77777777777777777777777777777777777

RSS
Olá Baby. Com tecnologia do Blogger.

Casa dos segredos 3 - considerações


Não pretendo seguir esta edição do reality show e até me aborrece o tempo de antena maçudo que ocupa mas à falta de melhor e para entreter no background enquanto uma pessoa se dedica a outras tarefas, por um bocado de tempo, é tolerável.

 Observei o seguinte: 


 Um aspecto positivo mas a ver como resulta é que a produção apostou na interactividade e criou a possibilidade de alguém anónimo no público "dar a cara" para opinar. Ou seja: é quase um desafio e uma provocação aos muitos «treinadores de bancada» que, atrás de um computador, são capazes de dizer tudo e mais alguma coisa, inclusive se julgam donos de uma capacidade superior para produzir o programa. Em alguns casos deve ser verdade mas isso agora não importa nada. O interessante é que o desafio foi feito e alguém vai sentar-se na cadeira rosa no estúdio durante as galas com o propósito de dar o seu parecer e ser «interrogado» pela Teresa/Júlia Guilherme. Nem que esse alguém tenha de ser arranjado pela produção   -  acção que julgo vir a ser desnecessária. 

A coisa pode funcionar bem, ou mal. Se a cadeira for ocupada por familiares de concorrentes ou fãs de um determinado concorrente, vira propaganda sem muito nexo. Mas num programa onde se quer é opiniões polémicas, contraditórias e muito barulho, qualquer "doidinho" que ali aparecer é bem vindo.  Não pode é falar calmamente como  se estivesse num seminário sobre o pão com sal e sem sal...  :)

Foi assim que a primeira concorrente a sair da casa pareceu comunicar.  Mas que segredo poderá ela ter de interessante para ter sido seleccionada? Afinal, aquela lerdeza aparente com que chegou ao estúdio, apenas ENCOLHENDO OS OMBROS como resposta a uma daquelas perguntas insonsas da Iva Domingues demonstra o tão despreparada que está para o universo artístico e mediático. Quando em  TELEVISÃO, o SOM é rei. Numa entrevista não se responde encolhendo os ombros, é necessário SOM, cuja ausência em momentos de pausa com 4 segundos parecem uma eternidade!  Não seria decerto este o perfil escolhido para uma concorrente portanto, aguardo um segredo bombástico, ou perde piada.  (PS: vou arriscar no: fui abandonada pela mamãe no dia em que fiz 12 anos)

E por falar em piada... ELAS (as concorrentes) entram princesas mas no dia seguinte surgem bruxas! Hoje juro que vi lá uma Fanny, tal era o aspecto da moça e do seu cabelo louro esbranquiçado com castanho original perceptível e um desleixo "à lá esfregona" da Fanny!


Pelo que percebi, os/as «sem sal» vão já dali para fora
Quem vota nisto continuam a ser os mais interessados, não o público anónimo mas aqueles que têm conhecidos e família lá dentro. Quanto à legitimidade dos resultados, as edições anteriores foram tão polémicas que não acredito na autenticidade dos votos até porque isto na TV costuma mesmo ser manipulado.

Acredito que a força do reality show vai perder-se. Não há outro tão forte mas tudo se esgota e para mim isso parece já se notar nesta edição. A segunda foi muito especial por marcar o regresso de Teresa Guilherme. Mas a coisa da TG é que matamos saudades logo à primeira. Vê-la «disparar» perguntas a totós no confessionário que não sabem responder e não dão conversa alguma é deprimente. E para depressão já bastam os problemas do país.


  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

3 comentários:

Colour my life disse...

Ahahah! Mas que post maravilhoso. Eu tenho outra opinião. Acho que esta edição vai ser, de longe, a mais polémica. Vamos ver.

Opinante disse...

A Teresa Guilherme deveria ter uma posição mais imparcial na minha opinião, e não utilizar a sua opinião pessoal para conduzir o programa!

Outra coisa que cansa são os milhentos trocadilhos que utiliza forçosamente ou não! Um tem piada, mas o programa repleto deles torna-se muito cansativo, pelo menos é a minha opinião!

Fã da TV e Cine disse...

Colour, vou arriscar e dizer que tem alguma razão. As CSs são como as baratas em caso de guerra nuclear: não morrem! Mas não vai ser uma edição mais polémica nem melhor que a anterior.


Opinante, A Teresa é a Teresa... já sabemos com o que contamos. Eu prefiro o seu estilo a qualquer outro. Gosto de ver quem realmente se envolve, "respira e se alimenta" daquilo que faz. Mostra respeito para com o público, a televisão e a profissão. Se for tudo teleponto e cartões, seria como a outra: passado um mês ainda não sabia o nome de quem estava a entrevistar. Pode sempre abstrair-se dos trocadilhos, embora eu tenha achado que nem se comparam à edição anterior, mas também mal escutei esta.

Obrigado pela visita e regressem mais vezes :=)

Enviar um comentário

Your brain here! Deixe a sua impressão!