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Grande Teresa! - Casa dos Segredos, a gala


Não levou nem 15 segundos para Teresa Guilherme conquistar 
toda a plateia (em estúdio e em casa) ao começar a apresentar a Gala de hoje do concurso "Casa dos Segredos 2". Com alta energia, a cantar e a fazer rimas e trocadilhos, é Teresa Guilherme no seu melhor, a Teresa de quem o público sentia saudades.


Pelo menos falo por mim. Já estava cansada mas lutei contra a vontade de dormir porque queria vê-la a entrevistar os concorrentes e as pessoas em estúdio. E em apenas 15 segundos, ela faz com que mereça a pena!

Há quem diga que só lhe interessa saber quem sai da casa. Mas eu estou a ver a Gala não porque quero saber quem sai - isso posso saber amanhã. Quero ver o programa porque Teresa Guilherme faz as perguntas que queremos ouvir, porque o faz bem e com graça e porque consegue apaziguar os ânimos e aligeirar os temperamentos, sem grandes preocupações. E não precisa de rebolar pelo chão! :)

Quanto à prestação dos concorrentes no confessionário, cada qual foi marcante. E viva Teresa Guilherme que conseguiu entrevistar um pionés! Sim, porque foi dito que estas foram palavras pronunciadas pela sua antecessora do programa a respeito das capacidades argumentativas de uma outra apresentadora da TVI mas, como ainda não tinha sido posto em prática, tanto quanto sei, pode não passar de teoria. Ao entrevistar João F., Teresa Guilherme provou que é capaz de obter uma longa conversa com alguém que não fala nada! Um autêntico pionés, porque o rapaz não é capaz de elaborar uma frase nem de pronunciar uma palavra com três sílabas. Se João F. tivesse algum problema físico não hesitaríamos em julgá-lo deficiente, um retardado.

A prestação de João M. no confessionário corre melhor em termos de quantidade de palavras pronunciadas, mas também conduziu à manifestação do pai da Fany, que estava presente em estúdio, visivelmente perturbado com aquilo que muitas vezes as pessoas esquecem: quem sofre mais com a participação destas pessoas neste tipo de concursos são AS FAMÍLIAS! Todos são rápidos a julgar aquilo que vêm na TV, isto é um fenómeno natural e há que saber separar as coisas porque, quanto o programa terminar, ficam os destroços!

Depois das luzes se apagarem, tudo perde a graça e se esquece...

O senhor disse que passou de "Bestial a besta" na terra materna (Cinfães, parece-me). Isso foi o que mais me marcou, porque sei, ou melhor, imagino que se dá muito valor ao sítio onde nascemos, quando dele temos de nos afastar. Não só o senhor se afastou, como teve de sair do país. Há muita gente a falar mal de Portugal, mas acho que, se conhecessem um pouco mais da vida lá fora, mudavam de opinião. Claro que há coisas boas fora daqui, mas se calhar são mais laborais e monetárias do que outra coisa. Este país tem muito a seu favor, e isso é que muitos esquecem. Não se sentir bem a retornar à terra deve ser duro...

Bem, mas o senhor estava indignado e, com os nervos, acabou por difamar uma pessoa que não estava presente para argumentar, mais a família deste. Lamento que se zanguem os compadres, porque acredito que se deve lutar por uma amizade e nenhuma deve ter um "ponto final" sem que exista um grande esforço para chegar a um diálogo. É difícil! Talvez das coisas mais difíceis, mas faz as pessoas se sentirem melhor logo depois. Guardar tudo para dentro é que não é nada bom para a saúde... existem corações que explodem!

A professora da Cátia deve cometer Harakiri (suicídio de honra japonês :)), ou então ocultar em vergonha que foi quem tentou colocar conhecimentos de geografia dentro daquela cabecinha. Não sou nenhuma enciclopédia mas sei que não é preciso ser para se saber minimamente de geografia básica! Quem é que nunca olhou para o mapa-mundi? Quer dizer: se África fica a sul ou norte da linha do equador não deve constituir dificuldade alguma!

Cátia e restantes concorrentes: oiçam a Teresa Guilherme, que ela sabe o que diz. Sigam os seus conselhos! Vai estudar miúda, porque quando perderes a juventude, perdes a graça!

Nota alta para outra característica de Teresa: ela realça em estúdio que as palmas que a plateia tão entusiasticamente faz ecoar são de cariz respeitoso. Eu faria o mesmo porque me causa desgosto perceber que as pessoas são fracas de espírito ao ponto de aplaudirem o que consideram a desgraça de alguém, ficando contentes com isso. Adoro que Teresa Guilherme não deixe passar isto em branco e corrija as intenções das palmas. Boa Teresa!

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A.L.F. - Uma coisa do outro mundo

No final dos anos 80 surgiu na televisão Portuguesa e por todo o mundo a série de comédia ALF -Uma coisa do outro mundo, sobre um extra-terrestre que vive na Terra. Julgo que estávamos no ano de 1987 quando estreou. Agora está em reposição na RTP Memória e estive a ver alguns episódios. É com surpresa que percebi ser ainda capaz de a ver com verdadeiro deleite. O que me fez pensar: "Mas o que é que a série tem para justificar este sucesso?"

São quase 30 anos que a distanciam daquela época e as falhas são notórias. O enredo é demasiado simplista e previsível, as cenas estão cheias de clichés e nota-se claramente que se trata de um boneco... mas depois temos a personalidade de ALF, que contrasta com tudo isto. Ele é especial pela forma como expõe os pontos-de-vista. É sarcástico, crítico, questiona, opina, é insistente, tem humor! E mostra tudo isto com diversas expressões faciais.

É claramente um grande feito para a arte de manipular marionetas. Sim, porque ALF era uma marioneta, articulada por indivíduos. Só ocasionalmente foi necessário colocar um homem (Mihaly Meszaros) num fato. Queria dizer que grande parte do sucesso da série deve-se à voz que dá vida a ALF, porque é realmente fantástica, mas não é o caso! A série fez sucesso em todo o mundo mas foi dobrada para a língua do país acolhedor quase sempre. Por cá as séries passam no original e colocam-se legendas (sou acérrima defensora desta prática). Por isto sei o quanto a voz original de ALF é fantástica, adequada à sua personalidade. Descobri agora, graças à poderosa "ferramenta" que é o Google, que quem deu voz ao "boneco" foi o produtor da série/criador Paul Fusco. O outro criador da personagem chama-se Daniel DaSilva (nome tão português!).

Imaginava que a voz de "A.L.F." viria de um actor com prática em dar voz a personagens... o que também pode ser o caso, já que o google ainda não nos explica o percurso de vida (CV) de todas as pessoas..., mas eis como se pode estar enganado!

Existe pouca informação sobre a produção da série. Queria saber mais sobre as pessoas que tiveram a ideia mas enfim: nos anos 80 não se tinha internet!

Então a voz não é decerto a razão principal do sucesso da série. A manipulação do boneco sim, mas só do pescoço para cima, já que os braços tinham uma mobilidade pouco realista, ainda mais visível nas mãos. Uma característica comum nas marionetas. Mesmo a boca, claramente de pano, abre e fecha de forma rudimentar. Mas no meio disto tudo, aquilo funciona. Não é a voz que disfarça a simplicidade da boca do boneco e do enredo. É a personalidade de "ALF" que está bem construída. Como extra-terrestre, ALF consegue criticar os hábitos da sociedade de um ponto de vista de quem está de fora. Como se fosse um Alien (emigrante), numa sociedade diferente da sua. Queria mesmo saber mais sobre as pessoas que imaginaram a série!

RESUMO DA HISTÓRIA:
Gordon Shumway vê-se forçado a abandonar o seu planeta Melmac antes deste explodir por causa do mau uso da energia Nuclear. A sua nave espacial sofre uma avaria e cai na garagem dos Tanner, uma família Americana de classe média que acaba por acolher o extra-terrestre, receosos que o governo (os maus da fita) o capture para fazer experiências científicas.

A partir desse momento passa a ser chamado de ALF (Alien Life Force/Vida Extra-Terrestre) e passa também a ser um elemento da família, constituída pelo casal Kate e Willie, os dois filhos, a adolescente Lynn e o menino Bryan e Lucky, o gato de estimação. Ocultar a existência de ALF dos vizinhos e amigos não é fácil mas a maior dificuldade da família Tanner é aprender a lidar com os hábitos e a personalidade sarcástica de ALF, que não se coíbe de entrar em confusões e, como todos os Malmequianos que se prezem, adora comer... gatos! .

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Casa dos SEGREDOS: Temos Actores!

Vi a gala de Domingo desta última emissão do programa "Casa dos Segredos" e já não tive de colocar o som em «mute». Mesmo tendo vontade de não me esforçar para voltar a sintonizar o programa, os resumos da meia-noite chamaram-me a atenção e, claro, tinha de dar outra oportunidade à Teresa Guilherme! Ainda não matei saudades do seu estilo e, esse, queria mesmo ver este Domingo.

Esta foi uma gala muito mais interessante, deu para dar umas gargalhadas mas antes tivemos de chorar "baba e ranho" com a revelação do segredo de uma das concorrentes.

Entretanto quem sai de casa é a Sónia. Agora em directo em estudo, a concorrente faz questão de frisar que o namorado não é um pau-mandado seu e garante que o seu comportamento foi "estratégia de jogo" e que a ideia é "ser engraçado, cómico".

Quando Fany sair cá para fora vão perguntar-lhe: "Então porquê aquele comportamento com o João M?". A resposta? Claro, é esta: "Não se passa nada! É tudo estratégia de jogo!".

Com esta DESCULPA estes concorrentes vão tentando justificar as suas acções. Todo o choro, as cenas de ciúmes, as brigas por causa da proximidade de terceiros, as esfregas, apalpões e beijinhos... é estratégia de jogo!

O que é que a Classe Artística está à espera para agarrar nestes EXCELENTES actores? Vão já a correr apanhar estes jovens, que eles representam tão bem! O choro, os amuos, é tudo a fingir! Grandes actores, pá!

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Mediocre - nota de avaliação CS

Casa dos Segredos

Não vi o primeiro Big-Brother porque nada daquilo era realmente novidade para mim e não me puxou o interesse. A imensa publicidade que se fez em torno do conceito do programa e o alimentar de polémicas fez-me perceber que a única intenção era manipular as massas para gerar falatório. Quando percebo isso sinto de imediato uma grande falta de interesse, porque, na realidade, é como ter uma antevisão perfeita do que aí vem apenas pelo trailler da antestreia.

Mas aguardava com gosto a chegada da segunda edição da Casa dos Segredos. Apresentada pela calejada Teresa Guilherme que tem um estilo diferente àquele que achei ser o de Júlia Pinheiro: a parcialidade.

Vi e gostei da primeira edição deste programa. Não gostei de a ver apresentada por Júlia Pinheiro, que achei parcial e seca com os concorrentes de quem não gostava, nem tão pouco me agradou os estilos (patéticos) dos co-apresentadores (Leonor Poeiras e Pedro Grangê), pareciam palhaços esganiçados e ligados à corrente da idiotice.

Esta segunda edição ia trazer um pouco do mesmo mas apresentada pela Teresa Guilherme e co-apresentada pela Iva Domingues e a estridente Leonor Poeiras, decerto o programa ganharia outro estilo. Mas enganei-me! O que ganhou "por fora" perdeu por dentro.

Aquilo é medíocre! Não é mau, não é bom, é medíocre! E creio que vai descer tão fundo quanto for possível descer. Neste momento está a dar em directo e eu descobri que adoro acompanhar o programa se carregar no botão "mute" do telecomando.

Porquê é medíocre?
Bem, vou começar pela escolha dos concorrentes.
São todos iguais. Ainda não os distingo uns dos outros. As louras parecem fotocópias e os rapazes morenos são hiper musculados... tudo igual! Parece um mercado de carne de uma única safra: pouca gordura e poucos neurónios.

Gostava de assistir a um programa deste género desde que fosse composto por pessoas com um leque de idades mais abrangente. Isso aconteceu um pouco na edição anterior e acredito que é muito mais interessante ver pessoas de diversas idades a conviverem juntas do que ter um grupo todo muito igual! As conversas que estes tipos têm nem se podem chamar de conversas! Já tive aquela idade, nunca fui assim, mas conheci pessoas daquelas idades ainda muito imaturas, mas este grupo até arrepia! Conversas OCAS, totalmente OCAS, comportamentos típicos de adolescente muito desorientado de valores morais, todos falam de se juntar a alguém na casa, fazem-se casais, em triângulos, é tudo tão INSÍPIDO!!

Este é o segundo domingo de expulsão e já 4 concorrentes vão estar fora de casa e no estúdio. Deviam ser dois mas as meninas desistem por tudo e por nada, com desculpas esfarrapadas, como se não soubessem ao que iam! Uma disse que ia-se embora porque "no momento em que lhe faltasse o tabaco, aquilo perdia a piada". Que futilidade...

Agora está no ar (continuo com o televisor em Mute) uma rapariga visivelmente produzida para ali estar, que segura um microfone perto da boca enquanto responde a umas questões da apresentadora. A legenda diz que é "irmã do João M". Ainda estou para perceber o que faz os familiares de um concorrente se exporem desta maneira.

Toda a conversa que se tem dentro da casa é muito a mesma que governa todo o programa em direto. O tema é sempre o mesmo: SEXO. Seja por meio disto ou daquilo, com mais ou menos palavras, cada insinuação, cada pergunta tem a ver com envolvimentos, triângulos amorosos que já existem em tantos números que até seria de supor que na casa se encontra um batalhão de gente.

Estes concorrentes têm a lição toda estudada. Não se sentem atraídos mas representam em troca de garantirem a presença no programa a o longo das semanas. Como "casais" mantêm os "portugueses", como eles mesmo dizem, na "esperança" de que algo aconteça. Então andam ali a esfregarem-se uns aos outros, em troca disso... bah! Que nojo!

As meninas quando vão ao confessionário falar com a Teresa Guilherme, são umas sonsas. Uma tal de Cátia decidiu incorporar o papel da "divertida que diz o que lhe vem à cabeça e tem piada". Um rapaz (um Marco) decidiu ser ele próprio mas a fazer-se de mais estúpido e mais acessível do que é... enfim. Cada pessoa está ali não a ser ela própria mas a representar aquilo que OUTROS naquelas circunstâncias JÁ FORAM.

Uns querem ser "o casal", outros querem ser "a divertida" e também já elegeram a "MEGERA".

Gosto de coisas minimamente originais e isto de original não tem nada. É um vómito!
Pode até não ser original, mas valer por ser genuíno. Esta segunda edição da Casa dos Segredos não tem nenhuma destas duas coisas (para mim essênciais). Logo, é medíocre.

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