Adoro esta série!
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De momento está a passar na RTP1 no péssimo horário da 1.30 da manhã, de segunda a sexta, desde o dia 5 de Janeiro. Para quem tem acesso a outros canais, pode vê-la também no MOV. O melhor mesmo porém, é fazer o que fiz: procurar os episódios na internet. Acaba que consegue vê-los na integra, no horário que quiser e assim a série não perde o gosto que o péssimo horário que lhe foi atribuido lhe confere.
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True blood conta a história do povo de Bon Temps, uma cidade algures nos EUA, onde tudo muda quando um vampiro decide morar no lugar. Sookie é uma empregada de mesa com o dom da telepatia - capacidade que revelou a muito poucos possuir, embora a sua estranheza não escape a ninguém. Quando ela vê Bill Compton, o vampiro, pela primeira vez, logo se sente atraída por ele. Para seu alívio, não consegue ler a sua mente! Bill é assim a primeira pessoa com quem Sookie pode ter uma relação normal. Ela e o vampiro entregam-se à paixão mas têm de lidar com os conflictos próprios da existência das espécies. Além disso, um assassino anda a matar as pessoas mais próximas de Sookie e o principal suspeito parece ser o seu irmão... Jason!
Jason Stackhouse é um jovem tido como pouco inteligente mas muito bom a dar... quecas! Do princípio ao fim da série é vê-lo a fazê-lo com todas as mulheres que lhe aparecem à frente. Há medida em que estas aparecem assassinadas, uma mesmo ao seu lado na cama, o rapaz suspeita de si mesmo.
Como personagens interessantes, temos ainda o carismático Lafayette, um negro homossexual, primo da melhor amiga de Sookie, a revoltada Tara. Para esta, tudo é razão para brigas. Desde sempre a lidar com os abusos de uma mãe álcolatra, Tara refugiou-se na casa de Sookie e Jason, tendo recebido muito amor e carinho da avó destes, que os criou após a morte dos pais numa inundação. Lafayette é cozinheiro no bar de Sam Merlotte, um homem todo carinhoso e preocupado com o bem estar dos amigos, que não esconde uma paixão delirante por Sookie. Quando o vampiro chega à cidade, o ciúme desperta. Os dois disputam o interesse de Sookie, mas Bill rapidamente ganha a moça e ela entrega a ele a sua virgindade, numa cena de amor vampiresca. Sam porém, não tem tempo para ficar triste, pois ele esconde um segredo: é um Shapeshifter, ou seja: consegue transformar-se num qualquer ser vivo, desde que possua a sua "impressão genética". Lafayette é ambicioso e, à parte de ser cozinheiro, conduz um negócio bastante rentável e nada legal de distribuição de drogas, entre as quais, a muito procura "V". Trata-se de sangue de vampiro, cujo poder regenerador é quase desconhecido para os humanos. Porém, uma simples gota deste sangue fá-los alucinar melhor que qualquer droga até então tomada. É por isso que alguns humanos caçam os vampiros e é assim que Sookie se aproxima de Bill, ao salvá-lo de um casal que o aprisionou com correntes de prata (sim, aqui a prata imobiliza os vampiros tal como a Kriptonite faz com o super-homem). A moça é depois espancada brutalmente, e só sobrevive por beber o sangue de Bill. Após uma crítica negativa, Jason teme não ser muito bom na cama e decide experimentar "V", o que o conduz a uma erecção preocupante. Acaba por ter de levar com uma agulha pelo "coiso" adentro... duas vezes! O que não impede o rapaz de voltar a "coisar" algumas horas depois, com uma mulher que se atira a ele no bar. Jason fica agarrado e dependente, o que o leva a raptar o vampiro com quem Lafayette troca favores sexuais em troca do sangue.
.Esta é uma série muito interessante de acompanhar, cuja segunda época termina com Bill a ser raptado após umas mãos com luvas lhe colocarem uma corrente de prata no pescoço. Eu aposto que foi Eric, o vampiro rival que também quer Sookie... é que este armou uma armadilha à moça e fê-la tomar o seu sangue, ficando assim intelectualmente ligado à rapariga. Bill tinha acabado de pedir Sookie em casamento e esta ia aceitar quando... só Eric podia sentir o que se estava a passar, saber o paradeiro dos dois e agir com tamanha rapidez! Ele é um vampiro bem mais velho que Bill, com 1000 anos, e muito mais forte. Além disso, é o sherife da zona, pois os vampiros também têm uma hierarquia pela qual se regem.
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Interessante foi saber que o casal de actores que faz de Bill e Sookie "juntaram-se" na vida real. Hum... será que vai durar? Uma coisa há que destacar nesta série, que, é tão boa, que praticamente não notamos que está cheia de sexo, cenas atrás de cenas. Toda a segunda temporada é sobre uma deusa que obriga as pessoas a "coisar". Em True Blood, todos os rapazes são sarados. Todos mesmo. Muitos músculos e estômagos cheios de abdominais. As mulheres não ficam atrás na extrema magreza. Mesmo o rapaz mais "cheinho", o super querido Hoytte, rapaz virgem que aguarda uma menina meiga, parece perder umas curvinhas subitamente, quando encontra o amor junto a Jessica, uma menina virgem de 17 anos que Bill é forçado a tornar vampira como castigo por ter assassinado um dos seus.
Esta é uma história muito interessante para contar, que "recicla" um pouco os poderes dos vampiros, mas não de forma muito progressista. Aqui, um vampiro não tem qualquer poder telepático e não consegue ler a mente das pessoas. Por essa razão, Sookie torna-se preciosa entre a espécie. Eles vivem escondidos durante o dia, porque a luz do sol queima-os lentamente. Não deixa de ser lamentável o facto de, após anos de evolução, os vampiros só conseguiram inventar sangue sintético e falharam em qualquer espécie de protector solar ou veículo anti-raios solares para poderem se deslocar de dia... têm assim a sua existência muito limitada. São imunes a cruzes, podem entrar em igrejas, mas têm de ser convidados a entrar numa casa pelo dono da mesma. Pelo que percebi, não comem alimentos para humanos, nem para fingir! São frios, pálidos, e alguns perderam a capacidade de sentir emoções humanas. Porém nenhum, por mais morto que esteja, deixa de sentir prazer no sexo!
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