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Casa Segredos - novela DIOGO


Cada vez mais embonecado, o pai da Fanny (também conhecido por sr. Fernando) cumpriu a ameaça que fez em directo no programa “Casa dos Segredos” há duas semanas e voltou a marcar presença de “pedra e cal” na gala de Domingo da Casa dos Segredos. Enfatizo “cada vez mais embonecado” porque me parece uma pessoa vaidosa que está, de certa forma, a aproveitar-se do protagonismo para se mostrar e satisfazer a vaidade própria. Em vez de ficar na Suíça ao lado da esposa e da filha menor, abalou-se para cá para se prestar a estas figuras. Já disse que identifico nele muitas atitudes que também vejo na filha, e se o segredo desta é ser uma pessoa vaidosa, consumidora compulsiva, deve seguir o exemplo de alguém, do progenitor. Mas isso agora não interessa nada, como costuma dizer a «outra».
Ao dizer «outra» refiro-me à Teresa Guilherme, que deve ter algum trauma com pessoas boazinhas de mais, pois já percebi que as trata como se fossem falsas. Não gostei de a ouvir dizer, no extra de segunda-feira passada, que o Diogo estava a tirar umas lasquinhas. “Ouvi dizer”, diz ela, ajudando assim a difamar o rapaz que nem jogador é. Mas isso passou, porque é um comentário. Embora tivesse achado no momento que Diogo não merecia ver assim a sua vida enxovalhada em praça pública, por pessoas que já deviam saber melhor porque já se viram nesse “caldeirão”!
Há o “ouvi dizer” e o “vejo e escuto”. A diferença entre um e outro é como daqui à lua! Ouvi dizer que o Diogo tem outra namorada (nada de provas). Ouvi dizer que o Diogo abandonou a casa dos “sogros” sem aviso (nada de provas). Ouvi dizer isto ou aquilo (nada de nada a fundamentar o que for)… mas que raio! Mas vejo e escuto o que a Fanny FAZ
e DIZ ao Mota todos os dias e noites, desde que pisou naquela casa!
Mas porquê, digam-me lá porquê têm tanto interesse em manchar a imagem do namorado da Fanny, que mais não é que uma pessoa que tentou manter-se do lado de fora deste enredo e só não ficou porque o foram chamar para se pronunciar sobre o que estava a ver na TV? O «pai da Fanny» é quem levou o «noivo da Fanny» para o programa numa altura em que todos duvidavam do amor dela e o incentivou a fazer o pedido de casamento. Pedido esse que não foi aceite de imediato e sem hesitações, mas após umas risadas e uma tentativa de se fazer de surda – convém frisar.
E agora percebo em Teresa Guilherme aquela antipatia pelo João Mota e pelo Diogo, que suspeito serem dois indivíduos com muita coisa em comum no que respeita ao carácter e aos princípios. Por apanhar o Mota a pensar em nomeações em voz alta, Teresa Guilherme fez dele o “vilão das nomeações”, apelidando-o de «mafioso». Mas desde quando isso faz de um concorrente pior pessoa do que se mostra? Eu percebi este calculismo de João Mota logo no início, mas não é por isso que deixo de ver a sinceridade e a coerência no seu comportamento. Mota está a “usar a Fanny para se esquivar a nomeações!” - frisa a Teresa Guilherme durante a conversa no confessionário e também depois! Por amor de Deus! Uma pessoa já não pode ser genuína que é falsa e dissimulada, é isso? Estão a esquecer-se que o Mota tinha a simpatia da maioria das raparigas da casa e por causa da aproximação obsessiva e doentia de Fanny este, ainda agora após 52 dias de permanência na casa, não pode sequer cruzar o olhar com outro elemento do sexo feminino, porque Fanny tem um faniquito?? Se fosse, de facto, interesseiro e a amizade de Fanny só lhe interessa para manipular as nomeações, o rapaz teria ficado amigo da Daniela P., que depressa se declarou, e das outras raparigas que lhe acharam graça. Eram a maioria! Mas ele vai ter com ela quando a vê amuada, preocupa-se com ela e tem andado a perguntar-lhe do Diogo, para que esta se lembre dele!
Depois temos uma Cátia, uma excelente jogadora, que não tem inteligência cultural mas esperteza não lhe falta! Nomeia o Marco e o Carlos, tendo dito antes que não o ia fazer. É apanhada a “ocultar” a verdade mas, por ter graça, não cai em desgraça? E aqueles que não vivem da gracinha e procuram a rectidão, são falsos, é isso que entendo da avaliação de carácter que Teresa Guilherme faz de pessoas como João Mota, Diogo e João J?
Teresa entrevista Diogo ao telefone mas mal deixa o rapaz falar. Ele ia explicar que não saiu da casa do “sogro” sem se despedir, mas ela não deixa! Eu, cá para mim, acho que nunca o deixaram sublinhar esta questão. Não lhe deram o tempo de antena que os pais da Fanny «consumiram» para espalhar este boato, até agora muito prometido, mas sempre infundado. Para os pais da Fanny, durante mais de dois anos Diogo foi “um bom rapaz”, mas no instante em que se recusou a continuar a viver a farsa, os pais abalaram-se para Portugal, directos para o estúdio da Venda do Pinheiro, com “uma bomba”, de quem ninguém tinha ouvido falar. Mas a “bomba” foi denegrir a imagem de Diogo. Porque este não se tinha manifestado nem ia se manifestar. A última vez que o tinha feito, por telefone, continuou a defender a imagem de Fanny, mesmo deixando transparecer que algo o incomodava. Nessa noite Teresa Guilherme prometeu que ia conversar com ele assim que chegasse a casa, pelo Facebook. Será que cumpriu? Sempre tive curiosidade em saber.
O “pecado” que Diogo cometeu, pelo qual está a ser crucificado, é o de se recusar a ficar a viver na Suiça e dormir no quarto de parede vermelha com o desenho a preto de um castelo com palavras de amor de sua Fanny, tendo por baixo o televisor a mostrar as imagens desta na cama com outro homem. Crucifiquem-no, vá lá!
Bolas! Mas ninguém compreende uma situação tão clara quanto esta??!
Ninguém tem sentimentos?
Isto está a dar-me a volta ao estômago. Será que estamos assim tão mal de valores nesta sociedade? Que o que é não é, que o bom deve ser vilão, o pecador não é censurado mas o inocente é??
Para piorar a situação, Teresa Guilherme dá voz à má língua ao realçar o comentário de uma menina que está na escuridão oculta da plateia a chamar Diogo de “falso e aproveitador” quando este está ao telefone. É demais! Depois é uma ex-concorrente que se manifesta, porque Diogo desabafa que se sente um concorrente (e tem legitimidade, ou não?). A outra, que nem lembro o nome, protesta indignada: “E nós somos os figurantes”. Teresa Guilherme não deixa escapar mais uma afirmação sarcástica e nada abonatória a Diogo. Esta ex-concorrente abandonou a casa por desejo próprio! Porque lhe faltaram os cigarros! Agora aborrece-lhe a ideia de partilhar o protagonismo (que nunca teve)? Por favor!
O «pai da Fanny», também conhecido por sr. Diogo, ups! Digo, sr. Fernando (é conhecido por ser algo à Fanny, não vejo porquê acusar o outro de se aproveitar de algo que não controla) mostra a quem a filha puxa no temperamento e sai do estúdio que nem uma besta a protestar. Ridículo. Já há duas semanas tinha achado a afirmação dele exagerada “venho cá todos os Domingos e fico lá fora no carro se for preciso para o Diogo não aparecer”. – algo assim no conteúdo. Mas ele é que manda na produção? - pensei eu de imediato.
Pelos vistos manda.
A pesar da patética tentativa da apresentadora em o “absolver” das palavras que, supostamente, disse numa revista – que ele nega, não me atirem areia para os olhos, porque se ele as disse ou não na revista pouco importa, uma vez que o disse na gala! Eu ouvi e vi. Negar para quê? Quando ouvi Teresa G. ir para intervalo a dizer que “tinha autorização do sr. fernando” para falar ao telefone com Diogo, logo exclamei: mas ele é que manda nisto??
Acho que estão a ser por demais condescendentes com o pai da Fanny e muito cruéis com Diogo. Este apenas defendeu-se do que o chamaram em directo com o adjectivo “bonito/a”. Alguém percebeu?? A uma provocação, uma resposta simpática. Coincidência ou não, foi bom ele recorrer ao “truque” da Teresa Guilherme e pedir à Teresa Concorrente para contar como ele é chamado na rua. Ele não é apenas o noivo da Fanny”. Ele é “Diogo, o corno”!
Por favor, digam-me lá, e provem, o que é que este rapaz fez de mal. Porque eu não encontro nada.
Ele não se aproveita da fama para se lançar, isso é mentira. Até pode aceitar convites por causa disso, porque é algo natural. Nisso a Teresa Guilherme, logo de início, disse e bem. As pessoas com um mínimo de entendimento no assunto sabem que estas coisas derivam do protagonismo que o próprio programa origina. Discotecas, bares, lojas etc, todas procuram lucrar com aparições de alguém que esteja a ser muito falado em televisão. Os convites surgem porque quem convida sai a ganhar, não quer dizer que a pessoa foi quem foi atrás, numa atitude fria e calculista que visa o aproveitamento pessoal. Mas aí também entendo: se o rapaz é DJ, com carreira activa, que pretende explorar e tem de levar com esta de «ser corno», porquê deveria armar-se em Rapuzel e ficar fechado em casa a sentir o peso da testa, quando o melhor remédio é trabalhar para esquecer as mágoas? Ainda por cima naquilo que mais gosta e quer fazer carreira? Olhem só a escolha: ficar em casa a ouvir as difamações do ex-sogro, a ser chamado de falso, interesseiro, corno, aproveitador ou ir trabalhar naquilo que gosta? Ainda por cima com o apoio de um manager, rodeado de pessoas que querem passar um bom bocado com a sua música…
Neste programa nada me tem afligido mais do que esta “novela” do Diogo. Já aqui tinha dito que estes programas são importantes na medida em que se aprende algo muito revelador sobre a interpretação que a sociedade faz das situações. Disse-o aquando o CS1 e, nessa ocasião, acabei por ficar satisfeita por ver que afinal, as pessoas falsas que andavam a fazer jogos sujos e se mantiveram na casa até o final, foram os primeiros a ser expulsos pelos portugueses. Se o desfecho tivesse sido outro teria ficado seriamente preocupada com o futuro deste país.
Apenas uma coisa não foi bem como gostaria: a escolha do vencedor. Como se sabe, na primeira edição venceu António. Eu teria preferido a Ana Isabel. Mas esta concorrente tinha tantos ex-concorrentes inexplicavelmente contra ela, que o que todos pretendiam não era a vitória de António, ou de outro qualquer: o objectivo do jogo passou a ser outro: o de derrotar a Ana Isabel. O final foi claramente esse.
Agora, nesta edição, andam a dizer que gostariam de ver uma mulher a ganhar, ou alguém que fosse frontal. Mas que se é para ganhar “outro pastor” ou o “coitadinho”, então perde a graça. E eu pergunto: porquê então não deram a vitória a Ana Isabel? Ela personificava TUDO o que agora dizem querer ver vencer. E uma coisa garanto: António NÃO É nem nunca foi o «pastor coitadinho». Se bem se lembram, ele andava atrás das mulheres de uma forma pouco eficaz, mostrava ser possessivo com a «sua» Jade e tinha muito mau perder. Foi incorrecto algumas vezes. E agora temos o João J., cuja prestação estou a gostar. Ainda não o ouvi a dizer nada de mal. A meu ver, este sim, é um verdadeiro «pastor», no sentido em que utilizo o adjectivo para descrever alguém simples, humilde e com uma postura correcta, que apregoa a união entre as pessoas e o bem estar. JJ cumpre, António não! Portanto, não venham agora dizer que querem ver vencedor o que já tiveram e recusaram e não mais querem ver os “Zés Marias” dos programas, porque muitos deles não eram Zés… este JJ, que na casa chamam de Zé, é um Zé. Mas um muito sexy!

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