aquilo pareceu mais cru que uma vara verde. Além da falta de jeito, o programa pareceu ser imensamente deprimente. As crianças na plateia assistiam com ar apático e desanimado. As participantes num jogo não tinham entusiasmo algum e mal abriam a boca para dizer uma palavra, quanto mais um sorriso. Jogaram um jogo de "adivinhar o que se trata" através de uma sucessão de imagens a aparecer num ecran. Já de si um jogo sem interesse para miúdos. Talvez por isso as concorrentes não adivinharam nada, nem após aparecer a última figura.
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É isto o resultado de tanto falatório?! Um momento pouco energético, sem vida, desinteressante, TOTALMENTE errado para miúdos, com uma apresentadora de voz estranha, aparência artificial, com pouco à-vontade e vestuário ousado na cor prateado ofuscante.
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O que lhe vale é que a TV hoje em dia, «engole» tudo. Basta andar na boca do povo, nas páginas das revistas cor de rosa, aparecer nos eventos mediáticos com assiduidade e «anexar-se» a uma figura falada do momento. Basta até ser bandido ou muito simplesmente mulher "descascada". Esperava uma maior maturidade nesta Lucy, que mudou tanto por fora mas é tão verde para a TV. A TV engole tudo, já disse... mas não poderá mudar?

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SIC audiências - Tv

A Sic é a meu ver, o canal de televisão português que menos respeito merece dos espectadores actualmente. O tempo das «vacas magras» começou no ano 2000 e, de lá para cá, ao leme muitos tentam pilotar o barco com a astúcia necessária para que seja o primeiro a cruzar a meta final mas, ultimamente, não tem tido força e acomodou-se na última posição.

Por isso mesmo, pressente-se um momento de «vale tudo», que normalmente chega com a renovação da grelha de programação em Setembro. A sic está freneticamente na busca de audiências, num «Vale Tudo» notório. Fracasso atrás de fracasso, teve no programa «Momento da Verdade» o gosto que há muito lhe escapa ao paladar: audiências. E não perdeu tempo, como convém a um desesperado. Como se a audiência fosse uma droga, o interesse que o programa levantou levou a estação, quase uma semana depois da emissão do primeiro programa, a repetir tudo, antecedendo o evento com uma longa entrevista ao casal e procedendo com um debate de nome «A Verdade Compensa» conduzido por Rita Ferro Rodrigues, com candidatos escolhidos a dedo: A «feminista», o «machista» e o tipo que parece ficar «no meio».

Mas a estação já fez outras apostas. Que saíram logradas. A Roda da Sorte, com Herman José não está a alavancar as audiências como seria desejado. Claro que tal possibilidade estava prevista, até pela força do adversário do canal RTP1, mas a esperança do nome Herman José e do sucesso anterior do concurso levantou um véu de esperança que já se comprovou inútil. Também a comédia com a «Vip Manicure» foi uma aposta sic. Mas nem sei qual o resultado, pois não vi o programa mas pela ausência de comentários e artigos em revistas, já dá para adivinhar que também não pegou.

A sic guarda, contudo, aquele que pensa ser o seu maior trunfo: os Gato Fedorento!
Mas não será que está a colocar demasiada fé nele?Não que o grupo de humoristas não saiba ou tenha perdido qualidades. Mas tudo na vida é timming, oportunidade e estar no sítio certo à hora certa. Sinceramente, penso que nenhum destes factores se concilia.

É esperar para ver.
Por enquanto o que se percebe é isto: toda a audiência da sic está ligada ao frágil cordão que é um único programa: “O Momento da Verdade”.

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Momento da Verdade - TV

Querem saber como é um homem de verdade?
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Quem viu a primeira emissão de Momento da Verdade já sabe.
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Até compreendo quando é dito que as mulheres não pertencem no exército. Consigo compreender onde querem chegar. Existe nos homens este companheirismo cúmplice, que nas mulheres é diferente. E ainda bem que é. A mulher é mais sensível e emotiva, graças a deus! Por isso mesmo, as coisas demoram mais tempo a descer pela «goela». Se isso é um problema na típica atmosfera machista militar, claro que é.

Até porque a maioria deles (homens militares) foram lá parar por falta de opções. O perfil pode ser traçado desta maneira: rapaz jovem, quer fazer o que lhe dá na telha, não aguenta mais o ambiente familiar de casa e ter de se submeter ás imposições dos pais, que não gosta de estudar, mete-se em sarilhos e começa a trabalhar para ser independente, mas não se dá bem nesses empregos porque não se dá bem com a autoridade. Quer fugir de tudo isto. Está perdido, não aguenta mais. Alista-se no exército.

Parece contraditório que vá parar logo num meio onde a obediência é-lhe imposta. Mas não é de todo. O exército não é como na vida civil. Lá todos são iguais, entram no mesmo nível e passam pelas mesmas situações. O grupo acaba por ser o suporte do indivíduo. Cria-se então a tal cumplicidade e, aquilo que menos sabem lidar cá fora, a autoridade, é então tolerada somente nestas circunstâncias. Porque cá fora, não existe essa realidade de igualdade. No emprego, uns são sempre melhores que outros, todos se querem destacar, ninguém é amigo de ninguém, o chefe não é igual com todos, a camaradagem é substituída por rivalidade. A autoridade é, portanto, insustentável.

Eis a ideia que faço da maioria dos militares homens.
Nem vou entrar no que esta atmosfera faz quando se trata de procurar o sexo oposto. Isso fica evidente para quem viu o programa.

A mulher é diferente, mas tem lugar no exército. Só ela é capaz de «salvar o couro» de um colega homem, ao mesmo tempo que segura numa frigideira. Só o cérebro feminino é dotado de tamanha destreza. O homem é uma boa máquina de matar: pode ser programado para agir somente de um modo. A mulher é naturalmente inclinada para as multi-tarefas. Ela pode estar a carregar numa metralhadora e a fazer prova de obstáculos, que a cabeça dela está ali no que faz, mas também no que vai fazer ou no que já fez.

Dito isto, vamos aos factos. Este programa revelou um primeiro concorrente que disse «Sim» a quase todas as perguntas, menos algumas. Elas, as perguntas, já se adivinham o calibre:

- já teve relações sexuais com outra mulher neste ano? (SIM)
-gosta de brincar com a sua filha? (NÃO)
-faz de tudo para a sua filha não sentir a sua falta? (NÃO)
-usa o preservativo quando tem relações sexuais com outras mulheres? (NÃO)

E assim ficou traçado neste primeiro programa, o perfil da maioria dos homens. (Quem se segue?). Claro, existem excepções. Mas assim como se generalizou que as mulheres não pertencem à carreira militar, assim generalizo que a maioria dos homens é como este se pintou.
Resumindo, a maioria dos homens adora a esposa em casa e a coisa que mais ama no mundo é os filhos. Mas isso não basta, na lógica masculina, para deixar de dormir com outras mulheres, (sem preservativo, que é para ser um portador de doenças para depois transmitir à adorada esposa), para flirtar com outras, para fugir de passar mais tempo com os filhos. São a coisa mais importante, mas não têm paciência para estar com eles. Neste caso, nem para brincar. Alguém devia ensinar este homem que brincar com uma filha não é brincar com ela e as bonecas. Acredite que, se fosse um rapaz, carrinhos não iam fazer diferença nenhuma.

É por isso que defendo que todos nós precisamos ser ensinados para a paternidade/maternidade. Até mesmo a ser adultos, quanto mais para ser adultos a criar outro futuro adulto. Isto de ser pai jovem porque não se usa preservativo, e depois ser-se ausente e ter a mulher a carregar os fardos, deixa abertas muitas lacunas para traumas familiares. Acho que se devia aprender a ser pais. Devia-se ensinar em escolas. Grande ambição, quando o ensino básico não inclui nem a sexualidade…

Devia haver em Portugal um Dr. Phill, para que as pessoas não sentissem vergonha de não serem perfeitas e não terem problemas em assumir que precisam de ajuda. Ajuda para ser bons pais. Porque não?

Emocionado ficou o concorrente quando ouviu o irmão caçula afirmar que o considera um ídolo. Teresa Guilherme incentiva um abraço e pergunta porquê não se fala das emoções. Pois, é um mal português… guardar tudo para dentro. Sabem porquê? Porque assim somos ensinados! Muito mais depois do 25 de Abril, do que antes. Paradoxalmente, a liberdade trouxe o aprisionamento das emoções.

Temos então o típico homem português. Mas há sempre excepções e, neste caso, ela talvez não estivesse muito longe, no gene ao lado. Porque é que em todas as histórias de irmãos, existe sempre o mais novo a idolatrar o mais velho, que não é nenhum exemplo a seguir? É que isso prejudica muito o trabalho da mulher que queira preservar o seu achado…

Por tudo isto, sem dúvida que o programa será e foi um estrondoso sucesso. Quem é que não gosta de ouvir a verdade? Olhem que, se não for ali e por dinheiro (algumas das questões colocadas por Teresa Guilherme que não eram para o ganho, não foram respondidas com sinceridade), não será em nenhum lugar.

E claro, no final o concorrente levanta-se e vai cumprimentar o irmão, o amigo e a esposa. Qual destes não estava 100% de bem com o seu beijinho? A mulher, claro! Porque a mulher é diferente. E é mesmo para ser.

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A nova Roda da Sorte

Que decepção, a nova Roda da Sorte!

Cenário escuro e taciturno, pouco colorido, com perturbadores movimentos de luz e o rosto dos concorrentes filmado tão de lado que mal dá para perceber quem são. A indumentária, tanto dos concorrentes como do apresentador e da assistente, também foi uma escolha infeliz para esta primeira emissão.
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Aquele top prateado à lá Madonna do vestido da nova «Rute Rita» (desculpe a moça, mas o nome que sai é este) a lembrar a armadura reluzente do Robocop! E a camisa de Herman? Destoava tanto que não se olha nos olhos, mas para aqueles dois bolsos no peito ou para os botões na manga quando o apresentador se virava. Perturbador. Os concorrentes não ajudaram, ao aparecer vestidos como se fossem para uma festa de cocktail.
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Na memória do público da Roda da Sorte, está um cenário colorido. Ainda que estático e antiquado, prestava-se melhor ao desfrute do programa. Bem iluminado, prestava-se ao tipo de concurso que é a Roda: para divertir, ao fim da tarde, com humor. Agora aquela escuridão para se ver os efeitos de luzes em movimento, mais parece o cenário de programas nocturnos, como o apresentado pelo Malato na Rtp. É pesado.
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A maior diferença está neste recurso à tecnologia e cenários actuais. O quadro das letras é agora computadorizado e fica emoldurado por um néon de luz que altera de cor. É demasiado movimento e luz! Deixa de ser tão empolgante acompanhar o resultado, agora que as letras surgem sozinhas. Aliás, o que faz ali a assistente se aquilo surge sozinho? Se é para actualizar, ousem mudar o desnecessário. E a rapariga para aquilo é desnecessária. Ainda por cima, nesta primeira emissão, aconteceu que a letra não surgiu. Ora, para falhar vale mais aquele sistema antigo, mas catita.
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Senti falta da voz off. Aqueles diálogos que Herman tinha com o locutor para ganhar tempo foi uma exclusão da Nova Roda que faz falta. Deviam ter retirado a assistente que passeia de um lado para o outro sem utilidade.
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Sou fã do revivalismo e de novas incrementadas a coisas já vistas. Por isso mesmo, este programa decepcionou. Mas acredito que ainda dê a volta. É pena que as cores no set pertençam somente à roda. Com um elemento daqueles que desempenha uma função principal, o cenário devia combinar com ela. Modernizaram-no: o quadro, o cenário de luzes, o lugar do público e tudo mais. A roda fica a mesma??
.Novidades também são aqueles prémios-surpresa, o que fez Herman e a assistente quase desaparecer do programa. Enfiaram-se por detrás de um pilar falso para buscar o balde e a esfregona (com champanhe) que a concorrente acabara de ganhar. Fiquei a temer que desaparecessem os dois por aquele buraquinho. Ela desapareceu, e Herman ficou parcialmente oculto pela sombra. Uma filmagem diferente talvez não causasse tanto impacto. E o Herman ter permanecido no lugar ao invés de ir atrás da assistente também.
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Desta vez, os concorrentes estão tão à vontade que começaram a soltar umas piadas atrás de piadas, deixando o comediante sem graça.
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Entretanto fui mudando de canal. Sem dúvida, «O Preço Certo» estava com um dinamismo mais chamativo. Muita luz, alegria, cor. A Roda devia possuir de antemão essa vantagem, mas perde-a. Com aquele cenário taciturno, o contraste é convidativo à mudança de canal.
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Em simultâneo com o começo da Roda, na Sic Mulher a médica Céu Santos finalizava os seus esclarecimentos sobre sexo na terceira idade. Dominou totalmente o programa com informações úteis que o público quer saber. Este tipo de informação é necessária e daria um bom programa na tv portuguesa. Não me dão ouvidos…
.Estava crente no sucesso da Roda da Sorte, mas este começo decepcionante foi uma surpresa. Porém continuo a acreditar que tem pernas para girar… mas como está, já não muito. Ajudava mudar estas pequenas perturbações visuais. O que não devem fazer, por teimosia e discordância.
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O tempo dirá. E se existir uma segunda série, veremos se tem novo cenário.

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Caçadores de Mitos * Mythbusters -TV

Confirmado, Plausível ou Desfeito?


Quem teve a genial ideia de fazer os «Caçadores de Mitos» acabou por provar que sempre há algo fresco para se fazer em televisão. Que estouro de programa!


No início, Jamie e Adam eram os dois únicos apresentadores. Depois foi necessário ampliar a equipa e, após uma discreta contribuição de dois colaboradores, à dupla juntaram-se Grant, Tory e Carrie. Agora, já não consigo imaginar o programa sem eles!

Mas não se pode esquecer o carismático elemento: o Buster!
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Tratado como se humano fosse, pedem-lhe quase sempre desculpas pelas situações em que o vão colocar. E o pobre do boneco lá vai pelos ares, ora em explosões ou em catapultas. Bravo Buster!

PS: ouvi dizer que o Buster anda com receio de perder o seu emprego para os porcos…

Uma pessoa diverte-se com estes elementos. Chega até nós de forma descontraída, como se tudo não passasse de uma brincadeira que se faz rapidamente. E é educativo. Consegue dar o exemplo de que a persistência é uma virtude! Sem ela, não se chegam a conclusões definitivas. Além disso, é um dos pouco programas capaz de agradar tanto ao público homem como ao público mulher.

Não há dúvida que, quem imaginou este formato, acertou em tudo!

Mas não é um programa simples de fazer. Para testar um mito, é necessário muita investigação, contactos, preparos, dinheiro, despesas, materiais, localizações, equipamento diverso, viagens, peritos, construções etc. Estas pessoas fartam-se de trabalhar, tanto atrás como em frente das câmeras.

Acho que o melhor que os Caçadores de Mitos fazem pelo público, é desmistificar as mensagens falsas de Hollywood. As explosões a carros, o pirata que desce o mastro de um navio com uma faca a romper a vela, o barco virado ao contrário que serve como bolha de ar para caminhar debaixo da água. Tudo falso. Caçar os mitos tem sempre um resultado surpreendente.

Falta elogiar a dobragem portuguesa, que é excelente. O humor que faz parte da forma de apresentar o programa é fielmente reproduzido.
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Elogios também para o dinamismo da edição e do grande contributo da parte gráfica do programa. Dá para adivinhar em certos casos, que aqueles 5 segundos de divertidas imagens de Jamie e Adam em desenho animado, levaram as suas horas a preparar. Esta gente rala!

Passados quatro anos da sua estreia em Portugal, o programa continua refrescante. Surpreende e mantém o interesse. Temos o privilégio de o poder acompanhar todos os dias.
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English Version:

What a great show to make!

At the beginning, there’s Jamie and Adam but soon the addition of three other co-hosts, Grant, Tory and Carrie brought more sparkling to the Mythbusters. Now I can’t imagine the show without them. And, of course, without Buster! Poor guy!

(I’ve heard he’s having trouble with the pig’s presence on the set and is complaining to the producers he’s getting fewer scenes)

This is a very relaxing show that grabs both men and women attention. Its fun, like if everything was made to be a joke. But don’t kid yourself. This guys work they buts off! In front and especially in the back of the camera´s lents. It’s a very expensive show to make and requires a lot of previous and complex measures.

One of the best things the show has to offer to the public’s conscience is Hollywood’s false movie’s messages. Like cars explosions, the walking under the water with a flipped boat has an oxygen provider and slide down a ship sail with the help of sharpen knifes. It’s all fake, guys!

Another complement the show deserves has to be given to the excellent Portuguese doubling. It actually improves the product and really upgrades de humour to a higher position. Has anyone ever notice that some jokes are adapted to the Portuguese reality? Ex: when Adam is joking about bullets, he pretends to be selling them in the market like if they were daily necessaries. The Portuguese translation gives it the oral expression a chestnuts salesman gives to his speech. “Ooooolha a castanha quentiiinha”. I’m all in favour of keeping the original voices and sound but Portuguese doublings do such a good work that it’s actually better than the original. Especially because we can still ear in the background the original voices and sounds. The only thing in the show I give a thumb down is the original voice-off. What a disaster! It’s not a good one and also the style is old fashion.

Editing and graphic wise, the show gets a lot of thumbs up. Those animated figures of the mythbusters on their quest for the truth of a myth are delightful to see. After 4 years since its premier in Portugal, the show still keeps the publics interest. We are lucky enough to be able to see it daily, in more that one time schedule.
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Coupling, oh, yes!



Série Britânica, de quatro temporadas, feita entre 2000 e 2004. Teve depois um remake Americano.


Para quem gosta de humor inteligente, com mensagens comuns a qualquer indivíduo, esta é a série de eleição. Se nunca viu, está na altura de ver. Quando emprego o adjectivo "inteligente", não é à toa. Coupling (Couple = casal + sufixo ing, atribuí acção) é daquelas comédias britânicas escritas e pensadas ao segundo.


O tema central das conversas e relaccionamentos de seis amigos não podia ser outro: sexo. Mas o assunto não é abordado de maneiras reconhecíveis. É inovador, nunca vulgar e no entanto, não deixa nenhum tabu de lado.


Personagens:

Susan Walker:
Segura de si. Dominadora, bem sucedida, experiente. Jà namorou com a população inteira masculina da Austrália. Está preparada para encontar "o tal" e assentar.




Patrick Maitland:
Tem-nas todas. As mulheres, quer dizer. Gosta de todas por uma noite. Não é abastado em inteligência mas o tamanho de uma parte da sua anatomia dá-lhe o sucesso necessário com o sexo oposto. Nunca falhou. É o ídolo de todos os amigos.



Steven Taylor:
O atrapalhado. Bem intencionado mas um tanto bobo, acaba por meter-se em situações enrascadas.




Jeff Murdock:
Outro trapalhão, mas com teorias existênciais por demais engraçadas. Não só pela incrível racionalização, mas porque acabam por ter algum sentido, mesmo descabidas como parecem.




Jane Christie:
Insana, é uma palavra. Egocêntrica, a segunda para a descrever. Aparentemente normal, mostra-se muitas vezes fútil. É capaz de ser a versão feminina de Patrick.




Oliver Morris:
Entra na história na 3ª temporada e segura o rojão. É um tanto atrapalhado com as mulheres.




Sally Harper:
Tem pavor de envelhecer e é insegura quanto à sua aparência e com os homens.
Diz que só sorri aos homens solteiros, para poupar a elasticidade.



Todas estas personagens acabam se envolvendo umas com as outras. No início Susan é a namorada de Patrick, mas passa a ser de Steven, que por sua vez, é o namorado de Jane, que por sua vez nunca andou com Patrick, com quem Sally, por uma razão específica, quer namorar. Parece uma salada russa complicada de seguir, mas não é. A simplicidade com que o autor Steven Moffat entrega ao público coisas complexas, é um dos trunfos da qualidade da série.
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Quem viu também a versão Americana, sabe que a original é a melhor. No entanto, uma excepçãozinha para uma cena do primeiro episódio. A cena mais importante: a revelação do seio. Na versão Americana, a actriz em causa interpreta com maior naturalidade toda a questão, enquanto que na britância, Sarah Alexander não é verosímel.





English Version Soon.

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Norte & Sul



Grande momento de nostalgia, rever esta série que, em Portugal, passou na RTP em finais da década de 80. Foi reprisada no canal RTP Memória em 2005.

Lembro que ficava agarrada à série assim que explodia a melodia. Brummmmm Tãaaa, nãaaa, ta, na, naaaa, ta, na, na, na, naaaaa… Pois é!

A história é bonita, as interpretações e os cenários deslumbrantes. E a música? Oh! Que maravilha! Retrata a guerra civil Americana que começa em 1861 (faz tão pouco tempo, não é mesmo?) e termina em 1865. A América ainda repousava a sua economia na mão-de-obra escrava, embora o Norte do país tivesse se afastado dessa dependência e se industrializado. Existiam 34 Estados, sendo que em 19 a escravatura estava abolida mas em 15 Estados do Sul era permitida. Em 1861 antes que Abrahan Lincoln, um anti-esclavagista assumisse a presidência, 11 dos 15 Estados do Sul separaram-se da nação para criar um novo País: os ESTADOS CONFEDERADOS DA AMÉRICA.
Era a guerra. Os americanos viraram-se uns contra os outros, amigos contra amigos, irmãos contra irmãos, numa luta até à morte. Até os dias de hoje esta divisão se faz sentir.

Da série retenho lições que mais tarde aprendi. Sobre a escravatura sabe-se aquilo que nos conta a ficção. Em pequenos somos informados que a escravatura existiu mas que terminou, porque os homens reconheceram que somos todos iguais. Pois sim! As razões para o fim da escravatura na maioria dos casos foi, como é sempre, mais económica do que moralmente correcta. E como tudo na vida, nada é só preto e branco. A maioria está no cinzento. Alguns escravos não se importavam com a sua condição, embora a liberdade fosse sempre desejada. Muitos eram alforriados e trabalhavam na condição de pessoas livres. Livres para abandonar o seu posto de trabalho se quisessem. Alguns senhores fizeram amizade com estes serviçais. Alguns ex-escravos compravam os seus próprios escravos e muitos que ficaram livres, ficaram sem ter o que fazer e como viver. A escravatura sempre existiu, ainda existe e não é exclusiva nem nunca foi a uma etnia nem mesmo praticada apenas entre etnias diferentes. Esta é a área cinzenta. Depois temos o branco e o preto. Que é o que a ficção costuma nos mostrar: os senhores cruéis (como Juntin) que torturam e matam sem piedade, os escravos que são bondosos uns com os outros e só querem a felicidade que vem sempre com a liberdade (Priam).

Uma cena ficou retida na memória ao rever a série: Orry vai visitar o seu amigo George e aproveita para conhecer a fundição de ferro. Os dois caminham pela fábrica, quando Orry pára estarrecido e pergunta a George quem são aquelas pessoas – referindo-se a uma mulher vestida em trapos mais as suas crianças, a viver num casebre no meio de animais, todos em maltrapilhos. George responde que aquelas são as acomodações dos empregados. Orry fica em choque. Aquelas não são melhores condições de vida, mas piores, que as dos seus escravos. “Mas são livres para ir embora” – responde George. “Ai sim?”- diz Orry.

Orry referia-se, é claro, ao facto daquelas pessoas terem de ficar ali, naquelas condições deploráveis, por ali ao menos terem o que comer. Matavam-se a trabalhar, morriam se ficassem doentes, e andavam sempre na miséria a viver na imundice. Irem embora, claro que podem. Mas estariam a condenar-se também à miséria. Isto não é uma prisão?

Esta é a actual forma de escravatura que temos hoje em dia. A exploração. A liberdade é um bem precioso, sem dúvida. Mas é relativa. Continua a ser mais para uns e muito menos para outros.



TRIVIAL:
Kirstie Alley e Parker Stevenson (Virgilia e Billy Hazard 2) conheceram-se nesta série e foram casados por muitos anos.
Lesley Anne Down e Don Fautleroy (Madeleine e um assistente de câmera da série) conheceram-se e casaram-se.
James Read e Wendy Kilbourne (George e Constance) que fizeram o par romântico na ficção apaixonaram-se de verdade, durante um ensaio para uma cena de dança. Casaram em 1988.
Genie Francis e Jonathan Frakes (Brett e Stanley) também se apaixonaram na série, casaram em 1987 e tiveram filhos.
Patrick Swayze levou James Read para o seu rancho para que este aprendesse a andar a cavalo.



Questões para pensar e responder:1- Acham que por detrás dos personagens, Madeleine e Orry estavam realmente em sintonia?

2- Vejo na loura Brett um olhar mais malévolo que no da morena Ashton. Quem acha que se devia acabar com o estereótipo de “loura de olhos azuis meiga” “morena de olhos castanhos maldosa” e é pena as actrizes não terem trocado de papéis?




English Version:What a wonderful tv-series! It hook me by the start, with that drum, flute and violin melody. Brummmmm Tãaaa, nãaaa, ta, na, naaaa, ta, na, na, na, naaaaa…

It’s a nice story, made with great costumes and scenery attention, about the 1861 American civil war.

Two friends, one from the North other from the South, meet in a train, on their way to the West Point Academmy. There they make their worse enemy for life: Elkanah Bent. The nation is being shacked by two opposites ideals: the end of slavery and the maintaining of it. Some say slavery should finish because emigrant handwork is cheaper and industrialization in the way to the future. Others say this is nonsense and the nation economy would collapse without it. Unfortunately, this division of opinion is also regional: the North defends industrialization, the South, slavery. A division that still has their consequences to this day.



Abrahan Lincoln is going to became the president of the USA and wants the end of slavery (it is reported he too descended from slavery people, witch is probably true, it happened a lot). General Lee and others do not. American is about to enter a 4th years war, with several human casualties. Brother killing brother, friend killing friend, families being devastated, hunger and misery for almost all.

A scene stayed with me when I re watched this tv show. Orry is visiting is friend George in the Iron Factory when he stops walking, looks shocked and asks who were this people – referring to a woman in rags and some small children, living with animals in a very old and dirty shag. George says they are the workers. Orry is shocked by their living conditions and says it’s worse than slavery conditions. George answers: but they are free. Are they?- questions Orry.

This stayed with me because it’s so true. To this day, this is another type of “legalised” slavery. People are free but if they don’t submit to some deplorable living and working conditions, they die of starvation, because exploration work is what is available. So, where those people, emigrant ones, really free? Or where they living another type of prison, with a few money change and liberty but not better opportunities?



TRIVIA:Kirstie Alley and Parker Stevenson (Virgilia e Billy Hazard 2) met in this tv show and stayed married for many years.
Lesley Anne Down and Don Fautleroy (Madeleine and a North and South assistant camera man) met and got married.
James Read and Wendy Kilbourne (George e Constance) who made a romantic pair on the series, felt in love during a dance rehearsal scene. They got married en 1988.
Genie Francis and Jonathan Frakes (Brett e Stanley) also felt in love in this series. They got married in 1987 and got children.
Patrick Swayze took James Read to his ranch for him to learn how to ride a horse.



Unanswered questions:1- Do you think that, behind their characters, Madeleine and Orry were really on sync?

2- I see a malicious look in the blond blue eyes Brett. Do you think the actress should have play instead the sister Ashton? Let’s put an end to the blond blue eyes-angelical woman versus the brunet, brown eyes evil sister stereotype!

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V- A Batalha Final

Foi vista com entusiasmo por milhares de portugueses aquando a sua primeira exibição, em 1985. Esta série de ficção cientifica fez as delícias de quem a seguia religiosamente. Todos queriam ver os lagartos por debaixo dos corpos humanos! Vivia-se para o momento em que a falsa pele era rasgada, denunciando assim a pessoa não-humana.
A série voltou a repetir (1 e 2) no verão de 1987 mas desta vez, as mesmas imagens tiveram um outro sabor. V é uma série fantástica pela forma como cativou a audiência mas, a bem da verdade, a qualidade não é boa. Revê-la dois anos depois foi tomar consciência desse seu lado. “Piroso”e “canastrice” são dois adjectivos que vêm à mente. As interpretações deixam a desejar e o medo que primeiramente existiu na primeira exibição não tinha razão de ser. A história foi apresentada com a qualidade da pior das séries B ou daqueles filmes pirosos que inundam as madrugadas da TVI. Mas se tudo isto faz diferença? Não!
Na lembrança de quem a viu, V continuará a ser um bom momento televisivo, como de facto foi. Mais que não seja, dá para apreciar pelo seu lado canastrão e piroso. Afinal, também sabe bem sentar diante da televisão com um balde de pipocas (adereço alternativo) e usufruir de um muito mau filme, que se pretendeu sério. Na verdade, é até mais divertido!
Na história, os ETs chegam à terra em suposta missão de paz e depressa começam a controlar tudo. Um grupo de rebeldes humanos são a sua única oposição e, aos poucos, conseguem as suas conquistas mas também, as suas derrotas. Só que, perder para um alienígena resulta em assustadoras realidades alternativas: os “lagartos” servem-se de humanos como alimento! Os alienígenas controlam a mente e têm armas e tecnologia muito mais avançada que a humana. A morte por tiro de arma-lazer é até uma bênção, diante das alternativas.

E como não podia deixar de ser, fazem experiências genéticas connosco, inclusive o cruzamento das espécies! Estes extraterrestres com pele de lagarto, têm uma voz esquisita, emitem sons, comunicam entre si por telepatia, usam óculos escuros por sensibilidade à luz e têm hábitos alimentícios repulsivos. Ai, que medo!
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Veja:


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Querido, Você, está bom?

Como muitos outros, também eu já candidatei a minha casa a este programa. Afinal de contas, quem não gostaria de ver uma divisão remodelada?

O desejo é antigo: vem desde a exibição dos primeiros programas do género nos canais da Tv por cabo. Em programas como “Durante a Tua Ausência”, “Changing Rooms” ou “Debbie Travis”, esta última um pouco afectada no ego, mas com conhecimento na matéria. Todos diferentes, todos sobre o mesmo. E depois chega um programa deste género a Portugal. E o sucesso é imediato.

Quero lançar a ideia a outros canais. Nomeadamente à TVI. Deviam adoptar um programa dentro do mesmo género. Há claramente mercado e sucesso garantido. Algumas mudanças, um formato diferente e ao invés de colocar as pessoas a cantar e a dançar (nunca tive pachorra!) por nada ou para casar, porque não colocá-las em competição para a remodelação da casa? Fica a ideia, contem os tostões, e façam as contas. Depois quero uma percentagem!
Voltando ao querido, o programa estreou, se não estou em erro, em 2000 no canal Sic Mulher. Teve sucesso instantâneo e está presentemente na 7ªa temporada. Embora me agrade bastante o tema, vou confessar uma coisa: não consigo ver o programa! Porquê?

Porque a sua linguagem incomoda-me! Mexe com a minha sensibilidade televisiva, se assim o quiserem pôr. Algo no programa, de princípio ao fim, me desagrada. Causa uma espécie de urticária mental. A começar pela forma de falar dos intervenientes:
-“Então Sofia, está boa?”
-“Estou sim, e você Sofia?”


Algo neste género. É extremamente enervante e apetece, não sei, mas apetece-me esticar e enfiar os braços no ecrãn a dentro e abanar as figuras a ver se falam de uma forma menos afectada. Alguns, lembrando-se das rábulas do Hérman, certamente ligariam uma coisa há outra.

Depois vem a estrutura do programa. Sempre aquela musiquinha enjoativa com os mesmos movimentos de câmera, o mesmo estilo de edição e pior: intervenções injectadas pela apresentadora onde é debitado algum texto que mal conseguiram memorizar e que decerto necessitou de vários takes.

Elas, maquilhadas e todas queques, a “ajudar” para o espectador ver, envoltas em tarefas mínimas e a dizer com o olhar na lente, o quanto é vital alinhar todos os parafusos. Estão ali, a desempenhar uma personagem, que supostamente não se importa de meter as mãos em obra, sujá-las e sujar-se. Mas passam sempre a mensagem contrária. Se partirem uma unha aposto que cai o céu e a trindade! Ou daí fazem um enredo. É a sensação que me passa.

Nos primeiros programas o excesso de propaganda também dificultou o acompanhamento. Além disso, os “estilos” decorativos pareciam limitados aos produtos de uma ou duas casas, do género “Loja do Gato Preto”. Quem tivesse uma casa remodelada no estilo moderno, levava sempre com o mesmo tipo de mobiliário. Depois o programa sofreu mais umas alterações, incluiu mais decoradores e diferentes estilos.

Embora não o consiga acompanhar e este realmente me desagrade muito, muito, muito, é só a minha opinião. Veja aqui outra referência ao programa na perspectiva comercial, escrita por Eduardo Cintra Torres: http://static.publico.clix.pt/tvzine/critica.asp?id=2665
E você? Tem uma opinião?

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Que Monkada!!

Foi exibida em Portugal pela TVI nas primeiras horas da madrugada. Horário nostálgico em que o canal colocava no ar grande séries, óptimas para o muito público que começa a ver televisão a essa hora. Quando a vi pensei tratar-se de uma série antiga, feita há muitos anos, daquelas que nunca passaram antes na televisão portuguesa. Descobri agora que não. Esta série pirosa, ao contrário do que pensei, não remota aos anos 80. Época do Nnightrider, do MacGyver, não… esta série começou a ser produzida em 2002. Então porquê achei eu que estava a ver uma coisa do século passado, de duas décadas atrás?

Bem, decerto devido ao péssimo enredo. Monk é um detective de homicídios extraordinário. Consegue adivinhar tudo a partir do que os outros não vêm. Qual Sherlock Holmes, qual Dr. House! Monk é que é! A contrapartida deste aspecto é que, a maioria das vezes, todos à sua volta têm de ser cegos para que Monk chegue ás suas brilhantes conclusões. Com ele vem uma outra personagem do mais piroso que já vi: Sharona.

É suposto ser a sua ajudante e restaurar o equilíbrio de Monk, que sofre de esgotamento nervoso e tem manias incontornáveis: só anda do lado direito, não pisa manchas no passeio, etc, etc. É suporto Sharona ser uma mulher cativante e inteligente, mas impõe-se como uma personagem pouco credível e fabricada. É das piores interpretações que já vi e a personagem surge vestida de tal forma, que faz lembrar uma prostituta vulgar e imbecil, ao invés da descontraída e moderna mãe e profissional que é suposto ser. Depois temos o comandante. A sua função na história é basicamente esta: chegar até Monk e dizer: preciso da tua ajuda, só tu podes resolver isto, nós somos burros e estamos num impasse e depois no final, usar uma expressão de espanto e debaixo do bigode abrir a boca para revelar a sua admiração pela inteligência de Monk ao desvendar mais um caso. Faz lembrar algo? Claro! Faz lembrar as pirosices dos anos 80!

É para mim incrível, mas parece que a série ainda se mantém no ar, a entrar na 6ª época. O único atractivo desta série está nas fobias da personagem. E só. Nada mais interessa, nem ela em si, se lhe tirarmos estas pancadas. Por isso, por não ter mais nada onde se sustente, surpreende-me muito a longevidade da série. A menos que, claro, tenha sofrido mudanças de qualidade entretanto. Será?

English Version:

It went on air in Portugal last year or so, in TVI channel, back in the days the network aired interesting sitcoms in the early dawn hours, three, four am. I though it was an old 80´s sitcom, as I started to watch it. But I’ve just discovered it’s from 2002. So, why did I think this sitcom to be so old?

Because it’s awful! It’s corny. It’s sleazy. It makes my skin itchy.

Monk is an extraordinaire homicide detective. He can uncover every mystery. Better than Sherlock Holmes, better than Dr. House! Monk is the one! But not because is that great. Only because others around him are so stupid! The detective, for example. He’s function in the story is just going to ask Monk for help with presumably difficult cases and latter to look surprise because the dead case is solved by Monk. And then cames Sharona. Brrr!! What an awful character! And the worse television interpretation I’ve ever seen! The character is supposed to be an independent, intelligent and intellectually woman, who is Monk’s helper. You see, Monk had an emotional break down. He’s an obsessive compulsive person, with multiple phobias. For example: he has to chew a certain number of times, to walk on the side way only in the spotless areas etc. Sharona is suppose to function in the story has the complementary person, who can communicate with him and others explaining Monk´s phobias. But she comes out like nothing of the sort. She looks and acts with vulgarity, she dresses and wears her air like a prostitute and supposedly, she sweeps guys of her feet with her charming ways. Yep! In what universe?!

For what I’ve seen, it’s incredible this show still runs and is about to enter its 6 season. The only interest about it is Monk´s phobias. The character without that is nothing. The rest of the plot is nothing. Without supporting legs, it´s amazing it’s still up! Maybe it suffured a great quality change since. Maybe...





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WINGS - Asas em Família


Em Portugal passou no RTP1 em 1995, num horário muito peculiar: nas primeiras horas da manhã! Asas em Família, nome português para a série Wings foi criada em 1990 e durou até 1997. Muitos vêm-na como “uma espécie de Cheers –Aquele Bar”, já que foi criada pelos mesmos autores. A série contou com a participação especial de algumas personagens dessa sitcom. Embora lembre no estilo cómico o universo de Cheers, Asas em Família consegue inovar-se.

Personagens:

Temos o gordinho e bigodudo Roy, dono de uma companhia aérea, cuja postura faz lembrar Norm. Joe é o irmão certinho. Gosta de ter as coisas sempre arrumadas. Brian, irmão de Joe, é o oposto. Leva a vida sem pensar nas consequências e quer divertir-se. Os dois separam-se quando Brian fica com a noiva de Joe. No entanto, a relação não dura e Brian regressa à ilha das Caraíbas onde o irmão tem o seu negócio de transportes de aviação. Mas isto é dizer pouco sobre as personagens. Há muitas mais, e mesmo as já mencionadas têm mais profundidade. Esta série foi posteriormente mencionada em outras séries, como os Simpsons, os Sopranos, O príncipe de Bell Air, Scrubs e Monk, série interpretada por Tony Shalhoub que em Wings faz o papel de taxista a partir da 3ª série.

Desapareceu rapidamente dos ecrãs portugueses, certamente devido ao discreto horário de exibição. Porém, para quem quiser recordar ou ficar a conhecer, eis um episódio. Foi recuperado de uma cassete danificada, cuja imagem e som desapareciam a cada 2 segundos. Deu trabalho mas para os que quiserem ver ou rever, eis um episódio de Wings em que entra Frasier Crane.
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English Version:
It went on air in Portugal in the most peculiar schedule: Monday to Friday early mornings! This was in 1995, although the series dates from 1990 and lasted seven seasons. Many see it as a kind of “Cheers” as it was created by the same authors. Although Wings do remind us something of the Cheers universe, it’s a show by its own.
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Many characters from Cheers made a personal appearance on Wings. For example, dr. Frasier Crane and his wife. You can see this full episode in the given link.

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Mou fum kom tiu siu en si, hei cui tom siu a pa teng si, si yu fei kom joi yo sam mou si sam hing ieng yi...

Não faça a menor ideia do que acabei de escrever! Só sei que em 1986/87 estava a cantar esta melodia sempre que ia para o ar um novo episódio da série “Os Jovens Heróis de Shaolin”.

A história centra-se no relato da vida de três jovens famosos heróis que são um mito que remonta à Dinastia Ching. A série acompanha os duros treinos de Kung-Fu no templo e foca a exigência da cerimónia de passagem, na qual o iniciado se transforma realmente em mestre. Estes três jovens estabelecem amizade com um estranho rapaz que anda sempre com um pagem e enfrentam poderosos inimigos, possuidores de conhecimentos ocultos que utilizam para alcançar os seus objectivos. Eles procuram restaurar a Dinastia Ming, que saiu do poder há 17 séculos e da qual descendem.

Jovens Heróis de Shaolin, ou no original "Ying hung chut siu nin" é uma série de 1981 que atingiu grande sucesso nos países em que foi exibida, pela junção que faz entre o humor e artes marciais, a fantasia e a magia.





English Version:
I’ve no idea what I’ve just wrote! I only know that, by the year of 1986/87 everytime an episode of Young Heroes of Shaolin was aired I was singing this melody.

The show´s plot focus on the life of three young heroes, three myths from the long gone Ching Dynasty. It shows the demanding Kung-Fu trainings at the temple and the importance of the passage ceremony, where apprenticees turn in to masters. These three youngsters establish a friendship with a strange man that always travels with a pagem and have to face dangerous enemies that use magic to destroy them. There goal is to restore the Ming Dynasty, witch has been out of power for 17 centuries and from witch they are descendents.

Young Heroes of Shaolin, or in its original "Ying hung chut siu nin", it’s a tv show from 1981 that achieved great success in every country it was shown, mainly due to the humour mixed with martial arts, fantasy and magic.

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DHARMA & GREG


Estreou em Portugal a 4 de Novembro de 1998 e pode revê-la agora, desde o primeiro episódio, novamente na SIC Mulher.

Ver os primeiros episódios desta série é voltar ao riso leve e inteligente. O espectador fica a conhecer todas as personagens e suas características logo no primeiro capítulo.

No centro está Dharma, uma rapariga hippie para os dias de hoje. Os pais dela também são uma raridade sobrevivente da época das flores, paz e amor. Depois temos Greg, um advogado, filho de Kitty e Edward, ambos a viver na alta sociedade. É então que Dharma vê Greg. O casal sente uma atracção imediata e casa nesse mesmo dia, separando-se logo depois. Mas Dharma e Greg têm algo de verdadeiro e a relação deles sobrevive ás estranhas e completamente opostas situações que se vão gerando devido às suas origens e estilos diferentes.

Dharma & Greg sobreviveu durante cinco épocas. “Veio ao mundo” em 1997 no canal a americano ABC e terminou em 2002. Pelo meio teve um período mais sombrio, em que parecia que as personagens estavam a sofrer uma transferência de personalidade. Greg começa a fazer disparates, a ter ideias malucas e chega, inclusive, a virar vagabundo e a sair de casa. Mas no geral, esta série é deliciosa como um rebuçado.

Se você tivesse de escolher um personagem preferido, qual escolhia? O doido e amnésico Larry? A transcendental Abby? O pré-reformado Edward? A socialite Kitty? O amigo Pete? A amiga Jane? A Dharma ou o Greg?

A minha favorita é Kitty!




English Version:
It premiere in Portugal on 4 of November 1998 and you can see it now on SIC Mulher channel.

To see the firsts episodes of Dharma and Greg is to have the return of a light intelligent laughter. Immediately in the first episode, you get to know each of the main characters and its characteristics.

In the centre there’s Dharma, a hippie “peace and love” couple’s daughter. Then comes Greg, a rich father and mother’s attorney son. Then Greg sees Dharma and Dharma sees Greg. They feel attraction immediately. In that same day, they get married and later get separated. But what Dharma and Greg have is a true thing. Although they came from completely different backgrounds, their relationship is here to stay.

Dharma and Greg lasted 5 seasons, from 1997 to 2002. It had an odd turn to it, when Greg and Dharma seem to change personalities. Greg changes so, that he becomes a vagabond and even gets to a begging situation. It’s a very weird turn! But all and that, this sitcom is has sweet has a candy.

So, what’s your favourite character? Mine is Kitty. She’s delightful!

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The Facts of Live - Os factos da Vida


Pega no bom e no mau, mistura os dois e aí tens: os factos da vida!

Começa assim, mas em inglês, o genérico da série “The Facts of Life”. A série nunca passou em Portugal mas aqueles que na década de 80 tinham acesso a canais parabólicos puderam acompanhá-la no canal Sky One.

A história aproveita uma personagem de outra sitcom de sucesso: “Different Strokes” (também emitida nessa altura pela Sky One, juntamente com muitas outras que Portugal não chegou a ver nos seus canais nacionais – na altura apenas a RTP). A personagem é Mrs. Garret, a empregada doméstica dos Drummonds que abandona o posto para ser a orientadora num colégio interno de raparigas. Aí vai lidar com o tipo de situações por que todos os adolescentes passam.

Ao chegar há segunda série em 1980 (foram nove no total e 209 episódios) foi necessária uma redução de personagens e assim, as aventuras destas adolescentes passaram a ser retratadas por quatro raparigas ao invés de sete. São elas:

BLAIR WARNER: menina rica, bem criada, loura e bonita. Tem 15 anos. Admite ser mimada e ter sempre conseguido levar a sua adiante. Citação favorita: Acabei de ter outra das minhas brilhantes ideias!


NATALIE SAIGE GREEN menina rechonchuda, gosta de escrever. Tem 14 anos. Possuí uma auto-imagem de si mesma muito positiva. Citação favorita: Prefiro ser um marcador mágico a ser um fino lápis nº2!
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DOROTHY "TOOTIE" RAMSEY menina negra, espirituosa, de 12 anos. Citação favorita: Vêm aí sarilhos!



.JOANNA MARIE POLNIACZEK a maria-rapaz, sarcástica, inteligente, de origem humilde e má criação. Citação favorita: O meu pai contou-me que existem dois tipos de pessoas: As que agridem e as que se deixam ser agredidas. E disse-me: quero que sejas das que agridem.

Em 1986 e a duas épocas de terminar, Charlote Rae abandona o programa. A sua personagem, Mrs. Garret, casa-se e parte com o marido para África, juntando-se ao Corpo da Paz. Pelo ano de 1988 as raparigas entravam na idade adulta e assim termina a série. Natalie, que é a primeira a perder a virgindade, torna-se escritora. Joanna torna-se uma mulher de negócios e namora com o músico Rick. Tootie faz planos para se tornar actriz e vai estudar para Londres. Blair, que estudava direito na faculdade, toma a decisão de comprar a escola e assume as funções da antiga educadora.

Esta sitcom tem imensos fãs ainda hoje, o que levou à realização de um filme em 2001. As personagens reaparecem nas suas vidas adultas. Mrs. Garret fica viúva e regressa à América. Blair Warner está ainda mais rica, tem um império de hotéis com o marido Ted, mas suspeita que este tem um caso amoroso. Tootie abandonou a carreira de actriz para tentar tornar-se apresentadora de televisão com um programa seu. Natalie é produtora jornalística em televisão e Joanna é polícia. Casou com o então namorado, que se tornou compositor e têm uma filha.

Alguns assuntos abordados pela série:
A puberdade, perda e ganho de peso, a falta de comunicação entre pais e filhos, divórcio, suicídio, drogas e álcool, morte e sexualidade. Esta série foi pioneira e criou-se uma personagem com paralisia cerebral, que surge na história como prima de Blair, interpretada por uma adolescente com essa deficiência.
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Abertura 1ª série-1st season 1st openning credits:
3ª abertura da 1ª série - 1st season 3rd oppening:
2ª abertura da 3ª série - season 3 second oppening:
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You take the good, you take the bad, you take them both and there you have the facts of life...

This´s how it starts. This tv series has never ran on Portuguese national channels, but for those who had access back in the 80´s to satellite emission, was possible to watch it on skyone.

This is a spin-off of another success sitcom: “Different Strokes”. The character Mr. Garret, who was the Drummonds housekeeper, is now the housemother to an internal school for women. In 1980, when the series arrives to the second season, the girls pass of being seven to just four. They are:

BLAIR WARNER: rich, well breed, a blond beauty. She’s 15 and hides from no one she’s accustomed of having people responding to her every wish. Favourite phrase: I just had another one of my brilliant ideas!

NATALIE SAIGE GREEN: chubby kid, likes to write. She’s 14 and has a very healthy self-image attached with a sharp wit. Favourite phrase: I’d rather be a happy Magic Marker than a skinny pencil”.

TOOTIE RAMSEY: black 12 years old girl. Favourite phrase: There’s going to be trouble!

JOANNA MARIE POLNIACZEK: a tom-boy, sarcastic, intelligent from humbled background and bad breed. Favourite phrase: My father told me there are two types of people. People who get shoved and people who do the shoven. He said, Jo, I want you to do the shoven.

In 1986, two seasons before the show ending, Charlote Rae leaves. Her character, Mrs. Garret gets married and goes to Africa with her husband who works on Peace Corps. By the year of 1988 the girls wore teenager grown-ups and so the sitcom ended. Natalie, who is the first to loose her virginity, becomes a writer. Joanna a business women that’s dating the musician Tick. Tootie makes plans to be an actress and goes study to London. Blair, who was studding law in the university, decides to buy the school and be the new housemother, and plans to turn the place into a mix gender school.

To this day, this sitcom has a large number of fans, witch resulted on the production of a movie reunion in 2001. This movie showed the characters all grown-up in their lives. Mrs. Garret is now a widow and returns to America. Blair is even wealthier, has an hotel empire with her husband Ted, bud is suspicious of him having an affair. Tootie abandoned the acting ambition to adopt another: to have and present her own show-host. Natalie is a television news producer and Joanna a cup, has married her boyfriend Rick who is a music composer and they have a child.

Some of the issues the sitcom approaches:
Puberty lost and gain wan, lack of communication between parents and sons, divorce, suicide, drugs and alcohol, death and sexuality. This was a pioneer sitcom that introduced a cerebral paralysis character, Blair’s cousin, interpreted by a true deficient person.

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CONTA-ME COMO, COMO FOI?

A série de melhor qualidade a passar na televisão portuguesa


Conta-me como Foi” merece um Emmy (se os houvessem em Portugal). A série não é uma ideia original portuguesa e sim uma adaptação inspirada na espanhola “Cuéntame como Passo”. É exibida na RTP1 quando lhes dá na moca (normalmente aos Domingos muuuito de noite).


É a melhor que já vi. Aquela que me toca no coração, entretém, e me enche de nostalgia por um tempo que não vivi, ao me dar a conhecer o passado que influencia quem sou.


A acção começa em 1968. Altura em que Portugal vive na ditadura de Salazar. A pobreza é muita, o dinheiro pouco e vive-se com dificuldades. Mas nem tudo era mau na década de 60. Segundo alguns parentes, podia-se andar horas a passear pela rua, sem receio de assaltos ou agressões. Eram mais “livres” – uma estranha contradição num período que se diz de opressão e ditadura, mas onde as amizades e as relações afectivas eram mais sólidas e sinceras. O meu imaginário enche-se de ideias, que a série “Conta-me como foi” muitas vezes reproduz.


O enredo da série aposta na simplicidade: mostrar como era a vida de uma família normal, classe média baixa, Lisboeta, como muitas oriunda da província na busca de uma vida melhor e a morar num bairro social. A história é contada pela voz de um narrador adulto a relembrar os seus dias de criança. Existe também a evolução da RTP e o aparecimento da televisão como fio condutor dos acontecimentos. Por exemplo: após adquirirem o aparelho, a família Lopes pensa em comprar uma máquina de lavar e a motivá-los está também os anúncios publicitários da época, ao detergente Skip balde.

Depois temos o cenário. Muito familiar é a casa dos Lopes. A começar pela telefonia, praticamente idêntica há de meu avô, também ele oriundo da província há procura (tal como tantos outros) de emprego em Lisboa. Os copos de vidro castanhos aos losangos, as cadeiras, a mesinha, e os naperons espalhados por todas as superfícies, para os móveis não se riscarem.


As dificuldades financeiras eram muitas e todo dia era uma luta para pagar as dívidas e colocar comida na mesa. Uma sardinha dividida por três, trabalho de manhã ao deitar, realidades muito presentes no esforço de Guida e António Lopes, os pais desta família. A eles se junta os seus três filhos, um casal adolescente e um rapaz de 8 anos, o narrador. Catarina Avelar completa o núcleo familiar, como a avó, mãe de Guida.


António trabalha no ministério e também tem um “biscate” numa tipografia. Guida faz costura para fora, além de tratar da casa. A filha mais velha, Isabel trabalha num salão de cabeleireiro e o filho Tony entrou para a universidade, sendo o orgulho e esperança num futuro melhor. O mais novo, Carlinhos, passa os seus dias entre a escola e as brincadeiras com os amigos no descampado. Pelo meio surgem os ambientes da rua, através do quiosque do seu Camões e da janela da casa da D. Emília, remendadora de meias. Há também o ambiente da igreja, onde o padre desempenha um papel de influência na comunidade e o do café, onde as pessoas, principalmente os homens, vão para beber uma “branquinha” e umas cervejinhas. E assim, por estes cenários, vai-se contando a evolução social, económica e política de Portugal e do mundo.

"Conta-me como foi" retrata, acima de tudo, os papéis sociais e as ambições do homem e da mulher, de jovens e idosos e o modo de viver e de pensar de uma sociedade fechada sobre si, com os seus tabus, que se vê confrontada pelo mudar de mentalidade.

ELENCO:
• Miguel Guilherme – António Lopes - pai, funcionário público e tipógrafo
• Rita Blanco – Margarida Lopes - mãe, doméstica e costureira
• Catarina Avelar – Dona Hermínia - a avó
• Rita Brütt – Isabel Lopes - filha mais velha, cabeleireira
• Fernando Pires – Tóni - filho do meio, estudante universitário
• Luís Ganito – Carlos - filho mais novo
• José Raposo – Engenheiro Ramires – dono da tipografia onde trabalha António Lopes
• João Maria Pinto – Fánan – dono do café
• Luís Alberto – Camões – dono do quiosque
• Margarida Carpinteiro – D. Vitória – vizinha da família Lopes, viúva
• Mariema – Menina Emília – solteira, apanha malhas de meias de senhora
• José Pinto – Padre Antunes – o padre conservador
• Manuel Wiborg - Padre Vítor - jovem padre e progressista
• Maria João Abreu – Clara – dona do cabeleireiro onde trabalha Isabel
• Ana Guiomar - Lena - colega universitária de Tóni, progressista e activista
• Sandra Santos – Náni – cabeleireira, colega de Isabel
• Ramon Martinez – Rui Jorge – namorado conservador de Isabel
• Francisco Madeira – Luís – amigo inseparável de Carlos
• Manuel Alves – Marinho – amigo inseparável de Carlos
• Augusto Portela – Professor Rui Braga – professor de Carlos, Marinho e Luís
• Luís Mascarenhas - Miguel - irmão de António, emigrado em França
• Luís Lucas - Narrador - a voz adulta de Carlos
Veja aqui excertos da série:
Para ver um episódio rico em referências temporais, da 2ª série, carregue em play. Trata-se dos planos para o casamento de Tony e Helena, e Carlinhos e os amigos decidem imitar o que vêm no seu programa favorito: Bonanza.



Conta-me como Foi” passou por um sobressalto de produção, ao deixar de ser, sem aviso prévio e a três episódios do final da primeira série, produzida pela produtora RTP Meios. Contudo, a equipa técnica, de produção e de guionistas encontrou uma nova produtora para dar seguimento ao projecto, a competente SP Filmes, responsável pelo maior share da Sic nos seus tempos áureos, pertencente aos profissionais António Parente, Pedro Martins e Jorge Marecos.
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A série "Conta-me como Foi" deve ser lançada em DVD. Nós compramos! Mas vão com calma, que o povo continua pobre e o momento é de crise. Não sejam gananciosos... 20 euros a série, e não se estiquem, ok? Que não estão a importar nada...
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ASSINE A PETIÇÃO. Assinaturas precisam-se! Siga o link:

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