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Mister ED - a horse is a horse, of course, of course!



No final dos anos 80 ou início dos anos 90 tive o privilégio de assistir a uma comédia americana de sucesso de nome Mr. Ed. A passar a preto e branco na minha televisão a cores e feita entre 1961 e 1966, não recordo se a vi por ter sido transmitida na excelente RTP2 ou se foi num dos canais estrangeiros que tantas sitcoms me apresentaram, às quais tinha acesso por ter na altura televisão via antena parabólica. 

Entre a televisão de dois canais do Estado e o aparecimento dos canais Privados de televisão em 1992/93, existiu um período de televisão por satélite que facultou a muitos cidadãos o acesso a outros programas, noutras línguas e sem legendas, claro está.

Um desses deve ter sido Mister ED. A história é básica mas nem por isso deixa de manter o interesse e de estar minada de situações caricatas, críticas e bons diálogos. Mr Ed. é um cavalo. Mas não um cavalo comum, uma vez que ele… FALA! Isso é explicado logo no genérico/abertura onde, apenas com dois planos (!) a cabeça de Mr. Ed surge na imagem, abre a portinhola do estábulo e diz, movendo os lábios: “Olá! Chamo-me Mr. Ed”. 


É aqui que entra o jingle e surge a cativante letra que ainda hoje ressoa na minha memória: “A horse is a horse, of course, of course, and no one can talk to a horse, of corse. There is, of course, unless the horse is the famous Mr. Ed! Go right to the source and ask the horse, he'll give you the answer that you endorse, he's always on a steady course, talk to Mr. Ed".  . ....ED
Ed a ler as notícias
Gostava de poder rever esta série. Provavelmente não teria o impacto de então mas certamente que ainda lhe encontraria os mesmos atractivos. Entre algumas gargalhadas e algumas interrogações do estilo “como fizeram isto?”, acho que um episódio de Mr. Ed ainda chega ao fim deixando o espectador feliz e entretido. O cavalo-falante (Ed) só falava com Wilbour (Alan Young), seu proprietário que o encontrou no estábulo quando comprou a casa. Para todos os restantes ele era um cavalo comum, mas para Wilbour ele era um animal com gostos e problemas muito humanos. Mr. Ed gostava de assistir televisão, queria apaixonar-se, partir em aventuras, etc… Precisava mesmo rever algumas cenas que me escapam à memória. Uma que tenho na cabeça devo-o a um documentário onde surge Clint Eastwood a participar na série. Eis um trecho da série Mr. Ed (com Clint Eastwood, a quem alguns cibernautas encontraram uma incrível semelhança com Hugh Jackman como Wolverine em X-Men). . ED
ED . *  *  * * * *  * MR. ED  * * * * * *  *
Trivia
1* Inicialmente a boca do cavalo era posta a mexer recorrendo a fios de nylon. Com o tempo e já na segunda temporada, “Ed” (Bamboo Harvester) aprendeu a mexer os lábios sozinho, bastando para isso que o actor com quem contracenava (Alan Young) parasse de dizer as suas falas. 
«Como humanos, Alan Young e Connie Hines,
que faz de sua esposa, têm de estudar o guião»
Bamboo Harvester morreu aquando reformado, após lhe ter sido erradamente administrado um tranquilizante. É atribuída a identidade de “Ed” à morte posterior de um outro cavalo, o que fez as fotos de estúdio para os posters para a série mas, de acordo com Alan Young, o cavalo «actor» não era esse. .
2* Uma das mais-valias da série é, sem dúvida, o facto do cavalo Ed falar. Claro está, podiam recorrer a truques para fazer o cavalo mexer os lábios mas dar-lhe voz, isso é que não… Foi preciso usar a de uma pessoa para se escutar o cavalo. Essa pessoa foi o actor Allan Lane. Estranhamente e só podia acontecer nesse tempo, o actor JAMAIS viu o seu nome na ficha técnica. Na realidade, nem o “cavalo-actor” Bamboo Harvester (Mr. Ed) recebeu reconhecimento, uma vez que o seu nome não surge no genérico. Detalhes que hoje recebem especial atenção, para que ninguém envolvido num projecto criativo se sinta excluído dos agradecimentos.  

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1 comentários:

Dalton Santos disse...

Assisti Mr. Ed no Canal MGM

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