Já aqui falei do gosto que dá assistir à série "Conta-me como Foi".
Após o episódio especial de hoje, tenho de repetir os elogios que faço à série. É até inacreditável que tamanha obra esteja a ser feita e o mais contraditório é que é pouco divulgada, mas muito apreciada. Como a fazem e com que recursos, é um mistério a resolver... mas ainda bem que nos brindam com uma história tão portuguesa e tão bem feita.
Então o que se passa com a representação em Portugal? Está provado que o problema não é a representação, nem os jovens que não sabem representar. É o quê, então? Bem, as pessoas envolvidas nesta produção devem andar na 7ªa nuvem do céu. Felicissímos da vida. Afinal, imagino-me no lugar deles e é isso que penso que sentem. Uma espécie de benção por poderem estar envolvidos numa obra desta magnitude e qualidade. I wish!
Mas vou culpá-los pela quantidade de lágrimas que me fizeram chorar. Até me dóiem os olhos. Sei bem que sou uma chorona de primeira categoria, mas escusavam de me fazer chorar baba e ranho! Afinal, amanhã é segunda feira dia de trabalho, e vão voltar a perguntar-me o que se passa comigo, que tenho má cara, cara de choro...
Muito bonito este episódio na "aldeia". Belo também o texto, a forma como demostraram os costumes e as sensações que cada uma das partes tinha da sua parte da vida. Hoje se um citadino for para o campo dizer que ali é o paraíso, o campónio até concorda, porque a cidade é um lugar horrível e feio. Talvez, não sei... mas estes sabiam ver o positivo e o negativo de ambos os lados da moeda. E quanto ao costume da morte, quem me dera que continuasse assim, mais humana do que o negócio frio que se transformou o fim da vida de uma pessoa.
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