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Mediocre - nota de avaliação CS

Casa dos Segredos

Não vi o primeiro Big-Brother porque nada daquilo era realmente novidade para mim e não me puxou o interesse. A imensa publicidade que se fez em torno do conceito do programa e o alimentar de polémicas fez-me perceber que a única intenção era manipular as massas para gerar falatório. Quando percebo isso sinto de imediato uma grande falta de interesse, porque, na realidade, é como ter uma antevisão perfeita do que aí vem apenas pelo trailler da antestreia.

Mas aguardava com gosto a chegada da segunda edição da Casa dos Segredos. Apresentada pela calejada Teresa Guilherme que tem um estilo diferente àquele que achei ser o de Júlia Pinheiro: a parcialidade.

Vi e gostei da primeira edição deste programa. Não gostei de a ver apresentada por Júlia Pinheiro, que achei parcial e seca com os concorrentes de quem não gostava, nem tão pouco me agradou os estilos (patéticos) dos co-apresentadores (Leonor Poeiras e Pedro Grangê), pareciam palhaços esganiçados e ligados à corrente da idiotice.

Esta segunda edição ia trazer um pouco do mesmo mas apresentada pela Teresa Guilherme e co-apresentada pela Iva Domingues e a estridente Leonor Poeiras, decerto o programa ganharia outro estilo. Mas enganei-me! O que ganhou "por fora" perdeu por dentro.

Aquilo é medíocre! Não é mau, não é bom, é medíocre! E creio que vai descer tão fundo quanto for possível descer. Neste momento está a dar em directo e eu descobri que adoro acompanhar o programa se carregar no botão "mute" do telecomando.

Porquê é medíocre?
Bem, vou começar pela escolha dos concorrentes.
São todos iguais. Ainda não os distingo uns dos outros. As louras parecem fotocópias e os rapazes morenos são hiper musculados... tudo igual! Parece um mercado de carne de uma única safra: pouca gordura e poucos neurónios.

Gostava de assistir a um programa deste género desde que fosse composto por pessoas com um leque de idades mais abrangente. Isso aconteceu um pouco na edição anterior e acredito que é muito mais interessante ver pessoas de diversas idades a conviverem juntas do que ter um grupo todo muito igual! As conversas que estes tipos têm nem se podem chamar de conversas! Já tive aquela idade, nunca fui assim, mas conheci pessoas daquelas idades ainda muito imaturas, mas este grupo até arrepia! Conversas OCAS, totalmente OCAS, comportamentos típicos de adolescente muito desorientado de valores morais, todos falam de se juntar a alguém na casa, fazem-se casais, em triângulos, é tudo tão INSÍPIDO!!

Este é o segundo domingo de expulsão e já 4 concorrentes vão estar fora de casa e no estúdio. Deviam ser dois mas as meninas desistem por tudo e por nada, com desculpas esfarrapadas, como se não soubessem ao que iam! Uma disse que ia-se embora porque "no momento em que lhe faltasse o tabaco, aquilo perdia a piada". Que futilidade...

Agora está no ar (continuo com o televisor em Mute) uma rapariga visivelmente produzida para ali estar, que segura um microfone perto da boca enquanto responde a umas questões da apresentadora. A legenda diz que é "irmã do João M". Ainda estou para perceber o que faz os familiares de um concorrente se exporem desta maneira.

Toda a conversa que se tem dentro da casa é muito a mesma que governa todo o programa em direto. O tema é sempre o mesmo: SEXO. Seja por meio disto ou daquilo, com mais ou menos palavras, cada insinuação, cada pergunta tem a ver com envolvimentos, triângulos amorosos que já existem em tantos números que até seria de supor que na casa se encontra um batalhão de gente.

Estes concorrentes têm a lição toda estudada. Não se sentem atraídos mas representam em troca de garantirem a presença no programa a o longo das semanas. Como "casais" mantêm os "portugueses", como eles mesmo dizem, na "esperança" de que algo aconteça. Então andam ali a esfregarem-se uns aos outros, em troca disso... bah! Que nojo!

As meninas quando vão ao confessionário falar com a Teresa Guilherme, são umas sonsas. Uma tal de Cátia decidiu incorporar o papel da "divertida que diz o que lhe vem à cabeça e tem piada". Um rapaz (um Marco) decidiu ser ele próprio mas a fazer-se de mais estúpido e mais acessível do que é... enfim. Cada pessoa está ali não a ser ela própria mas a representar aquilo que OUTROS naquelas circunstâncias JÁ FORAM.

Uns querem ser "o casal", outros querem ser "a divertida" e também já elegeram a "MEGERA".

Gosto de coisas minimamente originais e isto de original não tem nada. É um vómito!
Pode até não ser original, mas valer por ser genuíno. Esta segunda edição da Casa dos Segredos não tem nenhuma destas duas coisas (para mim essênciais). Logo, é medíocre.

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