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Rising Star, novo talent show na TVI


Vi pela primeira vez este novo concurso de talentos hoje, Domingo dia 11 de Maio. Tinha lido numa revista uma crítica a elogiar o ator Pedro Teixeira como apresentador. Talvez isso tenha criado expectativas superiores ao que acabei por constatar, pois achei o ator/apresentador um tanto cru e a recorrer demasiado ao riso. Principalmente a usá-lo para fazer pausas e pensar no que dizer a seguir. Tal como alguns concorrentes, tem potencial e talvez com um pouco mais de prática vá mais longe.

Passei algum tempo a pensar num outro Pedro, o Granger, que fez algumas vezes parelha com a Leonor Poeiras. Se não tivesse passado para a SIC neste último ano talvez estivesse ali, grudado na Leonor. Mas ainda bem que não está porque cansa ver sempre as mesmas duplas de programa para programa e, mesmo sendo menos experiente na apresentação, o Teixeira tem um potencial por explorar que o Granger, a meu ver, não tem.

Quanto aos concorrentes que já vi cantarem, gostei muito do timbre de Alexanda (A espanhola). A pesar de gostar de alguns musicais, não achei especial o desempenho do concorrente de Aveiro mas que o gostaria de o ouvir noutros registos, isso gostava. Acho que para o concorrente, a paixão pelos musicais está ao alcance de muito trabalho, dedicação e se calhar, treino noutros registos também. É como querer ir para acrobata... não dá para começar logo pelo mais difícil sem passar primeiro pelos exercícios mais básicos. Ou seja: adia-se o «primeiro amor» até se estar «no ponto».

Achei engraçado que uma das críticas feitas à concorrente Espanhola que cantou "A Canção do Mar" na versão Dulce Pontes tenha sido que por vezes não se entendia a letra. Logo a seguir surge um concorrente Cabo Verdiano e no vídeo de apresentação certas palavras que pronuncia parecem ter outro sentido, tal é a forma diferente de as pronunciar. Foi para mim um pouco cómico, pois entender "corno" no meio de uma frase (decerto não era) entre outros exemplos acaba por ser humorístico. Este concorrente não passou à final, teve uma prestação a meu ver fraca de voz, mas ainda assim dois elementos do júri votaram SIM. Curioso foi quem foram esses elementos: os que até então tinham sido mais implacáveis nos critérios de selecção: Pedro Ribeiro e Rita Guerra. Os argumentos, se não erro, foi ter «groove».


Este Rising Star, como programa, parece interessante. O jurí tem critérios flexíveis para a selecção, o que torna tudo um pouco assente também no factor momento e sorte pois, sem os votos da plateia, que têm de superar os 50%, o concorrente não passa para a fase seguinte.

Veremos então o que se segue que, pelo que entendi, será cantar em dueto!

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Maria Vieira passou-se do berlinde

Maria Vieira, quer queira quer não, quer o sinta ou não, é uma actriz acarinhada pelo público português.
Nem tem que fazer nada para isso. É e pronto.

No entanto a sua postura desde que provou dos «ares» do Brasil tem sido pontualmente controversa. Mas como o público adora-a, a imprensa também, pouco destaque se tem dado a algumas palavras pouco felizes.

E exemplifico: A primeira vez que Maria me «chocou» com algo que tenha declarado foi com uma ida sua ao 5 para a Meia Noite - ou um talk show parecido. Onde ao falar sobre a sua experiência a fazer novelas (só de Miguel Falabella) na rede Globo no Brasil, a actriz voltou a sublinhar o que já havia dito nas revistas sobre a remuneração compensar muito mas muito mais que o melhor trabalho por cá pode pagar (porque eles são milhões e o Brasil imenso) e continuou a comparar a situação do ator de lá com o de cá, tecendo demasiados elogios ao que eu considero o lado superficial da exposição da profissão.

Sei que deve ser bom e entendo perfeitamente que alguém prove e passe a gostar de viver no conforto que algum reconhecimento proporciona, deve ser fácil uma pessoa se acostumar ao luxo, ter motorista privado para ir e voltar das gravações, viver num palacete paradisíaco, ter serviçais e luxos tais - ela e o marido, que levou consigo. Compreendo perfeitamente ainda mais depois de uma carreira longa que imagino que, tal como todas, tenha começado na dificuldade e com poucos recursos. Mas Maria falou num tom algo delirante - e isso é que foi preocupante. Falou com vaidade da reação do público brasileiro por si, comparando-o em números e quantidade ao povo português e desvalorizando em quase tudo este último. E continuou nessa nota, de desvalorização de quase tudo o que por cá existe, valorizando demais o que por lá encontrou. Volta e meia detona a realidade de cá. Mas para mim a estocada final e imperdoável de Maria foi quando na sequência de uma pergunta comparativa sobre o povo português e o brasileiro esta diz "Vocês". 


Vocês?! WTF?
Não devia ter dito "nós"? Não é por acaso a Maria Vieira portuguesa? Está a renegar a pátria? Provou um pouco da vida globista e foi ao delírio e alucinação... ???.

Isso me caiu um pouco mal.
 Maria Vieira com Carla Andrino no Brasil

Passados meses desde a sua presença nesse programa de TV, talvez um ano deste lamentável episódio ao qual pelos vistos só eu prestei atenção, eis que a artista volta a ter uma atitude um tanto inconveniente, para não dizer preconceituosa e invejosa (minha interpretação). Ao ligar a televisão e verificar que Diogo Morgado se encontrava no programa Vale Tudo, ela sai-se com este comentário no seu facebook:

"Em inofensivo zapping, dou por mim a sintonizar a SIC e que vejo eu? O Diogo Morgado, ator português que vive justo reconhecimento na indústria cinematográfica americana, a participar numa coisa tipo programa de televisão que envolve planos inclinados, quedas aparatosas, embates mais ou menos estúpidos contra paredes e efectivação de figuras ridiculamente idiotas. O que é que o Diogo Morgado faz ali? Alguém o obrigou a participar sob ameaça da própria vida? Então porquê? Precisará ele dos míseros euros que supostamente lhe pagam para fazer aquelas figuras? Será que ele pretende arruinar o que de bom lhe tem acontecido nos últimos tempos? Terá ele enlouquecido?
Maria não fica por aqui e diz tudo: "... devem descortinar a piada em vê-lo fazer aquelas figuras que ficam a dever mais à dignidade do que aquilo que os portugueses devem à Troika!. Estão a imaginar (salvo as devidas distâncias) o Johnny Depp ou o António Banderas a escorregarem num plano inclinado e a "esbardalharem-se" de encontro a uma parede! Pois, eu também não, e eles, seguramente muito menos! Espero bem que o agente americano do Diogo tenha visto aquele programa, tipo "chalaça", via satélite, e lhe diga aquilo que toda a gente com cérebro lhe gostaria de dizer, ou seja: "Não te metas nisso pá" a bem da carreira internacional do nosso "Cristo Lusitano"


Ainda bem que existiu quem tivesse tentado chamar a atenção de Maria para a realidade. Entre os quais o próprio Diogo Morgado, César Mourão e Rui Unas. Todos abordaram a questão por todos os aspectos realmente interessantes (importantes). (ler resposta de Unas e Mourão aqui e a resposta do Diogo aqui). 

Maria, como pode você (vai desculpar-me o tratamento na primeira pessoa mas certamente vai ser agradavelmente familiar) que viveu grande parte da carreira a fazer comédia meio-parva em programas de TV tecer críticas dessas a um programa com o sketch cenário inclinado? Um programa que, goste-se ou não, nota-se que cada ator tem ali oportunidades teatrais e outras mais para desenvolver aspectos do seu talento que tão raramente surgem de uma vez só. Ali vivem do improviso, da mímica, da interajuda, da sagacidade... Goste-se ou não acho que percebo que ali eles se divertem até mais do que o espectador, aprendem e treinam. O argumento que não «cola» é mesmo esse de não ser trabalho para um ator se prestar a fazer, principalmente um com a popularidade do Diogo, a não ser se este andar desesperado por «míseros euros». 


Só posso concluir que é inveja, que no fundo Maria adoraria estar no lugar do Diogo e por isso proferiu essas palavras que provêem tanto dessa inveja da sua popularidade internacional e fama como do pedestal onde a Maria parece ter subido desde que fez uma temporada no brasil e se tornou presença aparentemente regular em produções além-fronteiras. Porque o seu discurso aponta para isso. Desde o julgar que um ator não se pode submeter a trabalhos «populuchos» (logo quem Maria, logo quem....), insinuando que um ator que alcançou o que o Diogo alcançou lá fora por isso já não devia prestar-se a actuar num programa de televisão português como aquele (lol Maria, big lol. Vê-se bem que a temporada no Brasil não te fez entender como por lá os atores usam e abusam dos programas televisivos de entretenimento) e finalmente, para mencionar que são «míseros» os tostões pagos aos atores é porque já se etiquetou com valores bem acima da média.  

A Maria goza de popularidade, admiração e respeito tanto cá quanto aparentemente fora deste país. O público português gosta da Maria. Não devia colocar tudo o que conquistou em risco ao proferir estas e outras palavras amargas e negativas. A Maria sempre pareceu ao olhar do espectador ser uma pessoa bem disposta, simpática e divertida. De bem com a vida, de mente aberta. Tem um rosto imediatamente carismático e simpático. Mas quanto ao que começa assim a revelar, não sei não... 


PS: Entretanto Maria Vieira voltou a responder à entretanto polémica (para mim não foi assim tão grande porque se isto aconteceu Domingo passado e eu não ouvi nada até ler hoje uma notícia numa revista é porque não moveu assim tantas ondas) Ler aqui na integra. No meu entender Maria volta a meter o pé na poça de inúmeras maneiras. Diz ela, por exemplo, que tal como qualquer outra pessoa, tem direito a expressar a sua opinião desde que respeitosa. Pois. E quem diz o que quer, ouve o que não quer - também respeitosamente.

No fundo ela pretende vincar o seu total desprezo e reprovação pelos programas de TV que vivem das figuras públicas a fazer figuras parvas, em particular os atores. Diz que a profissão de ator não serve para isso. Muito bem Maria, pensemos todos assim ou não, é um direito que lhe assiste. Mas o problema está na forma com que expressou essa indignação e ter apontado o Diogo Morgado. Também não vi nenhum programa com pessoas a dar saltos de piscina (agora também tem versão brasileira na TV Globo Portugal), assim como não vi a maioria dos com cantorias ou bailaricos. Mas nem todos são uma descarada montra que visa visibilidade em troca da «alma» profissional. E daí a insultar quem vê este tipo de programa dizendo «tendo em conta o público alvo do programa em causa, sou levada a entender e a perdoar o baixo nível dos mesmos.»... que tiro no pé! 

Teria mais a apontar, mas entendi que no pedestal onde acho que a atriz subiu, jamais vai querer descer. Para nos diferenciar-mos dos outros que fazem saltos na piscina acho que não é preciso ser tão mazinha, mas enfim....  Ah, e espero que tenha falado pessoalmente com o Diogo. 


Adenda:
Hummm.... o que será que Maria Vieira pensa da Daniela Ruah vir a Portugal depois do sucesso nos EUA fazer publicidade à Worten e às águas das pedras? Não foi por míseros euros, certamente. Será esse o pecado de Diogo Morgado? Não cobrar exorbitantes quantias pelo estatuto de estrela entretanto alcançado e se ter prestado a uma participação num programa humorístico... para representar?

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Séries que partilham o mesmo guião

Sabem aquela série americana onde entra uma portuguesa? Não vejo. Não consigo ver essas séries em que um raciocínio é partilhado por várias personagens que dizem uma só frase alternadamente e à vez. Mudo logo de canal.

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