A prestação de João M. no confessionário corre melhor em termos de quantidade de palavras pronunciadas, mas também conduziu à manifestação do pai da Fany, que estava presente em estúdio, visivelmente perturbado com aquilo que muitas vezes as pessoas esquecem: quem sofre mais com a participação destas pessoas neste tipo de concursos são AS FAMÍLIAS! Todos são rápidos a julgar aquilo que vêm na TV, isto é um fenómeno natural e há que saber separar as coisas porque, quanto o programa terminar, ficam os destroços!
Depois das luzes se apagarem, tudo perde a graça e se esquece...
O senhor disse que passou de "Bestial a besta" na terra materna (Cinfães, parece-me). Isso foi o que mais me marcou, porque sei, ou melhor, imagino que se dá muito valor ao sítio onde nascemos, quando dele temos de nos afastar. Não só o senhor se afastou, como teve de sair do país. Há muita gente a falar mal de Portugal, mas acho que, se conhecessem um pouco mais da vida lá fora, mudavam de opinião. Claro que há coisas boas fora daqui, mas se calhar são mais laborais e monetárias do que outra coisa. Este país tem muito a seu favor, e isso é que muitos esquecem. Não se sentir bem a retornar à terra deve ser duro...
Bem, mas o senhor estava indignado e, com os nervos, acabou por difamar uma pessoa que não estava presente para argumentar, mais a família deste. Lamento que se zanguem os compadres, porque acredito que se deve lutar por uma amizade e nenhuma deve ter um "ponto final" sem que exista um grande esforço para chegar a um diálogo. É difícil! Talvez das coisas mais difíceis, mas faz as pessoas se sentirem melhor logo depois. Guardar tudo para dentro é que não é nada bom para a saúde... existem corações que explodem!
Cátia e restantes concorrentes: oiçam a Teresa Guilherme, que ela sabe o que diz. Sigam os seus conselhos! Vai estudar miúda, porque quando perderes a juventude, perdes a graça!
Nota alta para outra característica de Teresa: ela realça em estúdio que as palmas que a plateia tão entusiasticamente faz ecoar são de cariz respeitoso. Eu faria o mesmo porque me causa desgosto perceber que as pessoas são fracas de espírito ao ponto de aplaudirem o que consideram a desgraça de alguém, ficando contentes com isso. Adoro que Teresa Guilherme não deixe passar isto em branco e corrija as intenções das palmas. Boa Teresa!