Apreciadora de documentários sobre crimes reais, tenho dificuldade em encontrar algo que já não tenha visto umas 110 vezes. Fazendo zapping pelos canais dessa temática, encontrei um novo programa chamado Dominó, no canal AMC Crime. A sinopse indicava ser sobre crimes em Portugal.
Uma produção nacional, portanto. Tive curiosidade e carreguei. A vantagem de ver para trás é que salta-se o bloco publicitário e assim, fui parar algures no início do programa. Estava séptica mas ansiosa por ver uma produção bem fundamentada sobre esta temática, embora não acreditasse que fossem fazer esse tipo de investimento financeiro. (Afinal é um podcast. Micros e duas pessoas sentadas em estúdio, claro).
Ligo no programa e o que me aparece? Com direito a oráculo e tudo?
Sandra Felgueiras - com o seu nome escarrapachado no rodapé, a falar dela mesma. "Eu sempre quis ser jornalista. Os meus pais sempre brincaram muito comigo. Porque eu, desde miúda, já contei esta história repetida..."
DESLIGUEI.
"Eu sempre quis ser jornalista. Os meus pais sempre brincaram muito comigo. Porque eu, desde miúda, já contei esta história repetida..."
Onde está o crime?
Sobre o que era?
Pois. Também não sei.
O crime é o crime de narcisismo e de auto-promoção à pala da tragédia alheia.
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