77777777777777777777777777777777777

RSS
Olá Baby. Com tecnologia do Blogger.

Último episódio Smallville



O canal Fox merece ser elogiado por passar os episódios mais recentes de todas as séries do momento. Enquanto nos canais nacionais estas séries surgem com um relativo atraso, têm também o inconveniente de só ir para o ar um episódio por semana. A Fox não é assim e compreende as novas exigências de um público que, por outros meios, consegue à mesma ter acesso às séries de que tanto gosta. Então, porquê não dá-las de vez?

E é assim que, a passar um episódio novo todos os dias, em poucas semanas o Fox colocou no ar as duas temporadas finais de Smallville.

Finalmente, o rapaz virou homem. Ou melhor: super-homem!


A 10ª e última temporada desta série que começou em 2001 terminou. A Fox emitiu o último episódio hoje, apenas com alguns meses de distância do final exibido nos EUA, em Maio deste ano. Dois meses apenas, portanto!

Smallville foi uma série muito interessante e agradável de ver. Acompanhar o crescimento emocional e físico de Clark e ver um menino transformar-se no herói.

Esta última temporada foi para mim a mais fraca de todas no que respeita ao argumento. Os problemas resolveram-se depressa e fácil demais. A maldade dos vilões não durou mais que uns segundos e senti que não existiram ameaças à altura. Clark e Lois também andaram ali a rodar em torno de inseguranças pessoais, que, sem explicação, ficavam resolvidas num episódio, para retornarem num outro. Senti que estavam a ser menos criativos (e mais preguiçosos) do que o habitual e as histórias foram um tanto repetitivas e desinteressantes.

Considero esta relação de Lois&Clark a pior de todas já feitas. Erica Durance (Lois) não é uma Lois Lane. Não convence. Falta química entre ela e Clark. A actriz peca também pela expressão demasiado estática e artificial. Imagino qualquer outra rapariga naquele papel e sei que o potencial da dinâmica da relação entre ela e Clark seria muito mais interessante de ver!

Érica não proporciona isso. Qualquer mulher que entrou na série seria uma escolha melhor. A actriz que fez de Tess (Cassidy Freeman) acabou por convencer bem num papel que seria difícil para os fãs aceitar, uma vez que veio ocupar o "lugar" do grande vilão (o maior de todos) Lex Luthor! Mas o talento de toda a equipa e da actriz na personagem ultrapassou isso. E foi bom de ver cada segundo!

E era esse prazer que gostava de reconhecer nesta Lois. Mas não está lá. Até acredito que Érica seja uma pessoa fenomenal na vida real, mas na personagem é uma desgraça! Não gosto. Não acredito. Não vejo química. Sei que para os produtores e os fãs a escolha agradou. Mas não compreendo. Quem aprova deve estar a sofrer de um caso grave de contaminação de "Super-homem-mania"! Acho que ficou para sempre provado no ecra que não resulta! Imagino a esposa de Tom Welling (Clark) confortavelmente em casa, sem quaisquer ponta de ciúmes. Não de Lane...

Qualquer outra Lois (Margot Kidder, a Lois dos filmes com Christopher Reeve ou Teri Hacher, da série de TV) é mil vezes melhor.

Tirando isto, a série é fenomenal em todos os outros aspectos. Embora esta temporada seja fraca no argumento, quando tudo parece estar "perdido", o que salva a história é a fenomenal música de John Williams - Superman que chega para "coroar" a passagem de Clark para Super e encerra as aventuras. Esse é mesmo um momento mágico! Pelo qual os fãs aguardaram 10 longas temporadas. Super John Williams, que com  uns acordes criou esta proeza.



Só existiu um outro ponto fraco no argumento: num episódio, Clark viaja no futuro para encontrar-se consigo mesmo no elevador do Daily Planet e mostra-se revoltado e muito inconformado por se ver a si mesmo vestido "à betinho, com óculos e mau cabelo". Achei esta sua vaidade muito fora do carácter. Clark é o tipo de herói que sabe que o aparência não faz a pessoa e não seria inseguro e vaidoso a esse ponto. Mas não resistiram em fazer disso uma piada.
Thumb down!

English Version:

Fox channel deserves to be commended for passing the most recent episodes of all TVseries of the moment. While they pass with a relative delay in the national channels, they also have the drawback of only going to air one episode per week. But Fox understands the new demands of television survival and are in tune with the public that, by other means, can have access to the same series that it so enjoyes. So why not give them now what they will get anyway?


And so, Fox has aired the final two seasons of Smallville in just a few weeks. Finally, we have seen the boy turned into a man. Or better: Superman!

Smallville, that premiered in 2001, has now ended. Fox issued the final episode today, only two months away from the final show in the U.S. in May this year. That´s really good!

Smallville has proven itself to be a very interesting and nice series. But I though this last season to be the weakiest one. Specially the story-line.

In this script, the problems were solved too quickly and too easy. The evil villains did not last more than a few seconds and I felt there were no real big threats to scare us. Lois and Clark also went around personal insecurities, which, without explanation, were resolved in an episode, to return in another. I felt this was just a way to prolong a storyline and I felt bored. The plots seemed to be less creative and the general creative team a little bit more lazier for their normal standards. The stories were somewhat repetitive and uninteresting.

I consider this relationship of Lois & Clark the worst ever made. Erica Durance (Lois) is not a Lois Lane. The lack of chemistry between her and Clark is an insult! The actress also fails to convince due to her rigid facial expression. I imagine any other girl in that role and I know that the potential dynamics of the relationship between her and Clark would be much more interesting to see! And I crave it!

Erica does not provide that. Any woman who entered the series would be a better choice. The actress who made Tess (Cassidy Freeman) ended up convincing in a role that would be hard for fans to accept, because she was the producer's solution to substitute the best vilon ever: Lex Luthor!

It was delightful to see every second!

I do believe Erica is a phenomenal person in real life but has Lois... Oh, terrible! I do not like. I know the producers and fans liked the choice. But I do not understand. Who approves this television romantic relationship must be suffering from a severe case of contamination of "Superman-mania!" or "big-fake-boobs-in-blond-hair-virus" of some sort! I think it's now forever proven on screen that their chemestry does not result! Maybe that's why there were so few kisses between the couple and they were all very... smuchy! Clark's kisses to Lana were so much hotter!!

I imagine Tom Welling's (Clark) wife comfortably at home, watching this romantic kisses, laughting without any jealousy. Not of Lane...

Any other Lois (Margot Kidder, Lois movies with Christopher Reeve and Teri Hacker, the TV series) is a thousand times better.

Another weak point in the argument is the episode where Clark travels to the future to meet himself in the elevator of the Daily Planet. He reveals himself upset and very unhappy with his future "bad hair-cut and gorky glasses" appearance. I found this vanity very out of character. Clark is the kind of hero who knows that the appearance does not make the person and he would not be vain at this point. But thw writers(?) could not resist making it a joke.. :( It's kind of a spoiler.

Apart from that, the series is phenomenal in all other aspects. Although this season is weak in argument, when everything seems to be "lost", John Williams's music composition saves the moment and makes history, "crowning" not only that moment, but all the work done untill, and it is phenomenal! It is emotional. The chords just tell a story themselves and what they are saying is how Clark is in his way to save the world, has Superman. This is really a magical moment!

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Homenagem ao Rotações


Está na altura de confessar uma coisa: gostava muito de ver o programa desportivo "Rotações" na década de 90. Comecei a vê-lo de vez em quando. Aquilo cativava-me. Nada entendo de desporto de automóveis, não é algo que queira propositadamente acompanhar, mas, graças a este programa, comecei a perceber bastante de algumas coisas e a sentir interesse por elas. Por esta razão, achei que merece uma devida homenagem aqui no TV e Sitcoms.

É preciso situar um pouco a situação da televisão na década de 90.
Primeiro que tudo, só existia a RTP. Que tinha dois canais. Só. Mais canais na televisão, só se uma pessoa tivesse antena parabólica, o que era o meu caso. Tinha também um aparelho televisivo comprado no estrangeiro equipado com um comando remoto - coisa rara, muito rara, num país onde só existia uma emissora e era costume as pessoas levantarem-se do sofá para mudar o canal. Mas a maioria, como que a adivinhar já um certo sedentarismo, deixava a TV sintonizada na RTP 1, negligenciando o outro canal. Só tinham de ligar a televisão antes de se sentarem! E desligar depois de usar! Nada de consumo desnecessário de energia por ficar em stand-by! Só possível com comando remoto... :)

Com o aparecimento das cruzinhas no canto do monitor - que piscavam a avisar que um programa ia começar no canal que não estava sintonizado, as pessoas começaram a gostar mais de mudar de canal para satisfazer a sua curiosidade sobre o programa que ia começar. Foi o início do apelo ao zapping! :)

Mas estávamos longe dos hábitos que hoje conhecemos!
Imagino o tipo de doenças que vão afectar a maioria das pessoas da minha geração no futuro cada vez mais próximo: tudo ligado com o uso (e abuso) excessivo do movimento repetitivo dos dedos e do pulso. Alguma vez pararam para pensar quantas vezes se tecla num computador ou num comando remoto? Por dia? Pode ser assustador. Eu devo fazê-lo 20.000 vezes! Ou mais. É só contar os caracteres de um texto. Só hoje já preenchi por volta de 20 páginas! Para não falar das vezes que andei a "surfar" pelo menu do telecomando - que detesto (Zon iris, versão barulhenta de uma box com capacidade de gravação).

Voltando ao Rotações, tenho pena de não saber quando é que o programa estreou na televisão. Sei que já vai longo e critico a RTP por não divulgar um pouco mais sobre a longevidade do programa. Sim, porque ele ainda anda por aí!

Porém, quero prestar homenagem ao Rotações da década de 90, do início da década. Como adolescente que era na altura, estava mais interessada em sitcoms de comédia, filmes e, claro, telenovelas - que passavam também à tarde na RTP 2. Programas sobre desporto automobilístico não estavam na minha lista de preferências, mas tiro o chapéu ao Rotações porque sintonizava-o e, mesmo desejando mudar de canal, não era capaz de o fazer. Gostava e seguia com interesse a informação que me estavam a passar.

Lembrei de fazer esta "homenagem" ao programa e às pessoas envolvidas na sua criação e produção, porque ele está a ser exibido novamente na RTP Memória, exactamente na década em que me lembro de o começar a ver com regularidade: 1992. Aguardo por uma emissão em particular que, por uma questão nostálgica, preciso de voltar a ver. Entretanto, acabei por o sintonizar e o fenómeno volta a repetir-se: não consigo mudar o canal! Expliquem lá isto, porque agora, é mesmo nostalgia, são notícias velhas, e eu ADORO ver! Já se passaram 20 anos. Parece que foi há pouco tempo, contudo... É um programa e pêras, este! Dura mais que as pilhas duracel! Acho que existiu outro ou que este mudou de nome algures no tempo... não lembro bem. Sei que existiu o Rotações e outro, cujo nome não consigo memorizar, mas é simples como o primeiro.

Posso não saber muito de caras e nomes do desporto automóvel, ou não reter grandes detalhes de informação, mas já sou muito rodado ;) - ah,ah,ah!

Sim, de 91/92 a 94/95 acompanhei este programa com alguma assiduidade. Não conseguia mudar de canal! É que é mesmo estranho este fenómeno, porque não tinha o desporto de automóveis como um gosto prioritário e passou a ser uma espécie de gosto ensinado. Supostamente, devia estar a ver uma novela, e estava a ver o programa.

Do pouco que entendo de automóveis mas do tanto que entendo de programas de TV, acho que este fenómeno se deve à qualidade e riqueza da informação. Os factos passavam para o telespectador com ritmo, interesse, qualidade e, acima de tudo, gosto por aquilo que estavam a fazer. Acho que gostavam muito de fazer aquele programa e agradava-me a forma como o faziam. Acho que, pelo final ou pelo intervalo, o apresentador costumava facultar um dado relevante sobre um acontecimento desportivo naquela data no tempo. Era fenomenal. Serve esta homenagem para prestar um singelo reconhecimento ao programa e ao trabalho dos envolvidos - inclusive os desportistas e os comentadores levados a estúdio. Adorei-vos e fascinaram-me. Desculpem por falhar em mencionar nomes e não dar a esta "homenagem" o devido rigor, facultando mais detalhes mas, esta é já a 22ª página de muita teclagem! eh,eh,eh

Parabéns ao Rotações.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS