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Verão Azul


Lembram-se desta série?
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Quem era muito novo para a ver, pôde revê-la aquando o lançamento em dvd ou ainda, na RTP Memória, onde terminou hoje. Devo confessar, com agrado, uma coisa: não consegui deixar de ver um episódio! Não programei ver mas, se me apetecesse ver algo na TV e "Verão Azul" estivesse para dar a seguir, mesmo que tencionasse ver só um bocadinho para "matar saudades" e depois mudar de canal, saibam que não consegui. São 50 minutos de uma história antiga, porém, muito actual.
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Não vos parece?
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Ainda hoje em dia, pouca coisa mudou. Quer dizer: muita coisa mudou mas, ao mesmo tempo, muito parece estar igual! É uma história Espanhola mas que podia (à semelhança do Conta-me como Foi) ser também portuguesa. A única diferença seria a cor da areia da praia, pois a deles é preta!
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Não escondo que chorei com este último episódio. É incrível como ainda é actual nos temas que aborda, mesmo a sociedade tendo mudado tanto neste período. A forma de gozar as férias, por exemplo. As crianças ainda têm aqueles 3 meses de férias escolares mas os pais, já muito raramente tiram 1 mês inteiro. A moda dita que as mesmas sejam repartidas. Em algumas empresas nem é possível ao empregado tirar um mês de férias seguidas. Não está nas possibilidades. E assim, a forma como antigamente as famílias viviam as férias alterou-se.
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No entanto, ainda me diverte os paralelismos que se podem encontrar entre esse retrato do passado e agora. No episódio anterior à morte de Chanquete, Júlia está numa esplanada e reparo numa coisa engraçada. Pelo menos, achei-a assim. Ela e os outros estão sentados em cadeiras de alumínio simples, iguaizinhas às que se começaram a ver por Portugal há muito pouco tempo. Quer dizer: podia ser algo de agora, que aquela escolha de ambiente não acusava a idade da produção televisiva. Em Portugal, no entanto, naquele tempo, ainda estávamos longe deste tipo de mobiliário de exterior... o design era outro, as cadeiras normalmente ainda de madeira, não se via muito metal por aí, ainda mais com este design.
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Outro pormenor que me chamou à atenção, no diálogo de Piranha com o amigo, é que este refere que o carro da família está sempre sujo e cheio de mensagens escritas no pó, a dizer: "Lava-me porco". Achei muita graça! Não me lembro desta moda aqui em Portugal nesse tempo, mas decerto que devia existir...
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E depois há outras coisas. A começar por aquela música do genérico. É impossível não ficar alegre! Muda logo o espírito da pessoa, quer queira, quer não...
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Ao revê-la, fiquei com personagens favoritas. O engraçado Piranha virou o favorito. Porque é um rapaz inteligente, sagaz, prático e tenta racionalizar tudo com lógica e matemática. Além disso, ser gordinho não prejudica nada a sua imagem pessoal ou influencia a forma como se relacciona com os outros. E isso, hoje em dia, é que mudou muito! Piranha é um bom exemplo de como uma criança pode ser feliz rechochudinha e de como não faz mal referir isso à sua frente. Hoje em dia, por convenções, ninguém pode mencionar o excesso de peso de uma criança sem ser pelas costas dos mais interessados... e todos têm uma opinião e uma censura a fazer, tsc, tsc, tsc!
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A sorte dos pais nos dias de hoje, é que as crianças são todas magrinhas, a pesar de não praticarem desportos, desconhecerem o que é andar a pé e acharem estranho não se ir de automóvel para algum lado, cada vez que se sai de casa. Se soubessem o quanto é bom, tal como aqueles miúdos da série, andar de bicicleta! Iam já todos comprar umas para passearem em grupo.

Link dos actores em 1982, dando um show na TV: http://www.youtube.com/watch?v=nPaj6L1SbYU
Link dos actores em 2001, entrevistados durante uma reunião de elenco: http://www.youtube.com/watch?v=FEp5Lia7Lv4
Link das suas vidas depois da série:
http://www.youtube.com/watch?v=rvIXoSe9MqE
Tentativa de se lançarem como cantores (a expressão da plateia diz tudo!):
http://www.youtube.com/watch?v=AjoXuBUqwjI

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Ingratidão

Todos sabem que as estações de televisão competem entre si. Isto gera que, grandes nomes, sejam cobiçados e ocorram transferências. Quem gosta de futebol entende esta parte muito bem. Na televisão passa-se o mesmo. Apresentadores com mais reputação são disputados. E assim, é vê-los a "saltar" da Sic para a RTP, da RTP para a SIC, daqui para a TVI e vice-versa.
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Mas só alguns, os de maior ego, saiem sempre a falar mal do sítio que abandoam. Foi o que aconteceu com Herman José em 2000, quando saiu da RTP para a SIC. E é o que se repete agora, ao sair da SIC para a TVI.
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Durante estes 9 anos em que se manteve na estação, só falou bem da SIC. Nem os muitos fracassos que protagonizou, nem o rompimento com amigos e colegas de longa data o conduziu a uma humilde reflexão sobre a sua metedologia. Nunca deixou de «dar graxa» ao patrão, elogiando a SIC e os seus directores e desfazendo a importância das conquistas da concorrência e os fracassos protagonizados. Quando abandonou a RTP, disse «cobras e lagartos» da estação. Elogiou a SIC repetidamente, dizendo que era uma estação onde tinha liberdade criativa. Ora, se a ausência de «liberdade criativa» o fez fazer programas como o "Parabéns", na RTP, com belíssimas entrevistas, então castrem esse homem!
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Houve quem lamentasse a sua saída da RTP mas, pessoalmente, achei que esta tinha ficado a ganhar. O tempo, claro, ditaria a sentença e acabou de o fazer: a RTP ficou de facto a ganhar. E a SIC? Queimou-se! Há pessoas que não podem ser livres...
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Lembro em particular do Herman Sic, que para mim ficou no ar muitos anos para além do que devia. E porquê? Se fosse um programa feito por qualquer outra pessoa, tinha sido imediatamente cancelado. Mas confiaram que o peso do nome de Herman bastava para o programa ter o seu público. Enganaram-se. Não assumindo o erro e sem proceder ao extermínio do problema, continuaram a enterrar mais fundo os pregos do caixão, ao fazer ouvidos de mercador e ao continuar a insistir em produzir um programa que ninguém mais assistia. Não escutaram a insatisfação do público, das audiências (sempre boas na versão-Herman) e foram enterrando a SIC, mais e mais, de cada vez que o programa continuava no ar. Por isso, e também por outras razões que se prendem simplesmente à ética e ao carácter, o Herman não devia estar a dizer mal da estação que ajudou a enterrar.
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Como artista, que tem de passar por alguns dissabores, até acredito que, na sua perspectiva, é um herói, injustiçado, traído, sabotado mas... na SIC Herman gozou de total liberdade. Portanto, mandou mais do que foi mandado. O fracasso é todo de sua responsabilidade e a culpa da SIC prende-se na sua atitude autista, em não querer assumir que, neste tempo, o «dinossauro» da comédia não tinha piada, a não ser de mau gosto.
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Lembro-me em particular da entrevista que Herman fez a Sting, no Herman Sic. Às tantas, o cantor praticamente mandou Herman para «aquele» lugar, só com a sua expressão. Perfeito cavalheiro, Sting podia ter-se levantado e ir embora, mas também não ficou ali com sorriso amarelo, como tantos outros antes e depois dele. Afinal, Herman só falava de si, da sua experiência como cantor (não presta para nada), da sua vida, do seu pai e, como é de seu hábito, interrompeu sempre o diálogo de Sting. Foi das entrevistas em que o seu egocentrismo mais sobressaiu. Depois disto, aguardava o fim do Herman SIC, mas durou mais uns anos... sempre a afundar.
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Agora diz bem da TVI, estação à qual não reconheceu nenhuma conquista enquanto funcionário contratado da SIC. Isto do mundo artístico tem muito que se lhe diga... mas resume-se apenas a este factor básico: os bons são aqueles onde estás, os maus são aqueles de onde sais. Se regressares, voltam a ser bonzinhos e toda a polémica do passado cai na amnésia.
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Por isso é que admiro apresentadores como o Jorge Gabriel ou o Júlio Isidro. Estes têm talento e uma postura profissional. Fazem as coisas com o sentido apurado no dever e encaram as transferências de estações como uma nova etapa que traz desafios, como metas a atingir. Se querem lavar «roupa suja», não o fazem na imprensa... tsc, tsc, tsc!
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Teresa Guilherme é outra apresentadora/produtora que andou a agitar as águas e a afundar o navio da SIC. Quando li que fez um contrato milionário para ser a produtora exclusiva da estação, achei que era um erro crasso, básico até. Primeiro, por ser um fenomenal erro ter uma parceria exclusiva com alguém, numa altura de crise. Além de ter de indemnizar forte e feio a Teresa Guilherme Produções caso surgisse a vontade de cessar contracto, a SIC fechou as portas à criatividade alheia, às produtoras independentes, à inovação. Simplesmente uma decisão que colocou mais um prego no caixão da SIC. E assim foi. Uma estação na situação da SIC não podia investir em produção nacional da maneira que o fez, achando que bastava fazer para ganhar audiências. Não há Floribela que aguente!
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Teresa é outra que andou a tecer uns comentários nada abonatórios da SIC. Com razão ou sem ela, convinha a estes dois profissionais reconhecerem que tiraram os seus proveitos do prato onde agora cospem. Compreendo que se acham maiores e melhores que todo aquele esquema. Mas depois, quando rejeitados, andam "ó pai, ó pai" a ver se conseguem trabalho noutra estação, como o Herman andou a fazer na TVI. É óbvio que ele quer passar a impressão que é artista convidado, que não «correu atrás», não precisa, tem muitos projectos, tem dinheiro, reconhecem-lhe o mérito... mas não é assim que as coisas realmente se passam. As rodas do sistema continuam a ser oleadas com muita graxa. A verdade é que estas pessoas estão viciadas na fama. Se existem televisões e os holofotes não apontam na sua direcção, não se sentem bem. E é por esta razão que admiro outro tipo de apresentadores. Com outra postura, menos egocêntrica e mais profissional. Tal como o Jorge Gabriel ou o maturo Júlio Isidro. Nem sempre recebem da entidade patronal o devido valor, mas o público lá o atribui.
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José Malato, por exemplo, é um apresentador cuja função na TV ainda não entendi. Não simpatizo com ele, talvez porque, tal como Herman, gosta muito de falar de si mesmo e interrompe os convidados para contar uma história sobre si mesmo, que sempre começa com «à muito tempo atrás, há muitos anos, quando EU trabalhava na rádio...». Não gosto de o ouvir falar de si e não lhe consigo identificar especial talento. Em pouco tempo de presença nos ecrãs, já estava com o seu próprio Talk-show. Foi um fracasso e rapidamente saiu do ar, de forma discreta, como sempre deve ser. O fracasso foi varrido para debaixo do tapete e não mais se falou dele. No entanto, Jorge Gabriel, veterano nestas lidas, com provas dadas, manifesta o desejo de fazer um programa similar em night-time e nenhuma oportunidade lhe foi concedida. Está certo: lá por funcionar bem como apresentador em programas de diferentes estilos, pode não ser tão bom noutros. Mas se deram uma chance ao Malato, porque não ao Jorge? Ás vezes penso que a televisão, assim como qualquer meio artístico, continua a sofrer do ancestral hábito de descriminar os artistas de acordo com a sua inclinação sexual. Os que são gays continuam a receber a preferência dos patrões. Os que não são, ficam mais na sombra, a executar um bom trabalho, mas com menos destaque. Há coisas que parecem não mudar...

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Os Simpsons

Poucos sabem que se trata de uma série, só por ser de animação, mas é. E é a mais duradoura de todas alguma vez feitas em qualquer parte do mundo. É também, uma série fantástica! Que não perde a sua actualidade.
Os Simpsons são uma família "tipicamente americana" mas também, uma família que é cada vez mais típica em muitas partes do mundo. Através do seu quotidiano familiar fazem-se críticas sociais muito claras, quase sempre indirectas mas tão contudentes e divertidas, que conquista qualquer mente inteligente. Os criadores têm mentes geniais!
Não me canso de os ver, julgo que nunca vou cansar e se quem os faz estiver para isso, não me importaria nada de morrer velhinha e ainda ter na Tv a companhia dessa família, e as suas sempre contudantes críticas à sociedade, à história, à evolução, às modas, à vida! É a única série intemporal que existe.

Not many people realize that The Simpsons is a Tv series. Some look at it has a cartoon. It´s an animation series, and the best one there is! It´s also the oldest one ever to be continuous on air. I love The Simpsons. I belive I will enjoy to keep on watching them on Tv has I get old and grey. It´s amazing how those minds of the creators are so brilliant. The Simpsons is a genious, right to the point, contudent humour series, that criticise all our characteristics has humans. It´s intemporal. It´ll never get out of time. I love them. Simpsons 4 ever!
New oppening - Nova abertura - Novo genérico 2009

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Conta-me assim...

Já aqui falei do gosto que dá assistir à série "Conta-me como Foi".

Após o episódio especial de hoje, tenho de repetir os elogios que faço à série. É até inacreditável que tamanha obra esteja a ser feita e o mais contraditório é que é pouco divulgada, mas muito apreciada. Como a fazem e com que recursos, é um mistério a resolver... mas ainda bem que nos brindam com uma história tão portuguesa e tão bem feita.


Então o que se passa com a representação em Portugal? Está provado que o problema não é a representação, nem os jovens que não sabem representar. É o quê, então? Bem, as pessoas envolvidas nesta produção devem andar na 7ªa nuvem do céu. Felicissímos da vida. Afinal, imagino-me no lugar deles e é isso que penso que sentem. Uma espécie de benção por poderem estar envolvidos numa obra desta magnitude e qualidade. I wish!


Mas vou culpá-los pela quantidade de lágrimas que me fizeram chorar. Até me dóiem os olhos. Sei bem que sou uma chorona de primeira categoria, mas escusavam de me fazer chorar baba e ranho! Afinal, amanhã é segunda feira dia de trabalho, e vão voltar a perguntar-me o que se passa comigo, que tenho má cara, cara de choro...


Muito bonito este episódio na "aldeia". Belo também o texto, a forma como demostraram os costumes e as sensações que cada uma das partes tinha da sua parte da vida. Hoje se um citadino for para o campo dizer que ali é o paraíso, o campónio até concorda, porque a cidade é um lugar horrível e feio. Talvez, não sei... mas estes sabiam ver o positivo e o negativo de ambos os lados da moeda. E quanto ao costume da morte, quem me dera que continuasse assim, mais humana do que o negócio frio que se transformou o fim da vida de uma pessoa.




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CSI - Lost, ER, Grey´s anatomy and all that junk


É quase um crime dizer que não gosto destas séries. Mas eis que o crime está a ser cometido: não gosto de ver séries de Tv, onde os protagonistas debitam texto complicado, com muita velocidade para parecer credível e à vez: ora falas tu, ora falo eu, e agora aquele ali...


Não me cativa, nunca me apaixonou. O que dizer, a não ser defender o direito que tenho em não gostar, sem que em troca tenha de escutar que estou errada, que é muito boa, a melhor que alguma vez já se viu, etc, etc...
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Não é o texto rápido e as terminologias que me afastam deste tipo de séries. Outras há que até vejo. É outra coisa. É algo de "receita" que todas elas apresentam. Uma espécie de novela de série B, uma bijuteria, vendida como peça de joalharia.
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É a repetição da mesma coisa vezes e vezes sem conta, dar sempre o mesmo, mudando o aspecto do rebuçado. É a pobreza da história, que é só uma e a ela são acrescentadas várias pontas ocas, que não têm outro propósito senão o de esticar a série, iludindo o espectador, que espera novidades que nunca vão chegar...
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Acho que vou chamar-lhe o fenómeno Twin Peacks. Quem não viu esta série? Quem não se encantou por ela? Quem não a seguiu religiosamente, para tentar descobrir quem foi o assassino?
Para depois de tanta volta, depois de ser enrolado vez e vez sem conta, como que num redemoínho de água, quando finalmente chega o fim, não faz o mínimo sentido. Ou seja: durante todo este tempo, os autores não faziam a Mínima Ideia do que queriam facultar. Escreviam para ganhar audiências, para ter uma série de sucesso, para ter o povo a falar das suas personagens. Mas sobre a história e para a história... um monte de lixo sem nexo. Saber quem matou Laura Palmer foi o truque. O rebuçado. Era a luz que reluzia no fim do arco-íris e quem conseguisse a desvendar, recebia o pote de moedas de ouro. Mas os que chegaram lá, tiveram a maior decepção! Levaram com uma bosta, isso sim!

É isto que não gosto neste tipo de séries americanas de pastilha-elástica: não têm nada para oferecer.

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Grelha TV cabo - mudanças

Saiu da grelha da Tv cabo o melhor canal estrangeiro que possuia: Infinito.
Apesar de o ver poucas vezes, reconhecia-lhe diversidade e interesse. Bons documentários, bons programas, que faziam pensar. Neste canal vi um debate interessantíssimo sobre religião. Inovador, impensável: um representante de cada religião numa mesa redonda!
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Coisas que não se vêm noutros canais, ou que são raras. E por isso, não tinham nada de ser eliminadas da oferta de produtos TVCabo. Mas o que fazer? Só nos sabem dar "mais do mesmo", com diferentes nomes. Isto porque se formos a verificar, são sempre os mesmos a querer ganhar mais dinheiro, criando mais um canal. Começamos com apenas um para filmes, o Hollywood. Logo a seguir vieram mais dois e claro, a pagar. Agora existem mais outros 3! E ainda um de transmissão livre, o canal MOV, que passa filmes pouco interessantes e antigos, aqueles que são "lixo" do mercado e nunca ninguém vê.
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Vem aí um canal de notícias TVI. Provavelmente, esta é a razão pela qual infinito foi eliminado. Mas pela propaganda, o canal promete. Vamos ver se cumpre. De facto, este é um nicho do mercado que a TVI estava a deixar para a SIC explorar. E esta fê-lo muito bem. Porém, onde um pássaro canta, outros também podem cantar... depois da RTP ter vários canais temáticos e regionais, chega a vez da TVI apostar nas notícias. Mas não só: este é um canal que está a tentar cativar o público com programas. Uma boa estratégia. Vamos a ver como corre.
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Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, acredito que há sempre espaço na televisão para inovar. Há sempre um programa que está a ser necessário fazer e que as televisões não mostram. O público tem sede e, ás vezes, bebe, bebe, mas aquilo que lhes dão a beber tem muito gás. Parece água, mas é lavagem...

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Canal História

Estou em Portugal com a Tv sintonizada no canal História, e pergunto-me porquê tenho de estar a «gramar» com o falatório em espanhol. Não só a parte dos anúncios está toda com locução espanhola, como os pequenos documentários também são espanhóis. Bem sei que o sinal vem de lá mas, bolas! Que raio de lusa-colaboração é esta? Onde está o lado português?
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Os portugueses são sempre os mesmos... está certo que cá nós os entendemos, mas não é razão para adoptar a postura «deixem lá a coisa passar em espanhol que o povo português entende».
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Falta ambição com acção aos responsáveis pelo canal história em Portugal. Acção que não falta aos espanhóis. E nós, um povo com tanto para mostrar! Ai, ai!

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SIC

Até que enfim, foda---e! *
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*primeira impressão retirada após ligar a televisão na Sic na segunda-feira dia 5 de Janeiro, e apanhar o "Nós por Cá" e a entrevista ao primeiro ministro José Socrates- o casca de santola**!
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**expressão utilizada por Henrique Medina Carreira no programa Nós por Cá, na Sic do mesmo dia, referindo-se aos políticos, sem chegar a dar nomes... mas a falar sobre o Magalhães, o computador para as escolas....
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Só me apetece dizer palavrões de contentamento! (nos corredores da sic e na directoria, também os devem estar a dizer...)

Veremos no que vai dar mas a meu ver, se continuar, promete... a crise trouxe a ousadia de volta à SIC? Tudo ou nada? Prá frente, sem medos? Sem lápis vermelho? Padrinhos? Veremos...

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Nós por Cá: Yuppi!!

Ainda não acabou o programa, e tive de vir logo escrever sobre as primeiras impressões. O programa da Conceição Lino, traz-me oxigénio. Faz lembrar uma SIC virgem, a sic do Rangel, a sic que me encantou ainda no papel... que lufada de ar fresco!
Apoiado! - escrevo em resposta aos comentários do comentador, que diz que as crianças estão a ser educadas para serem burras como os pais dos pais eram. E o quanto gostei de o ver admitir que tem desprezo pelos políticos de "casca" do país.
A linguagem do programa é directa, comum. É acessível a todos. Palavras sem rodeios, opiniões vulgares, típicamente portuguesas, como típico é o exemplo de funcionamento do sistema de atendimento público, que se viu pela "aventura" da funcionária do serviço do cartão do cidadão, que jurou apanhar a pessoa que a incomodou no trânsito através da matrícula.
Também me agradou chegar a casa, acender a Tv e apanhar neste horário e a esta hora, o programa.
Yuppi!! Até que enfim!!
Tudo o que o povo português sempre fala e ninguém escuta. Conceição Lino pergunta se o povo português manifesta-se. Não. Essa é a verdade. Mas sabem o que muda isso? Programas como este! Se o povo sentir que, ao se expressar, tem como ser ouvido, ele fala. Mais que isso, ele cria conceitos, forma-os, solidifica-os, toma conhecimento dos seus direitos e deveres, ve o "certo e o errado" de forma muito mais clara. Chama-se a isto (chamo eu) ALIMENTO ao cérebro. É que uma década de realitty shows de cáca, programas musicais semelhantes a uma lobotomia, e programas de exploração da miséria humana tiveram as suas consequências catastróficas. Não bastasse as crianças estarem a ser educadas a não pensar e a não agir (correctamente), também pela televisão não se tem feito outra coisa senão lobotomizar as massas.
Assim, (bolas! Finalmente!) já vou sintonizar a sic para alguma coisa que preste! E não precisa ser uma novela da meia-noite...
Parabéns e sucesso. O vosso sucesso é nosso também. É do país!
contacto do programa:
www.sic.pt/nos

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