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Vence (A Casa dos Segredos) o concorrente.... ?

Que nojo!

Desculpem, mas dá-me nojo quando os concorrentes que saiem começam a cantar o nome daquele que preferem que ganhe e ficou lá dentro. E esse... é sempre o opositor de Ana Isabel!
.O momento mais triste de Vera em estúdio foi cantar "A casa dos Segredos é o António, António, António!". Já não lhe vale de nada, mas é uma atitude triste. Eu acho. Serei só eu?
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Neste ponto do jogo, em que todos estavam aparentemente a dar-se bem e que afirmaram que qualquer um deles podia ser o vencedor, vai o fair-play pela janela e grita-se pelo nome de um concorrente...
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Vera até podia dizer, como disse Hugo F. na sua saída (muito pressionado pela insistente Júlia Pinheiro, que quis à força toda arranjar um romance entre ele e Ana) que o concorrente preferido para ganhar é.... X. Agora fazer uma cantoria, é muito mau! Polegar para baixo, mesmo. Pouco diplomático e... novidade! A torcida é sempre contra Ana...
Agora é a
Agora é mesmo aguardar para saber qual dos dois leva o dinheiro.
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Neste momento estão a passar os segredos dos concorrentes. Só agora percebi o quanto é narcisista o segredo de Vera. "Fui namorada de um jogador da selecção Nacional". Esse segredo, que se vale da fama de uma terceira pessoa, já me fazia confusão. Mas agora é que entendi o quanto é... narcisista! E a concorrente, se formos a ver bem, gostava de falar muito de si e sobre si.
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Devo dizer que não acredito no segredo de Zé Miguel. Até podia acreditar se não tivesse visto o seu pouco sucesso com as mulheres dentro da casa. Na verdade, só acredito se, na equação, incluirem rapazes porque, só mulheres, não acredito mesmo! Julgando pela pouca popularidade do mesmo com as meninas dentro da casa... 250 é muito número. É até estranho que alguém conte! Começou quando? Na pré-primária, ou no útero :)? Foi prostituto?? O mais engraçado é que poucos se importaram, porque poucos se interessaram, parece-me.
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FELIZ ANO, riqueza e saude!

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Em directo do Campo Pequeno

Estou a ver em directo a emissão do programa Casa dos Segredos e acabou-se de saber quem ficou em 4º lugar. Foi o Ivo. Confesso que senti... alívio! Já não é tão importante saber quem vai ganhar, tanto quanto foi saber que Ivo não ficou no top da preferência dos Portugueses.
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Na verdade, qualquer um pode ganhar. Até António, que, julgo, poucos consideram que pode vir a vencer.
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Fiquei com a sensação confirmada em relação à falta de humildade da família (irmão) do Ivo. Provavelmente, um futuro candidato ao mesmo reality, vai-se lá adivinhar ;). O que não gostei volta a prender-se com o que observei na gala de Domingo. Então pai e filho reconciliam-se após anos sem se falarem e eles pensam... no dinheiro? Na vitória? "Não é justo. O meu irmão devia ser o primeiro. Ele merece" - diz o rapaz. PORQUÊ? Digam-me lá PORQUÊ e PARA QUÊ? Logo de seguida deram umas imagens do verdadeiro Ivo, aquele que faz comentários maliciosos, a dizer a Vera, por altura da discussão desta com Vitor, que devia fazer uns cornos no boneco do concorrente Vitor (insultando Ana Isabel, chamando-a de sabe-se bem o quê).
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Vera acabou de saber que é a próxima a sair. Demorou a reagir. Lembremo-nos que a concorrente NUNCA experimentou a sensação de estar nomeada e, há instantes, quando em directo com o estúdio do Campo Pequeno em conversa com Júlia sobre a voz, chegou a dizer: "Vera... estão a gritar...". Voltou a tentar decifrar o seu nível de aceitação através das vozes em estúdio. Talvez tenha confiado demais nessa sua empatia.
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De momento estão a consultar a mãe da concorrente e a mulher ao lado desta praticamente rouba o microfone da mão da Leonor Poeiras para gritar "É injusto, é injusto! Se ela nunca foi nomeada pelos colegas lá dentro...". Enfim, não sabem perder, mas ao menos que soubessem disfarçar bem, como o fez a mãe da concorrente. Compreendo que as claques fiquem destroçadas, mas, acho o fair-play essêncial.
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Para mim, uma preferência pelo António pode ser a surpresa... mas continuo a achar merecedora a Ana Isabel, sem dúvida. Mas pelo que já decorreu, estou satisfeita. Achei que se tudo isto fosse ao contrário, o país ia para a sanita... (porque o programa é uma amostra da vida real, das relações entre as pessoas, isso é real).
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Júlia Pinheiro, a meu ver, continua a "picar" Ana... não é que a concorrente estava a dizer algo simpático a António, e a apresentadora teve de interromper mas não sem antes ser um tanto insinuosa?
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Boa SORTE aos que ficam. Independentemente de quem for o premiado com o dinheiro, que a vida lhes corra bem! A eles, e a mim também :) Já agora ;0)
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Suspeito que os despeitados insistam, daqui para a frente, na versão de sabotagem. Já me contaram que alguns concorrentes andaram em programas de TV a dizer essas coisas. Acho feio. Acho que é uma atitude que demostra mau carácter. Uma pessoa pode ser sincera e dizer o que realmente pensa, sem ser malicioso.
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"Muito bom", "Extraordinário" - não me passam ao lado os adjectivos que Júlia Pinheiro encontra para caracterizar Ivo. É que, desculpem, mas fiquei com a sensação que ela era muito dura com Ana e muito doce e ligeira com outros concorrentes. Lá que permitiu que Vera falasse com pessoas presente no estúdio, isso é indiscutível. A revolta de Andreia na noite da saída do Hugo F. teve razão de ser. A TVI não mostrou muito essa parte, mas Andreia não se calou com o facto de estar ali há tanto tempo quanto os outros, e nunca ter falado com os filhos, nem com ninguém. No resumo, a TVI passou apenas o único instante em que Ana Isabel falou. E digo: a rapariga só fez foi chorar e foi logo para a cama. Falou 30 segundos e Andreia 3 horas. Mas no resumo, as parcas palavras de Ana tiveram quase todo o destaque.
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Vencedor da Casa dos Segredos

Faltam apenas algumas horas para se saber quem sairá da Casa dos Segredos com os 50.000 euros.
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Já aqui disse que torço por Ana Isabel e espero que as pessoas que sentem o mesmo o expressem em votos, já que tenho a certeza que muitos dos ex-concorrentes junto com as suas claques, têm estado, desde a altura da sua saída da casa, a tentar expulsar esta concorrente. Creio que, por exemplo, o empenho dos gémeos, movidos pelo despeito, é bem maior que a torcida dos simpatizantes. Porque, sejamos francos, mais depressa um grupo de antipatizantes elabora um esquema de votos contra alguém, do que um grupo simpatizante por afinidade se dá ao trabalho de votar a favor do concorrente que prefere.
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Mas aconteceu outra coisa durante a Gala de Domingo e no dia a seguir que me incomodou. Diz respeito a Ivo. O concorrente, ao invés de mostrar alguma emotividade por ter estado com o pai pela primeira vez em anos, apenas diz que já não o via há dois anos e meio. Não devia por essa mesma razão, ter expressado outras emoções? Apenas constatou um facto. Não falou como se sentiu, não fez nem um pequeno comentário sobre o que espera que venha a acontecer para a frente, nem sobre o peso que lhe sai de cima... nada. Nada! E não foi por reservas porque, nesta altura do jogo, em que já se descobriu tudo, este tipo de comportamento já não faz sentido. Ainda mais no Ivo!
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No seu vídeo de entrevista logo ao primeiro dia, Ivo disse que ia entrar em casa para "Finalmente, o pai conhecer o filho que tem". Depois, durante o concurso, também disse que já não queria mais nada (o prémio) e que já tinha ganho o que pretendia, quando recebeu um sinal exterior de que o pai estava a gostar da sua prestação (o famoso "cheiro de pai" de uma camisa a si oferecida pela família).
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Ora, por esta razão, e por, pessoalmente, achar que a reconciliação com o progenitor é, de facto, uma conquista tão grande que o resto pouco importância tem, é que não gostei quando, no dia a seguir, ao invés de ouvir Ivo a falar algo sobre o momento emotivo que viveu, este faz referência ao dinheiro: "agora só falta ganhar o... esta m***".
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Além disso, durante a Gala, os únicos familiares a dizerem taxativamente que queriam que o respectivo vencesse, foram os irmãos de Ivo. "Agora quero que ele vença".
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Mais?? Mais vitórias quando ainda estava a quente a maior de todas? A reconciliação com o pai, com toda a família, a união familiar? Tinha acabado de acontecer em directo!
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Acho que se mostraram interesseiros e lhes faltou humildade. A humildade que vi na avó de Ana Isabel e a simplicidade que vejo na claque de António (coitado, está mal arranjado se depender dos seus, porque são pessoas trabalhadoras, não têm tempo para se preocuparem com telefonemas, muito menos têm tempo para ficar a olhar para um monitor a ver o colega sem fazer nada, enquanto eles estão na labuta de sempre!).

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Sinceramente, se as pessoas preferirem o Ivo, considero que Portugal está condenado às más escolhas. Digo-o porque estou a encarar este programa como uma amostra do que é a sociedade. Nesse sentido, ele é muito didático. E, a meu ver, este concorrente não é de confiança. Projecto o microcosmos social deste programa para a vida real e imagino as pessoas a eleger o seu líder político. Quem iriam querer? Ivo, de calções, palavrões soltos e acções manipuladoras, ou Ana Isabel, frontal, resistente? Nesse sentido preocupa-me a escolha do vencedor.
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Mas não podemos esquecer que existem mais "candidatos" que, como disse a avó de Ana Isabel, também estão lá e também podem vencer. António, simples e desprovido de argúcia que, como uma familiar bem disse, é influênciável. E Vera, ou Veríssima, a boneca, um pouco pãozinho sem sal que fica ali porque nem faz bem, nem faz mal, é assim, assim? Em termos de carácter e capacidade de liderança, quem destes quatro vãoos portugueses escolher? Qual destes (o intriguista, a resistente, o influênciável e a boneca) escolheria o povo Português para líder?

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Quero muito saber, porque, como disse, creio que vamos receber uma amostra do rumo que o país vai tomar!

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Beijos a todos e um bom ano de 2011!

PS: Entrem com o pé direito!




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Casa dos Segredos - escolher o vencedor

A semana passada pediram aos quatro finalistas do programa Casa dos Segredos para ditarem as razões pelas quais acham serem eles merecedores do grande prémio. Sinceramente, só uma pessoa me convenceu. E ainda assim, foi por aquilo que dela vi na casa porque, razões externas, como sonhos e projectos, não pareceram ser sólidos ou definidos. Falo de Ana Isabel que, a meu ver, é quem ali superou vários dramas e mostrou ser dona de um sentido de integridade linear.
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Eis as razões apresentadas pelos concorrentes:
Ana Isabel: "Fui e sou uma vencedora, passei por muito aqui dentro, chorei, ri e quero tirar o curso de medicina, que é o meu sonho".
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António: "O gado está ao relento."
Compreendo que corrigir este facto é uma meta importante que faz diferença na qualidade de vida da família. Mas, para construir um abrigo, é preciso ir a um programa de televisão ganhar dinheiro? Não existem vizinhos com tábuas e pregos para ajudar a construir algo improvisado? Não acredito.
Se o contracto com a Endemol não o impedir, o único benefício que António pode tirar desta experiência é usar a sua popularidade enquanto ainda está quente para conseguir que lhe construam um abrigo em troca do uso da imagem. Mesmo com a falta de dinheiro e em crise, talvez tenha sorte e consiga que alguém ainda aposte neste tipo de investimento. Mas não precisa do prémio!

Ivo: "Se calhar não devia fazer mas se ganhar o dinheiro vou isolar-me, preciso ficar sozinho."
What the hell?? P'ra isso não precisas de dinheiro, meu!

Vera: "Para ajudar a minha mãe, para tirar um curso melhor que aquele que tenho, de representação".Que raio?? Outra que não sabe o que quer fazer com o dinheiro, nem porquê!

Neste instante o programa está no ar, com cada concorrente a ir ao confessionário e a encontrar-se com um familiar. (Coitados dos familiares que foram empurrados para este concurso sem o .desejarem!).
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A conversa de António com a sobrinha no confessionário foi, para mim, importante de ouvir. Muito mais rica e genuína que a da concorrente anterior, também presenteada com a visita de um familiar. Vera e a mãe sentaram-se no sofá sem grande emotividade, sem nada para dizerem uma à outra. Sim, existiu a choradeira do costume por parte da concorrente e a mãe disse à filha as palavras da praxe, típicas de progenitora que mima a cria. Mas tirando isso: nada!
Seguiu-se Ana Isabel. A mãe da concorrente, que nem queria aparecer nas galas, entrou agora dentro do emblemático confessionário (lugar ao qual não conseguem mudar o nome na "transição" dos formatos de realitty show). Tal como esperava, a reação das duas pareceu-me muito mais emotiva. Ana saltou do sofá e prolongou-se no abraço à mãe. Isso diz muito. Reparei que António fez o mesmo com a sobrinha. É aquela primeira reacção genuína. Concordo com a mãe de Ana. Esta, de facto, tem fibra e portou-se bem. Deve ser um orgulho imenso!
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Por fim e já como estávamos a esperar, a surpresa de Ivo é o pai. O concorrente que diz ter entrado para o programa para se aproximar do progenitor, o qual não via há dois anos e meio, portou-se como eu esperava: não olhou o pai na cara nem por um instante! Isso perturbou-me, confesso. E pareceu incomodar também o pai, que o chamou à atenção, mas o filho não conseguiu corrigir a sua postura. Dá a sensação que tem vergonha de o olhar nos olhos. Não sei nem quero conhecer a história por detrás da separação familiar. Fico feliz por a situação ter sido revertida. A família é tudo, é importante, e Ivo descobriu-o a duras penas. Infelismente, julgo que há algo nele que não tem "correcção"... mas cada pessoa tem a sua forma de ser e muita sorte tem ele por estar cercado de pessoas que o tentam compreender a aceitar quando, o próprio, se calhar não daria essa oportunidade se estivesse no lugar do outro. Ivo tem, como Ana Isabel disse, charme e isso conta muito para seduzir as pessoas. Mas também mostrou ser intriguista, falso e conspirador. Não podemos esquecer disso porque, a situação, faz a pessoa! Noutro contexto igual, ele voltaria a chamar nomes a terceiros, a ser uma coisa pela frente e outra por trás... é natural que agora, no final, com menos concorrentes, todos se dêm um pouco melhor. A questão é mesmo essa: uma sociedade não é feita de quatro pessoas num universo, mas de muitas. E, nesse contexto, a prestação de Ivo é outra totalmente diferente. O ser humano é que é uma criatura fantástica, que não é taxativo e põe atrás das costas divergências e insultos à sua pessoa. Ana é fantástica nesse sentido, pois afirma que Ivo teve comportamentos impróprios na casa mas também admite que sempre existiu respeito. É uma rapariga com uma boa visão das coisas. Já Vera, é menina, conforme o próprio Ivo já constatou. Um pouco crescidinha mas looonge da maturidade de Ana. Quando chegar à casa dos 30 é que vai notar a diferença e saber o que é hoje!
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Não é segredo: eu torço pela vitória de Ana. Mas logo se verá. Agora, não saberem o que vão fazer ao dinheiro é que surpreende. Espero que estejam preparados... o dinheiro do prémio não vem logo e sofre descontos! Nem a mesada eles devem receber logo... um programa de TV não é um ordenado salarial! Mas, como teve sucesso, vão pagar-lhes até com mais antecedência, embora pareça uma eternidade.
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E assim se aproxima o final do 1º concurso Casa dos Segredos. Como se sabe, nada supera a surpresa do primeiro, mas sempre há espaço para terceiros.

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Casa dos Segredos Portugal

Eis um programa de televisão visto por muitos portugueses. Ao que parece, este programa que passa no canal directo 24h do MEO, é o mais visto de todos. O que é que acham dos concorrentes ainda dentro de casa? São mais o grupo do Vitor ou o de Vera? Quem acham ser o concorrente mais falso? O mais intriguista? O mais genuíno? Qual o preferido e porquê?

E mais importante... quem querem ver sair dali para fora? E... quem escolhem para vencedor?

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CASA DOS SEGREDOS

Mais um Domingo, mais desenvolvimentos neste concurso Secret Story. Acompanhei esta gala enquanto fazia outras coisas no computador e acabei por confirmar uma impressão que já vinha de antes. Júlia Pinheiro não é imparcial com Ana Isabel. Cada vez que a interroga no confessionário, fá-lo pela negativa. Não é isenta. Já com Vera.... também não é isenta, mas claramente uma simpatizante declarada. Com Ana Isabel, parece ter antipatia. A esta concorrente insiste em colocar questões um pouco tendiosas. O papel dela é questionar, mas a forma como o faz... Outra coisa que reparei, e isso desde a gala passada é que, coincidência ou NÃO, a palavra "EXPULSO" não tem sido mais utilizada. Terá sido por terem lido neste blogue o meu ódio declarado a esta palavra tendiosa e cruel? Pode ser... afinal, fazem-se pesquisas para saber a que ponto está a popularidade do programa e dos concorrentes. E a internet é a ferramenta eleita.

Como acompanhante cada vez menos ocasional do programa, sou da opinião que Ana Isabel é o bode expiatório dos desentendimentos que naturalmente surgem nestas circunstâncias de clausura forçada entre desconhecidos. A rapariga tem "sangue do norte", como se diz, fala o que pensa e tem um tom de voz um tanto elevado. Mas isso não é pecado nenhum! Não foi antipática com ninguém nem ofendeu intencionalmente alguém, mas logo decidiram que ela era "alvo a abater". De facto, parece-me uma rapariga forte, por aguentar toda esta pressão. Tem a desvantagem de estar ali com o namorado, o que faz que cada minuto que ali passe custe o triplo do que custa a qualquer outro. O mesmo se passa para ele. Mais mérito têm. Aposto que, noutra desta, não se metem!

A saída de Hugo M. não foi surpresa nem para o próprio. Surpreso fiquei eu. A pesar de já ter percebido o carácter "revolucionário" do rapaz, que revelou-se calculista e consciente das câmaras como ninguém, desconhecia o seu contínuo comportamento para tentar dificultar o trabalho da produção. Colocar o microfone em "mode", pensando que estaria silenciado, esconder-se das câmaras, queixar-se da falta da água quente e do risco de ficar constipado para, de seguida e há noite, decidir ir apanhar banhos de lua com chuva torrencial. Foi nomeado pela voz (não pela Ana Isabel) e, pelo que intuí, a produção até foi bastante condescente, até não poder mais e as regras terem sido claramente desrespeitadas. Hugo M. desafiou a autoridade de forma incontornável e, após a 28ª vez, teve de ir a "castigo". Pareceu-me correcto.

Deduzo que o rapaz ficou lixado consigo mesmo. Tanta frieza e calculismo, para não ser nomeado e acaba por cavar a própria sepultura...

Compreendo melhor a acção da produção ao dar uma missão colectiva de não falarem de si próprios. A tal do Narcisismo... quem falhou, foi quem esperava que falhasse. E agora, ao ouvir as conversas que os concorrentes têm após o directo, acho que deviam dar outra! Vera só fala das supostas reacções do público e da apresentadora às suas tiradas. Faz o filme todo, fazendo com que os outros a creiam muito popular e amada por todos fora da casa. Não é a única a falar de si. Todos falam. Os rapazes adoptaram uma técnica de caça-votos-de-simpatia que, se fosse eu a decidir, proibiria de todo: os clubes de futebol. O primeiro foi Zé Miguel, que insistiu vezes e vezes sem conta que António levasse o "seu" cachecol à final. Uma clara estratega para ser poupado. Estranhamente sem cachecol, Ivo mudou de estratégia e agora, exibe um do Benfica. E assim os homens procuram a simpatia de um grupo, de uma massa.
"Portugal é Lisboa, e Lisboa não vota" - acabei de ouvir Ivo dizer esta frase. É curiosa, no mínimo. Faz reflectir sobre as votações. A meu ver, uma coisa que este pessoal que vai para os reality shows nem sempre entende, é que NÃO É PORTUGAL que vota. Eu vejo, mas não voto. Dificilmente votaria nisto. Acho que não me involvo a esse ponto, de querer remover alguém do jogo. Quem vota são os interessados. Os amigos e familiares daqueles que estão na casa. Os que são mais espertos, mais populares ou têm mais conhecimentos das metedologias de voto e como tirar o melhor proveito das mesmas, está em vantagem. A primeira vez que isso ficou claro foi num Big Brother anónimos, em que uma concorrente de nome Tatiana de quem ninguém gostava e todos votavam para sair, ficou até ao fim. Fez confusão a todos e, no final, deixaram de a nomear, porque não valia a pena e quem a nomeava, corria o risco de ser eliminado na semana seguinte. Se todo o Portugal gostava dela? Duvido. Mas os pais sabiam o que fazer para continuar a alimentar a sua menina mimada como sempre a habituaram.
Ivo e os amigos, no jardim, falam da segurança ao redor da casa e das vozes que conseguem escutar a gritar lá para dentro.
"Vitor, filho da p***" - garante Ivo que ouviu alguém gritar o nome do concorrente, seguido de várias vozes em coro a dizer "filho da p***".
Depois diz que a Catarina disse que ouviu o seguinte: "Ana és uma vaca do car***". Lança a polémica, mas diz que ele não ouviu. Depois repete o que ouviu sobre Vitor, as vozes que o chamaram de "filho da p***". É então que Vera, associando essas vozes às dos seus amigos, diz:
"E o meu nome ouviram?" - Pergunta Vera a direccionar a conversa novamente para si. "Não", dizem os amigos. Muito rapidamente ela sai-se com esta: "E de manhã ouviram!" - "São malucos para virem para aqui todos os Domingos de manhã" - responde Ivo, revelando para quem os está a escutar a esta hora, como eu, que é habitual todos os do domingos de manhã, alguém ir gritar o nome da Vera para as limitações dos muros da casa. Daí a imaginar que as vozes que insultaram Vitor eram amigos dela, parece ter sido uma dedução óbvia da própria.
"Quem ia à barra era o Vitor e o Hugo" - diz Ivo a Vera e a Zé Miguel (o que só disse maravilhas sobre Ana Isabel em directo no programa e agora confessa que a quer fora de casa), ao falarem sobre as nomeações da semana passada. Então Ana Isabel tinha mesmo razão. Acho que fez bem em mudar as suas nomeações, embora ache que Hugo M. teria saído com o Vitor ou com o Hugo F.
Ivo refere-se a Vitor, Ana e Hugo F. como "trio odimira" e diz que são um "bombom" que está guardado para o fim. Os três continuam a falar de nomeações e a fazer contas de quem vai nomear quem e como é que se podem salvar. E eu fico por aqui, que vou dormir!

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Casa dos Segredos

Tenho acompanhado A Casa dos Segredos. Amanhã vão a votos duas candidatas com que simpatizo e, o que é mais curioso, é que as duas estão a ter uma pela outra um respeito mútuo. Cada uma lamenta por si, mas também pela outra. Ouvi à pouco umas imagens em que Ana Isabel diz que vai ser ela a sair. É capaz de ter razão por dois motivos. Primeiro, porque a Jade tem sido a protagonista da semana, iniciando o show por achar que era ela que ia sair. Primeiro ficou tristinha, depois desabafou no confissionário, depois quis revelar o seu segredo, porque preferia que ele fosse revelado na casa e não fora dela. Ana Isabel nada fez para ter protagonismo. Está convencida que vai sair e não apelou ao voto contra Jade. São duas pessoas, cada uma na sua maneira, muito decentes. É, de facto, uma pena a armadilha que lhes estenderam. A segunda dirigida àquele "grupo".


A semana passada não sabia nem queria saber qual dos homens saía. Era-me indiferente mas, tal como os próprios, achava que ia ser o Victor. Ele também, pela reacção que teve. O concorrente expulso também ficou surpreso e indignado, tal como a mãe e o irmão em estúdio. Confesso que não gosto de Victor. Gosto de Ana Isabel e da sua postura, mas o namorado é cobarde. Quando quer, coloca uma voz de pessoa decente e normal, mas não é máscara que consiga aguentar por muito tempo. Parece-me frágil, muito pouco confortável com a sua vida e não percebo nada do que se passa naquela cabecinha de homem de 38 anos! Acho que é inseguro e, a cobardia, prova-a por revelar ser "só garganta" e gostar mais de fazer ameaças e dar bocas nos finais das galas, a sair de uma sala, quando a outra pessoa já virou as costas... e por aí adiante. É aquele tipo que uma mulher acaba por achar sedutor e, algumas, talvez procurem resolver aquela "confusão interior" para ver se o que está debaixo dela merece a pena. Mas isso é tarefa ingrata.


António "lixou" Jade ao nomeá-la. Parte fê-lo por despeito, por a rapariga não lhe dar a atenção que ele desejava. Jade foi muito decente, nunca lhe deu esperanças nem o afastou com mais repúdio do que seria aceitável. Mas o rapaz não percebeu, não entende que não tem quem arranjar ali dentro e que a cosmopolita e muito jovem Jade não procura o seu tipo. Ciumento por esta se dar bem com Hugo F, nomeou-a. A rapariga já devia estar à espera, porque teve uma missão que a tramava para as nomeações. Ia ser nomeada por ter nomeado Renato e por ter se aproximado de Hugo F quando António mostrou interesse por ela primeiro. É triste mas, as mulheres continuam a ser moralmente julgadas por um prisma distorcido. Já Ana Isabel começou a ser perseguida ali dentro sabe-se lá porquê. Ouvi o Zé dizer que Ana já devia estar habituada, porque era a 3ª nomeação dela. Mas está errado. Custa muito ser sistemáticamente votada para sair. Ainda mais quando não se conspirou contra ninguém nem se é responsável por separatismos. Querem passar essa imagem dela, mas não é verdade. E que o Ivo se refira a Victor como "o cornudo" não abona nada a favor de Ana, é injusto e desrespeitoso. Uma mulher já não pode aceitar uma atenção de um rapaz que é logo uma P***. Por favor! Eles é que andam sempre cheios de segundas intenções e são uns santos. É uma mentalidade falsa-moralista. Pior ali dentro é a relação de Hugo M com Joana. Ela, coitada, parece apagadinha e sem interesse. Como dali sai uma actriz é que não me convence. Ele é calculista, mas de uma maneiro muito pouco abonatória. Está a representar e é o menos emocional ali dentro. É frio, calculista e inteligente. Desconfio que, no seu íntimo, também se acha o dono do mundo. Uma combinação que pode ser terrível. Todos os outros já gritaram, choraram, berraram, mostraram estas emoções. Hugo M não. Frio como pedra.
é engraçado quando, com toda a sinceridade algo inocente, pergunta a Hugo F o que é que as mulheres vêm nele. Confessa que não percebe como elas conseguem ficar mais do que 5 minutos a ter uma conversa e, a forma como o diz, sincero e realmente genuíno, é engraçada. O que quer isto revelar? Que as miúdas se sintam atraídas pela carinha laroca de Hugo F não é de surpreender. Mas para um tipo que se questiona sobre o porquê das coisas e procura ser analítico sem ser frio como Hugo M, faz muita confusão.
diz que Hugo F não tem inteligência. E é capaz de ter o seu quê de razão. Ouvi uma conversa em directo do rapaz, que procurava falar de si mas não tinha quem o ouvisse até encontrar os ouvidos tristes de Jade. De facto o rapaz pareceu ter algumas grandes ilusões a respeito da sua prestação no concurso e a respeito dos dividendos que lhe podia trazer. Até falou em entrar numa novela! Que ia ser um excelente concorrente e era o candidato ideal para vencer o concurso, porque ia deixar que dizessem tudo com ele: ir a programas de televisão, entrar em novelas, etc. Como se a Endemol ou a TVi os quizessem para alguma coisa! Quase todos vêm do Norte. Será que é porque assim não os chateiam tanto quando o programa terminar?
Hugo F pode não ser inteligente, mas é esperto. E esperteza ganha a pontos da inteligência, conforme o comprova o dia-a-dia. Tem a esperteza de analizar as pessoas, a esperteza de ouvir as mulheres... inteligência é bom, mas é uma "seca" com diz Jade.

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Ídolos 2010

Estive a ver o programa Ídolos na Sic Mulher. Não costumo ver este tipo de programas. não me atraem muito. mas quando vejo, sei apreciar. Fiquei desapontado com o que ouvi. O juri é duro e não poupa críticas, muitas severas e dirigidas a jovens ainda muito emocionalmente frágeis. Mas, ao ouvir as suas críticas, tive de concordar com elas. Em alguns casos, teria sido ainda mais duro. E eu não sou assim, sou o oposto, gosto de incentivar e ajudar as pessoas a seguir e conquistar os seus intentos. Mas se há algo que me tem vindo a fazer confusão é perceber as diferenças entre a nossa juventude e os jovens de outros países -americanos, por exemplo, no que respeita ao acreditar e ao expressar os seus talentos. Irrita-me solenemente que nós pisemos um palco a "travar" a nossa estrela. Acho que isto mais do que tudo comprova que somos um povo oprimido, derrotista. Temos uma forma de educar os nossos a dar para o negativismo. Culpo a escola. Logo na pré primária, a forma como ensinam as crianças... é algo castrador. Usamos muito o "não" e pouco o "sim". Tememos o que vamos escutar, porque não temos o hábito de ter muitas alegrias. Somos uns castrados. Até podemos ter pouca autoconfiança mas, se não fossemos castrados, ainda havia hipótese disso nos prejudicar tanto. Temos, acho, dois graves erros: o da castração e o da ilusão. O primeiro é aquele que nos diz vezes sem contra: "Não faças isto. Não tentes que não vais conseguir. Para quê que vais às audições? Entre milhares de candidatos deves achar que és especial" - e este tipo de tretas típicas à portuguesa, derrotistas como tudo, que só nos puxam para trás. Assim, não há nenhum grandioso futuro para o país, a formar mentalidades destas! O que é feito dos navegadores? Das conquistas? E se tivessem dito este tipo de coisa a Gil Eanes? A Vasco da Gama? "Meu filho, não vás para o mar que é perigoso e podes apanhar um resfriado!". No que nos tornámos!

E depois existe o outro lado da moeda, igualmente prejudicial, que é aquele em que "tudo o que fazes é bem feito e os outros é que estão errados". Outro comportamento típico português. "O meu filho é o melhor filho do mundo. O meu filho não tem defeitos. O meu filho é lindo. O meu filho é talentoso. O meu filho porta-se sempre bem. Eu vou estar sempre do lado do meu filho". Ou lhes damos na cabeça a dizer que não prestam, ou lhes estragamos com mimos e ilusões. Ídolos é um programa que mostra isso. Temos os talentos brutos, muito brutos, talhados para brilhar mas que não fazem. Parecem ter medo. E, se se esforçam, o medo de errar, da rejeição, é tão forte que atrapalham a prestação. E não conseguem brilhar para ofuscar. Depois temos os que se acham muito bons e são incapazes de avaliar com clareza as suas capacidades, porque a mamã sempre lhes disse eram os melhores. E claro, há uma terceira espécie... os que foram gozados e humilhados e superaram isso criando ilusões. Por exemplo, uma pessoa que não canta bem porque não tem boa voz mas gosta tanto de musica que se põe a estudar, tocar e cantar. Os amigos gozam com ele na brincadeira e não percebem que o estão a magoar para além do ponto desejável. Para o combater, ele cria a ilusão de que é perseguido e não vê que existe razão na crítica, só não está correcto o método da expressar.

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Casa dos Segredos - estreia

Mais um reality show trazido pela TVI em parceria com a Endemol, por altura da comemoração dos 10 anos da primeira emissão do Big Brother e, também, com estreia no dia em que a SIC fez 18 anos!

Bem, falando do programa...

1. Na estreia, surge a apresentadora: Júlia Pinheiro. Comedida, não esganiçou a voz uma única vez (mesmo quando se pôs a latir) e até pediu desculpa a um concorrente quando julgou ter passado o tom de voz agradável para estridente. Gosto mais de uma Júlia assim profissional. É sabido e até se fizeram inquéritos sobre quem devia apresentar o programa, se Júlia se Teresa Guilherme, e muita gente ainda preferiu a Teresa. Uma das razões mais apontadas por alguns foi não conseguirem acompanhar um programa apresentado pela voz estridente de Júlia. Um argumento válido. Agora, uma profissional de televisão, rádio enfim... deve e tem de saber que a voz é um registo muito importante para um comunicador e que, quando não é muito adequada, deve ser treinada para agradar o grande público. Decerto teve algumas aulas para aprender a coloca-la. Se cuida do corpo e da aparência por causa desse mesmo público, não pode descuidar da sua ferramenta maior de trabalho: a voz. Afinal, aqueles que não vêm mas ouvem, só podem contar com essa forma de comunicação. Se Júlia está magra, elegante, bem penteada, fez um peeling ou um lifting ao peito, uma lipoaspiração ou não, é-lhes indiferente. Há que chegar há maior parte do público.

2. Os primeiros dois concorrentes a entrar na casa... quero falar da rapariga, que, se não me engano, chama-se Joana. No seu vídeo de apresentação diz ter saido de casa dos pais com 15 anos para estudar arte, mas agora é actriz e foi campeã de patinagem artística, fazendo motocross todo o fim-de-semana no alentejo. Demasiada actividade dá para desconfiar que não tem os pés bem assentes na terra. Mas não foi isso que mais me chamou a atenção. Numa cena que passou na TV, ela e o seu par começam a representar e é ele, que não quer ser actor, que consegue brilhar. É autêntico. Ela foi forçada... logo, não está lá muito talhada para vingar como actriz. Já ele... adorei-o.
Outra curiosidade sobre esta concorrende prende-se com um factor que até à Júlia Pinheiro chamou à atenção e foi motivo de referência: os saltos altos. Para quem foi CAMPEÃ de PATINAGEM ARTÍSTICA, a miúda não sabia manter-se direita com aqueles sapatos. Mais uma coisa que indica que não tem muito talento...

3. Outra coisa cuirosa a apontar é que todos eles entram naquilo com grande aparafato. Para quem só vê luxo através da televisão, isso deve afectá-los bastante. Mas nem é por aí... aqui aponto o próprio meio televisivo, onde as aparências vendem tanto. É engraçado vê-los e vê-la a chegar à casa todos produzidos, de cima abaixo, explorando os seus pontos fortes, a beleza e a juventude. Mas depois o concurso continua e dentro de casa são como qualquer outra pessoa... perdem o glamour, alguma beleza e não se percebe mas quem é manequim ou foi manequim, pois não passam de pessoas comuns. Já houve no passado quem não sendo nada disto mas se achando tudo isto, fizesse questão de acordar todos os dias já maquilhada e de pestanas falsas colocadas. Curioso que quem esteja no meio não passe a imagem que seria vantajosa mostrar... aquelas calças terríveis da concorrente que tem o namorado lá dentro!

4. Os segredos... já não sei quais são mas tenho palpites. Começo por Doriana. Acho ter sido ela a participar num Assalto. Deve ter roubado o patrão. Talvez fosse menor e nem tivesse ficado com cadastro...
Outros segredos já se sabem pela imprensa. Hoje soube que a acompanhante é a "tia" loura - aliás, parece ser boa pessoa. Não creio que seja um segredo muito bom de guardar. As pessoas depressa chegariam à stripper que ela já confessou ser. Fez bem em revelá-lo. Mas daí a acompanhante é quase a mesma coisa...

O cúmplice da voz... acho que é um dos rapazes, o Zé MIguel ou o Ivo. Mas não sei com certeza. Talvez não seja o político, porque senão ia logo começar a sua carreira conhecido como sendo BUFO. Talvez seja o Ivo, que me faz lembrar alguém com problemas de droga e tem uma postura que pessoalmente não gosto. Foi o único no confessionário que falou com desprezo. Acho que tem muitos problemas emocionais ali que a maturidade não curou.

Os irmãos... mas havia dúvidas que esse seria o primeiro segredo a ser descoberto? Claro que não! Para mim não foi surpreendente. Acho patético achar-se que não se consegue distinguir gémeos. Nunca me aconteceu. São pessoas diferentes, distintas, isso acaba por passar. Aliás, logo no primeiro dia, na primeira troca, alguém logo disse que o rapaz estava "diferente". E estava!

Bem... depois logo se vê. Este é um programa que vou vendo quando der, à semelhança do que acontece com quase tudo que agora passa na televisão. A TV está diferente, passou a ter um papel secundário na vida das pessoas, ainda que esteja ligada quase 24h por dia. Já não faço NADA que não seja às duas ou três. O computador e a internet é a prioridade. A TV está ligada e funciona para agarrar os ouvidos. Aliás, já estive a ler um livro enquanto esperava algo no computador à frente e ouvia a novela na televisão. Esta é a nova realidade.




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Achas que sabes dançar? - considerações

Aguardava com gosto a chegada da versão portuguesa do programa "So You think You can Dance?", que via entusiastamente no canal FOX, na sua versão estrangeira. Vi duas épocas, pelo que gostei mesmo do programa. Deslumbrava-me com as coreografias fantásticas, tão cheias de mensagens, tão bem executadas. Os bailarinos faziam-me cair o queixo. Todos tão bons, mas tão bons! Fantásticos! Performances espetaculares. Quando descobri que Portugal ia buscar este formato, fiquei contente mas pensei cá com os meus botões: será que temos em Portugal quem saiba dançar assim?

Pois temos! E ainda bem que esta minha dúvida foi rapidamente esclarecida, à medida que os programas avançaram. O que vejo neste grupo de jovens que, como tantos outros, concorreram ao programa, é talento puro, tal como os jovens do outro lado do oceâno. E fico muito feliz.

O que se passou foi que cheguei a duvidar que em Portugal se ENSINASSE dança assim. É um universo que conheço muito pouco ou nada, um muito próprio, meio ausente do grande público. Não é de DANÇA que se fala em televisão, não existem muitos espectáculos e, o máximo que se vê divulgado na TV, são os jovens na noite, a dançar nos clubes, nas notícias sobre bebedeiras ou excessos juvenis, ou nos filmes com basicamente a mesma temática adolescente. Quero com isto dizer que o que conheço sobre dança é apenas aquilo que o meu gosto consegue apreciar. É um misto de intuitivo com prazer pelo belo e emoção.

Sobre o programa Português em particular, fico contente por ver jovens talentosos. É um alento! Que ar fresco para o olhar, entre tanta mediocridade televisiva! Eles agradecem muito à SIC e à Endemol, mas nenhum deles criou e pensou no formato... limitaram-se a copiar. E a reputação da Endemol em relação aos contratos com os artistas, é de "prisão perpétua". Ainda assim, não deve ser fácil em Portugal fazer-se um programa com este calibre, embora sempre existam meios de conseguir capital para o investimento. Acho até que o surpreendente nisto tudo, é que o programa tenha ido parar à SIC! Normalmente, TVI e RTP é que se dão a "Big Brothers" e programas de danças e cantorias. A SIC ficava-se por Floribelas e outros formatos mediocres... mas agora que a Teresa Guilherme produções não faz parte do cenário, abriram-se as portas para a democracia. Será?

Dá gosto ver os movimentos destes bailarinos. E o que me fascina também é ver confirmada a minha tese de que formação é importante, mas não é tudo. Ali estão talentos brutos, self-made bailarinos, que são fantásticos. Jovens que aprenderam na rua a dançar. Isto já me tinha fascinado no programa estrangeiro, onde um bailarino era originário do Haiti e chegou a ser sem-abrigo. Ele era fantástico! E transformou-se sozinho.

Vem-me à mente os "anos luz" de outros aspirantes... talvez agora compreendam. Ou, se calhar, ficam a pensar que, dada a oportunidade também dançariam assim. Deve ser excelente trabalhar com coreógrafos profissionais e contar histórias diferentes vezes e vezes sem conta em registos diferentes e sempre novos. Uma arte!

Como concurso que é, deixa ao critério da sorte a escolha dos bailarinos. O público vota em quem quer continuar a ver no programa e estes votos nunca são concensos. A razão é simples. O público vota mas, quem é o público? O público são os interessados. Aqueles mesmos que vivem em histerismo na plateia. Os amigos e os familiares dos concorrentes. Não são isentos de interesse próprio. A percentagem de público isento que telefona deve ser mínima, arrisco a dizer, abaixo dos 15%. Aliás, esta é uma grande questão entre o programa de lá e o de cá. No nosso não souberam controlar o público, acharam por bem deixá-lo exprimir-se à vontade, e o resultado foi que deixei de ver algumas emissões do programa. Talvez porque, primeiro, não me lembro bem a que horas vai para o ar e estou sempre ocupada com outras coisas e posso sempre ver a repetição. Depois, aqueles gritos, a demora do jurí em opinar, os longos interrogatórios de Manzarra em algumas ocasiões e as brincadeiras estúpidas deste fizeram-me desligar mais rápido. Mas, tirando isso e vendo qualquer actuação, uma pessoa fica agarrada ao ecran.

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Pensas que sabes dançar? - Impressões

Estou a ver a versão portuguesa do único programa do género que gosto de ver no canal Fox: "So You Think You Can Dance?". Antes de entrar nas impressões que me dá, tenho de lançar rasgos elogios ao Americano. Primeiro, o juri é constituido por pessoas decentes, que criticam de forma correcta. Não é nada semelhante "America Got Talent". O jurí são pessoas que fazem críticas mais construtivas e dizem tudo o que é para ser dito. Depois temos os concorrentes... um melhor que o outro, todos espetaculares! Uma obra de arte para se ver, sem dúvida. Uma boa dança, é assim...
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A impressão que tenho ao ver a versão portuguesa ainda não é nenhuma no que respeita ao juri ou aos concorrentes. Toda ela vem do formato. Não gosto dos efeitos especiais nas imagens. Aquele "borrão" vermelho a tremelicar num frame de segundo, as cores a estourar... anseio pela normalidade. Quanto ao apresentador, penso que o registo podia ser "Menos Palhaço". Porque este é um tipo de concurso que apela a um tipo de público mais maduro e, pelo que conheço da vida, este tipo de palhaçada juvenil já não é muito tolerada por horas a fio, ainda mais em horário nocturno. Só isso: menos palhaçada, com uma pitada de maior seriedade. Talvez mais para a frente. Aqui, na versão Americana, a apresentadora é também ela espetacular. Impressionantemente muito mais alta que qualquer dos bailarinos que pousam ao lado dela, tem também um comportamento muito decente. Ou seja: está ali a viver aquilo com eles. Não é a "palhaçada" e aquela conversa íntima que vi Manzarra ter com concorrentes, que nunca na vida antes tinha visto ou voltará a ver. É aqui que entra a maturidade. Se ele fosse avaliado por um júri, levava o cartão vermelho, mas teria de melhorar a técnica...

Espero que cresça na televisão e ganhe essa maturidade, porque aí seria ouro sobre azul. Se virar mais um "palhaço", por mais que fique bem no ecrãn, também cansará. Beleza não é tudo... Gostava de algo tão inteligente e sagaz como o Jay Leno, numa versão Manzarra juvenil...
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Dos concorrentes que vi nesta edição, acho que todos, inclusive os que revelaram já ser profissionais, têm ali algo para melhorar. Mas isso sou eu, sendo perfeccionista, coisa que, aliás, um aspirador a grande bailarino tem mesmo de ser. No geral, gostei. Espero que aqueles que passaram e necessitam melhorar tecnicamente consigam fazê-lo. Só não sei se o programa presta-se a ensinar ao mesmo tempo que trata de eliminar.





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Herman José - a má escolha da RTP

Notícia à momentos (no telejornal) da RTP:

Herman José esta na RTP. Esta notícia, além de importantíssima, é de um interesse enorme!
Lamento profundamente. Existe uma razão pela qual o artista ficou na prateleira todo este tempo. Apesar de, ainda há umas semanas sair no jornal uma pequena nota a dizer que o mesmo não se incomodava de estar fora da televisão e gostava de fazer programas itenerantes, sempre achei isso conversa de TRETA.
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Primeiro, porque a TV vicia e, também, é cómoda. Ganha-se dinheiro, bom dinheiro e afaga-se a vaidade. E se há pecado que penso pertencer a este artista, é este. Um enorme ego, cuja satisfação de todos os seus desejos o fez agir como uma criança mimada. Resultado: teve de ser castigado!
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Agora vai para a RTP... a notícia não podia ser mais devastadora. E incomplecta! Qual é o cachet? Que condições impões Herman José, o mesmo que disse que nunca mais em condição alguma colocaria os pés na RTP, à qual chamou nomes feios? Percebi que música ao vivo é imprescindível, ele assim o disse. Já vai começar a lista de exigências, de extravagâncias, de luxos surpérfluos em tempo de crise agravada... precisam mesmo de Herman na TV? Quem o vê? Traz algo de novo? E, o mais importante... quanto nos custa??

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Breaking Bad / Ruptura Total


Estreou à pouco tempo no canal MOV e é uma série extraordinária. Ao mesmo tempo que não tem nada de especial, é encantandora. Conta a história de um homem contido, que guarda as suas amarguras e mágoas para dentro. Inteligente, contenta-se em levar uma vida mediana como pai de família e professor de química do secundário. O ordenado é baixo, pelo que é forçado a dedicar-se a outro trabalho fora de horas, a lavar carros. Pouco respeitado pelas pessoas em geral, que o consideram incapaz de ser agressivo, o Sr. White (Branco) é gozado pelos alunos dentro e fora das aulas. Não é poupado nem quando se trata do filho de 15 anos, que nasceu com um problema que o debilita fisicamente. O casal White espera a chegada de mais uma criança e, para surpresa de todos, Walter é diagnosticado como tendo um mau caso de cancro no pulmão.
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É aqui que a sua vida toma outro rumo. Walter faz escolhas surpreendentes e, como qualquer pessoa que aprisiona uma mente genial numa garrafa, quando lhe salta a tampa, tudo é racionalmente calculado e os receios e inibições são substituídos por coragem e intimidação. E é assim que o professor de química vira "cozinheiro" de anfetaminas. Como parceiro recruta um jovem ex-aluno e, de imediato, os dois vêm-se envolvidos em situações que resultam em morte. Para prejudicar, o cunhado de Walter é um agente anti-drogas, especialista na área em que Walter opera. Longe de sonharem que o pai, cunhado e marido carrega mortes nas costas, a família começa a estranhar o comportamento de Walter. É então que este usa o seu estado de saúde, que mantinha secreto, para encobrir as suas actividades ilegais.
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Responsável por colocar no mercado a melhor "merda" que existe, muito pura e de cor verde, Walter depressa se revela um "cabeça" de quadrilha muito competente, que manipula Jessie, o ex-aluno agora parceiro, levando-o a cometer actos que terminam sempre mal para o seu lado. A sua "doença" chega ao pico e as suas inibições morais saltam pela janela, quando, intencionalmente, falta ao parto da filha para realizar um negócio de droga. Além disso, é também responsável pela morte de uma jovem de 27 anos, namorada de Jessie, que lhe extorquiu dinheiro. Walter encontra os dois pedrados a dormir abraçados na posição fetal e sacode Jessie tentando acordá-lo. Ao fazê-lo, faz com que a namorada deslize e fique na cama de barriga para o ar. Quando esta começa a sufocar com o próprio vómito (situação que pode acontecer no caso do consumo de heroína e que fez o casal adormecer na posição fetal) Walter reage e, num impulso, levanta-se da berma de Jessie para acudir a jovem. Porém, no mesmo impulso trava o movimento e fica a olhar a jovem até esta morrer. No dia seguinte, Jessie encontra a namorada morta e sente-se responsável. Pede ajuda a Walter, que lhe esconde ser o verdadeiro responsável. Nisto tudo, o pai da jovem rapariga, com quem Walter tinha metido conversa num bar em cujo tema de conversa foi os filhos e seus erros, regressa ao emprego, como controlador de tráfego aéreo. E, claro, espero que na vida real não seja assim tão facil como na ficção porque o homem, perturbado com a lembrança da morte súbita da filha de 27 anos, comete um erro que provoca uma colisão entre aviões. O estrondo acorda Walter do seu estado letárgico, onde se encontrava após a mulher o ter abandonado por ter descoberto todas as suas mentiras. Ele olha para o céu e vê o fumo e as chamas, sem sequer sonhar que é o responsável por aquela colisão.
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E assim termina a 2ª série de "Breaking Bad". Estou ansiosa para ver a 3ª pois, apesar de não acreditar que o façam, faria todo o sentido se a esposa e a filha recém-nascida de Walter estivessem num dos aviões. Seria o Karma a cobrar "olho por olho, dente por dente". Porque, se há uma mensagem que passa ao longo dos episódios, é que tudo tem volta. Cada vez que Walter e Jessie se metem a "cozinhar" anfetaminas, catástrofes metem-se a caminho, acabando em mortes. Enquanto isso perturba Jessie, que revela-se um jovem com boa moral, Walter consegue ser mais racional e, assim, muito mais frio. Por deixar morrer a filha do homem com quem, minutos antes, teve uma conversa de bar esclarecedora, outros filhos de alguém encontraram a morte no céu... e, como sempre, a morte veio para à porta de Walter, pois muitos dos escombros caiem no seu quintal. A polícia vai dirigir-se à casa e recolher, da piscina, um boneco de peluche que, certamente, pertencia a uma criança, agora morta.

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Sobre o actor:

Muito se fala, embora não entenda bem porquê, do facto de Walter ser uma personagem interpretada por Bryan Cranston. Actor que entrou em Malcom in the Middle (em exibição no canal Fox), com a personagem Hall. Aqui e ali leio comentários que se surpreendem com o talento do actor nesta série. Ele até foi nomeado. Isto é o que não entendo na mentalidade americana e do público em geral. Se o homem já tinha mostrado o seu talento na série Malcom, porque carga de água é de surpreender que o mostre aqui também? Aliás, muitas das expressões de Walter fazem lembrar Hall. Decerto que não é algo que o actor gostasse de ouvir, já que as personagens são diferentes, mas é uma realidade. Sempre achei Hall com ar de quem podia dar para "bad" e aqui está o actor a prová-lo. Ele tem uma expressão intimista. Está mais para bandido que para bonzinho.
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Só há uma coisa que me irrita bastante. E se achava que podia ser "impressão" minha na série malcom in the Middle, fruto da personagem em si, agora que o actor encarna Walter, acho que o gosto por aparecer em muitas cenas quase nu ou a insinuar nudez é mesmo uma coisa dele, de que gosta. Quem conhece Malcom sabe que, logo no genério, Bryan Cranston aparece nu, coberto com um jornal. Em vários episódios, o seu corpo é mostrado e explorado como se fosse algo que quisessemos ver... e a situação repete-se aqui em Breaking Bad. O próprio cartaz mostra-o de cuecas e sem calças. No primeiro ao segundo episódio, existe nudez total. E continua assim, já que despir as calças parece ser um acto de voyerismo ao qual o actor não resiste, seja em que registo for... (comédia ou este drama). Tem sempre de despir as calças! Que voyerismo! Estou mesmo a vê-lo a levar uma vida dupla, de nudista. Se não tivesse esta profissão andaria no parque de gabardine, a exibir-se para as raparigas e a agarrar-se a árvores. É a impressão que me dá!




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Malcom in the Midlle

É uma excelente série em que o talento dos protagonistas cresce de época para época. O actor que faz "Reese" em especial, consegue revelá-lo melhor a cada época que passa.
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Mas não deixo de ficar com a impressão que esta família "disfuncional" no écrã também não se dá lá ás mil maravilhas na vida real. São a encarnação dos Simpsons! Fora da série, pouco se soube sobre as suas relações. Para quem convive 6 ou 8 anos, em que uns são crianças que se vê crescer, acho que laços mais profundos deviam sair. A série acabou e cada um foi para o seu lado, sem se saber bem para onde...
.As crianças abraçaram outros projectos longe da representação. Com os cofres cheios de dinheiro, alguns deram para esbanjar no que gostam, numa espécie de rebeldia juvenil pós-trabalho infantil.
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Mas a série é tão rica, que merece um filme. ADORARIA um filme com esta família, agora com os putos crescidos e tão diferentes! O futuro de cada um, quem faz o quê, quem se deu bem, mal, ou assim-assim, como estão os pais mais velhos e com uma criança, os vizinhos, Steve...

Façam lá um filme antes que seja tarde!!

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SMALLVILLE

Há muito que esta série merece referência aqui neste blogue sobre séries e programas de televisão.
Devia andar pelo ano de 2003 quando a vi pela primeira vez, a passar ao início da tarde na RTP1. Quando começou, logo cativou. No horário em questão e com aquele início, não parecia uma série, mas um filme a começar. Não era, e ainda bem! Os filmes de fim-de-semana são sucessivamente uma porcaria e a série rexuscitou as tardes televisivas para mim. No fim-de-semana seguinte lá estava eu, sintonizada na RTP1, para ver outro capítulo. Quando o episódio terminou, estava excitada. Tive uma vontade enorme de fazer parte daquele projecto!
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Mais tarde, em conversa com uma amiga que dava explicações a crianças aos fins-de-semana, vim a descobrir que também ela se sentiu fascinada por esta série, tendo, inclusive, decninado dar explicações àquela hora, inventando uma desculpa, só para poder ver a série tranquila.
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No ano seguinte encontrei um amigo estrangeiro, que adorava a série! Já éramos três pessoas totalmente diferentes, com interesses em comum. E o mais interessante em tudo isto é que... andávamos, uns mais avançados outros ainda no início, todos na casa dos 30!

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Supostamente uma série que cativava mais adolescentes e crianças que público adulto, SMALLVILLE merece rasgos elogios. Acredito que é uma série que gerações vão poder continuar a ver. Acompanhar as aventuras de Clark Kent, ainda mais quando este vem personificado no corpo de um actor fisicamente tão marcante, é muito tentador. As similaridades com o carisma de Christopher Reeve, o super-homem do cinema, não passam despercebidas. Ambos dotados de uma farta cabeleira castanha e uns olhos azuis penetrantes, o novo (jovem) Clark Kent tem tiques que fazem lembrar o outro. Embora distintos, a interpretação é tal que parecem mesmo a mesma pessoa! O que só ajuda a história, a série e a personagem.
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Novos personagens e situações complectamente inusitadas e inesperadas são o trunfo que, episódio atrás de episódio, enriquecem a série. No início da vida do Super-Homem, descobrimos que o grande amor da sua vida chama-se Lana Lang... mas espera aí: então e a Lois? A Lane? Bem, quando essa entra na história, já na quarta temporada, os dois vivem às turras e ela é até lhe dá um diminutivo depreciativo.
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Pela 9ª temporada, agora em exibição no canal FOX NEXT, a situação começa a seguir o rumo da história que tão bem conhecemos... e surge um Clark mais adulto, já não estudante do liceu mas sim um profissional jornalista. E que bem que o fato e gravata lhe ficam!... O rapaz da quinta, que andava de jeans e tshirt azuis e blusão vermelho, transforma-se num ícone de moda de dar inveja ao (imagine-se) falecido Lex Luthor! Mas quem pensa que isso é uma traição à história original, esqueça. Em Smallville, tudo é possível. Pessoas são clonadas, ocupam outros corpos, etc. A morté é assim, um mero ponto de vista.
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Na história de vida do jovem kent, surge um típico adolescente que tem de aprender a lidar com as situações normais da adolescência, ao mesmo tempo que carrega o pesado fardo de ter super-poderes. Nas primeiras temporadas o sobrenatural não é explorado muito além dos poderes de Clark. Com o tempo, a cidade de Smalville vai ficando cada vez mais populada de criaturas esquisitas e os "freaks", como dizem, passam a ser uma constante. Um pouco estranho de início mas depois, acostumamo-nos e aceita-se bem esta fase mais fantástica da série que retrata a juventude do Super-Homem.
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Agora que está a repetir na televisão, voltei a ver e continua a agarrar a minha atenção. Para alguns, a série, pelos anos que tem, não pode inovar-se muito mais. Mas creio que estão errados. O que acontece é que as pessoas tendem a descartar coisas que sabem cá estar por algum tempo... preferem novidades. Mas, se Smallville surgisse agora, e na 9ª temporada, o público ia aderir com a mesma sensação de refresco. Afinal, está na moda, tudo o que é sobrenatural. Vampiros estão em todas e, por mais efeitos especiais que este tipo de séries tenham, não se comparam à qualidade cinematográfica de SMALLVILLE. Na 9ª temporada, ainda estamos para ver como Clark vai descobrir o seu poder de voar... será que está reservado para um momento de socorro a Lois Lane? Assim esperamos! Levitar foi com Lana. Deitar raios vermelhos com os olhos, foi enquando adolescente excitado... é uma série muito bonita de assitir. A humanidade de Clark é simplesmente bonita. Que pena não passar para a vida real.

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Melhor Momento TV - Boyle

Não me canso de ver o vídeo que revelou a voz e personalidade de Susan Boyle ao mundo. Ainda me emociono com tudo aquilo: com a sua simplicidade, a sua autenticidade, a sua humildade, com o comportamento da plateia, do júri, antes e depois dela ter aberto a boca para cantar!

Soube então que estava diante de uma coisa rara: um momento inesquecível em televisão.




Elejo este como o momento que mais emoções a televisão me proporcionou.


Entretanto, vídeos de Susan Boyle aparecem quase todos os dias no youtube e encontrei dois, um quando esta tem 25 anos em que só se escuta o que canta e mal se a vê, e outro gravado em 1984 onde, visivelmente mais jovem e COMPROVATIVAMENTE bonita, revela ter a mesma presença de espírito, a mesma humildade, a mesma voz, a mesma personalidade tímida que a vontade de cantar esconde na bela voz que tem.




E então? Não é de arrepiar? E quanto às críticas depreciativas quanto à sua beleza física, aqui fica a prova que toda a gente já foi jovem e interessante. Susan nunca foi feia! Está velha, todos vamos ficar como ela, não se enganem! E aqui encerro a minha revolta com todos os que disseram: "tem uma voz muito bonita mas é feia!".


Encontrei também um vídeo humorístico engraçado, cuja única coisa que me transcende são os inapropriados comentários a ele associados. Enfim... mas vale a pena ver, para entender de onde vem a piada que, de início parece de mau gosto, mas depois percebe-se que tem o seu quê de engraçado.

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All In the Family - na RTP Memória

Sem aviso e a meio de um momento de viragem na história, a RTP MEMÓRIA deixou de exibir a sitcom "All in the Family" - Tudo em Família. Ao contrário da SIC GOLD, que soube exibi-la de início ao fim! Esperava um comportamento idêntico por parte da RTP. Mas, para quem conhece os hábitos da estação pública, isto não é de surpreender...

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Lamento o desaparecimento da série no final da 4ª temporada, num momento em que mais gostava de a acompanhar. A par de "Bairros Populares de Lisboa", também desaparecido e só exibido de madrugada a más horas, era o que mais me interessava ver no canal.

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Substituí-a Mr. Bean.

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All in the Familly é a melhor série de tempos passados. Estava ansiosa por revê-la até ao fim, pois é cheia de reviravoltas e todas pouco fantasiosas e muito de acordo com a vida real. Queria rever o fim do amor entre Mike e Glória, a reacção de Archie ao saber que a filha é que termina com o casamento e é infiel, a morte de Edith... tantas e tantas coisas que a memória trouxe à superfície ao rever a série e, agora, vão continuar apenas na lembrança.

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True Blood



Adoro esta série!
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De momento está a passar na RTP1 no péssimo horário da 1.30 da manhã, de segunda a sexta, desde o dia 5 de Janeiro. Para quem tem acesso a outros canais, pode vê-la também no MOV. O melhor mesmo porém, é fazer o que fiz: procurar os episódios na internet. Acaba que consegue vê-los na integra, no horário que quiser e assim a série não perde o gosto que o péssimo horário que lhe foi atribuido lhe confere.
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True blood conta a história do povo de Bon Temps, uma cidade algures nos EUA, onde tudo muda quando um vampiro decide morar no lugar. Sookie é uma empregada de mesa com o dom da telepatia - capacidade que revelou a muito poucos possuir, embora a sua estranheza não escape a ninguém. Quando ela vê Bill Compton, o vampiro, pela primeira vez, logo se sente atraída por ele. Para seu alívio, não consegue ler a sua mente! Bill é assim a primeira pessoa com quem Sookie pode ter uma relação normal. Ela e o vampiro entregam-se à paixão mas têm de lidar com os conflictos próprios da existência das espécies. Além disso, um assassino anda a matar as pessoas mais próximas de Sookie e o principal suspeito parece ser o seu irmão... Jason!


Jason Stackhouse é um jovem tido como pouco inteligente mas muito bom a dar... quecas! Do princípio ao fim da série é vê-lo a fazê-lo com todas as mulheres que lhe aparecem à frente. Há medida em que estas aparecem assassinadas, uma mesmo ao seu lado na cama, o rapaz suspeita de si mesmo.
Como personagens interessantes, temos ainda o carismático Lafayette, um negro homossexual, primo da melhor amiga de Sookie, a revoltada Tara. Para esta, tudo é razão para brigas. Desde sempre a lidar com os abusos de uma mãe álcolatra, Tara refugiou-se na casa de Sookie e Jason, tendo recebido muito amor e carinho da avó destes, que os criou após a morte dos pais numa inundação. Lafayette é cozinheiro no bar de Sam Merlotte, um homem todo carinhoso e preocupado com o bem estar dos amigos, que não esconde uma paixão delirante por Sookie. Quando o vampiro chega à cidade, o ciúme desperta. Os dois disputam o interesse de Sookie, mas Bill rapidamente ganha a moça e ela entrega a ele a sua virgindade, numa cena de amor vampiresca. Sam porém, não tem tempo para ficar triste, pois ele esconde um segredo: é um Shapeshifter, ou seja: consegue transformar-se num qualquer ser vivo, desde que possua a sua "impressão genética". Lafayette é ambicioso e, à parte de ser cozinheiro, conduz um negócio bastante rentável e nada legal de distribuição de drogas, entre as quais, a muito procura "V". Trata-se de sangue de vampiro, cujo poder regenerador é quase desconhecido para os humanos. Porém, uma simples gota deste sangue fá-los alucinar melhor que qualquer droga até então tomada. É por isso que alguns humanos caçam os vampiros e é assim que Sookie se aproxima de Bill, ao salvá-lo de um casal que o aprisionou com correntes de prata (sim, aqui a prata imobiliza os vampiros tal como a Kriptonite faz com o super-homem). A moça é depois espancada brutalmente, e só sobrevive por beber o sangue de Bill. Após uma crítica negativa, Jason teme não ser muito bom na cama e decide experimentar "V", o que o conduz a uma erecção preocupante. Acaba por ter de levar com uma agulha pelo "coiso" adentro... duas vezes! O que não impede o rapaz de voltar a "coisar" algumas horas depois, com uma mulher que se atira a ele no bar. Jason fica agarrado e dependente, o que o leva a raptar o vampiro com quem Lafayette troca favores sexuais em troca do sangue.

.Esta é uma série muito interessante de acompanhar, cuja segunda época termina com Bill a ser raptado após umas mãos com luvas lhe colocarem uma corrente de prata no pescoço. Eu aposto que foi Eric, o vampiro rival que também quer Sookie... é que este armou uma armadilha à moça e fê-la tomar o seu sangue, ficando assim intelectualmente ligado à rapariga. Bill tinha acabado de pedir Sookie em casamento e esta ia aceitar quando... só Eric podia sentir o que se estava a passar, saber o paradeiro dos dois e agir com tamanha rapidez! Ele é um vampiro bem mais velho que Bill, com 1000 anos, e muito mais forte. Além disso, é o sherife da zona, pois os vampiros também têm uma hierarquia pela qual se regem.
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Interessante foi saber que o casal de actores que faz de Bill e Sookie "juntaram-se" na vida real. Hum... será que vai durar? Uma coisa há que destacar nesta série, que, é tão boa, que praticamente não notamos que está cheia de sexo, cenas atrás de cenas. Toda a segunda temporada é sobre uma deusa que obriga as pessoas a "coisar". Em True Blood, todos os rapazes são sarados. Todos mesmo. Muitos músculos e estômagos cheios de abdominais. As mulheres não ficam atrás na extrema magreza. Mesmo o rapaz mais "cheinho", o super querido Hoytte, rapaz virgem que aguarda uma menina meiga, parece perder umas curvinhas subitamente, quando encontra o amor junto a Jessica, uma menina virgem de 17 anos que Bill é forçado a tornar vampira como castigo por ter assassinado um dos seus.
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Esta é uma história muito interessante para contar, que "recicla" um pouco os poderes dos vampiros, mas não de forma muito progressista. Aqui, um vampiro não tem qualquer poder telepático e não consegue ler a mente das pessoas. Por essa razão, Sookie torna-se preciosa entre a espécie. Eles vivem escondidos durante o dia, porque a luz do sol queima-os lentamente. Não deixa de ser lamentável o facto de, após anos de evolução, os vampiros só conseguiram inventar sangue sintético e falharam em qualquer espécie de protector solar ou veículo anti-raios solares para poderem se deslocar de dia... têm assim a sua existência muito limitada. São imunes a cruzes, podem entrar em igrejas, mas têm de ser convidados a entrar numa casa pelo dono da mesma. Pelo que percebi, não comem alimentos para humanos, nem para fingir! São frios, pálidos, e alguns perderam a capacidade de sentir emoções humanas. Porém nenhum, por mais morto que esteja, deixa de sentir prazer no sexo!

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Mal-me-quer Bem-me-Quer


No seu título original, PUSHING DAISIES.

Descobri esta série na RTP 2 e no canal Fox dois anos. Surpreendeu-me, achei-a interessante, fresca e colorida. Soube que teve apenas duas edições e fiquei a aguardar a segunda. Mas esta não chegou e, entretanto, desliguei-me da produção.
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Para quem quer voltar a vê-la, saiba que acabei de a descobrir no canal Fox Next. E sim, é a segunda série! Apanhei o 9º episódio mas creio que o canal pode voltar a exibir todos os episódios de início. Portanto, se é fã e mesmo que não seja, vá dar uma espreitadela!

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LOST - o fim decepcionante

O tempo é que dá razão.

Quando estreou na televisão, a série "Lost" depressa se revelou uma trama cheia de mistérios envolvendo fenómenos sobrenaturais. Foram acontecendo uns atrás dos outros e o recurso fácil ao "non-sense" foi o caminho escolhido pelos roteiristas.

.Pois li no jornal que a série vai chegar ao fim em breve mas muitas perguntas para os muitos mistérios inventados vão ficar sem resposta. Dizem os autores que não podem ser "PETULANTES" e explicar tudo!

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Petulantes... petulantes estão eles a ser agora. Que conveniente, dar esta desculpa! Assim não terão de explicar o que introduziram na história só para criar impacto, mas que não tinha ligação qualquer com nada. Agora que já "encheram a burra" de dinheiro e não têm mais séries fantásticas para copiar, dão por terminada esta história que, depressa revelou ser mais uma cheia de coisas inexplicáveis que, para a frente, não seriam explicadas e entrariam em conflicto.

É fácil criar séries assim. Coloca-se tudo o que é fantástico para dentro da panela e deixam o povo estúpido achar que estão diante de um manjar único! Depois, quando pedem a receita... que nojo!

.A série Lost deve terminar a explicar apenas o básico e linear. O final não parece vir inovar, porque nunca soube ser inovadora. Vai buscar conceitos repetidos em produções fantásticas ao longo dos anos e ficar por aí: pela COMPILAÇÃO da imaginação de outros. Ás tantas vão impigir o conceito de Triângulo das Bermudas... e isso explica tudo! Pronto: e 6 temporadas de uma série lerda, chata, aborrecida, que se resume em personagens a desaparecer (por ficarem esgotadas ou por esgotarem os criadores) e a aparecer (para dar a ilusão que a série "refrescou") nas areias de uma praia em nenhures. As personagens surgem e são eliminadas a um ritmo revoltante, e os critérios são claramente de interesses comerciais, não fosse o elenco criteriosamente escolhido por etnias e nacionalidades. Ali aparece tudo o que precisam: roupas novas, maquilhagem para ficarem mais bonitos para a Tv, e até máquina de lavar! O que é que é preciso que aquela ilha não tenha facultado? Até televisão e electricidade, tudo... escrever assim é fácil!

.Coitados dos sobreviventes de desastres reais que foram dar a ilhas desertas... tudo o que tinham para comer eram cocos e para vestir a roupa que carregavam no corpo!

.Está visto: Lost não é uma série que goste. Acho mesmo que não passa de "lixo" equivalente a comida de plástico. No segundo em que se acaba de comer, já não nos lembramos do sabor e continuamos com fome e mal nutridos.



English:
TV show Lost is comming to an end but not all the misteries are going to be answered. Why? Well, the writers of the show say they would come out petulant if they explain all misteries. What a lot of crap! Time always exposes the truth and, for me, this show has never been a true show. It´s easy to write whatever comes to one's mind, targeting the objective of capturing the audience. And with a plot like that, Mars is the limit!! I mean... they could write whatever they whanted to and had no obligation to have it make sense. If you wanted a logical explanation for some story and didn´t got it by the end of that particular season, you could still hope the end will GIVE IT to you all... is soooo easy to write this type of crap!

.So... the authors don't want to be PETULANT. Translation: they can´t explain what they invented for 6 seasons, because so much stuff made no sense and had nothing to do whith nothing. They write for personal profits, for money, for them and the network. It´s an industry, people! Don't try to make sence out a story that only exist for that!

.Lost is comming to an end and a (very) few explanations are in order. Prepare yourself for a complete disappointment. It will not deliver all the answers. It will not deliver NOTHING, I bet, that's really convincing. Just convinient... for them! Maybe all would be explain by the isle itself... it's the bermudas triangle!!! And all is explain, hã! Crap!

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ALL IN THE FAMILY - Uma família às direitas! - a série intemporal

Está em repetição na RTP Memória e aconcelho todos a ver. Aproveitem a oportunidade, pois trata-se da melhor série de todos os tempos!





Sabem como descobrimos qual a melhor série de tempos passados? É aquela que conseguimos ver hoje, como se o tempo não tivesse passado. Poucas conseguem este feito e All in the Family é uma delas.

Que série soberba! Não estou a enganar quem me lê. Vale mesmo a pena assistir. A "maratona" de episódios é ao sábado, ás 17.00 horas. São todos os 5 episódios que passaram durante a semana. Mesmo que só queiras ver um, ficar para ver o seguinte e quando dás por isso, 5 episódios passaram, terminaram, e ainda vias mais um!


Digo isto porque muitos de vocês podem nunca a ter visto. Passou na RTP na década de 80 e a série em si foi feita há muuuuito tempo atrás. No tempo em que Nixon era o presidente dos EUA! Nem o watergate tinha acontecido ;). Mas pensam que isso a afecta? NÃO!! E isso é que a torna espectacular.

.Todas as referências ao período político do país, à economia, à sociedade são... actuais.


- Hã?! Como?? - devem estar a pensar.

.Pois é. Uma boa série é assim. Toda ela é feita com o que tem valor e a prova é a sua capacidade para nos tocar e fazer reflectir. Com os problemas de "ontem", que ainda são os de "amanhã".

A série não merece outro adjectivo senão o que já lhe dei: soberba. É constactá-lo a cada episódio. Abordando a posição da sociedade sobre o ambiente, a diferença entre os géneros, emigrantes e a questão racial (tenho dúvidas quanto a esta designação, pois a RAÇA a que pertencemos, é a raça humana, a cor da pele não é raça), ao contrário da maioria das produções actuais, fá-lo com autenticidade. São honestos ao expor o preconceito tal como ele é: independentemente da "raça", qualquer um pode ser preconceituoso! Eis uma verdade que as produções actuais costumam esquecer. Recrimino bastante a forma como estas produzem "papa de farinha" sobre estes temas. Só mostram extremos e retratam as pessoas como debilóides, por serem brancas, ou pretas, ou azuis... não melhorou nada!

.Na série é diferente. Ela faz-nos reflectir sobre as coisas simples, os actos aceitáveis socialmente: estarão certos ou há algo de errado? Enfim: é soberba! Têm mesmo de ver.






Ora cá está um episódio inteirinho!
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A história até é simples. Uma família normal americana (tal como os Simpsons!), a dona de casa, o homem da casa com poucos estudos e cultura, e a filha, de mente moderna e ideias diferentes, que um dia chega a casa com um marido! Um rapaz de origem estrangeira, jovem estudante universitário que, por isso, não pde sustentar uma casa...

Todos diferentes, a morar juntos, já têm os seus problemas quando uma família negra se muda para a vizinhança. Depois disso, um casal muito diferente, em que o homem cozinha e a mulher trata dos arranjos eléctricos, também se muda para lá... a vida na pacata rua de vizinhança até então toda "branca-americana" muda e isso deixa alguns sem saber como se comportar...
Elenco e curiosidades:
Os actores eram, no geral, bem diferentes dos papés que desempenhavam. Conforme se vê pelas fotos do elenco quando não estão em personagens, os olhos de Carrol O'Connor (Archie) revelam um olhar diferente. Faleceu em 2001 com um grande desgosto que sempre disse levar consigo para a sepultura: o seu único filho (adoptado na Itália) suicidou-se com um tiro na cabeça, quando conversava com o pai ao telefone. A razão foram as drogas. Deixou um filho e a sua morte levou o pai a ser um elemento forte na responsabilização dos traficantes de droga, tendo ganho o processo. Carrol falava italiano fluentemente, tinha vivido na Irlanda, feito teatro na Europa e era muito liberal. Ficou amigo próximo de Rob Reiner (Mike) depois do fim da série. Uma vez este disse que Carrol era mais liberal do que ele. Rob, filho de um conceituado director de filmes, seguiu as pegadas do pai e é actor, produtor e argumentista. Sally Struthers (Gloria) dedicou-se mais ao teatro e a causas humanitárias, pouco se sabe dela e nem uma imagem parece existir. Jean Stapleton (Edith) está reformada e vive em Manhatan. "Fartou-se" de trabalhar e era apontada como uma mulher totalmente oposta à simples, pouco vaidosa e submissa Edith. Falecida em 2004, Isabel Sanford (Loise) não fez muito mais depois da série. A sua personagem tornou-se um ícone, sendo aproveitada algumas vezes para participações especiais. Teve seis irmãos, todos morreram na infância. De origem modesta, casou com um pintor de casas, que morreu afogado em 1960, deixando-a com 3 filhos. Ela então perseguiu a carreira de actriz. Na altura da série, era 20 anos mais velha qu o co-protagonista. Mike Evans (Lionel) faleceu em 2006 de cancro da garganta. Apenas trabalhou em televisão enquanto a série e as muitas spin-oofs estiveram no ar. All in the Familly originou outras sitcoms: Os jeffersons, Glória (não emitida), Archie Buncker's place e Maude, uma das melhores, que lançou a actriz Bea Arthur.

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